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Sem dúvidas, é bem menor do que o 4 de Setembro. Mas, abra o caderno cultural de SP, RJ, BH, Curitiba e você vai ver que o grosso dos espetáculos (mesmo de artistas de renoma) se concentra em teatros de pequeno porte, como a sala B do Alfa, em SP, ou o Teatro Riachuelo, no Rio, ou de médio porte, como o próprio 4 de Setembro. Qualquer empreendimento nesse sentido é sempre bem-vindo, ainda mais construído pela iniciativa privada (mesmo que com subsídios estatais, como você sublinhou, mas não vejo problema quando esses subsídios são revertidos para o bem-estar da população, como nesse caso). Não tenho nenhum pejo de dizer que é, sim, um presente para uma cidade tão carente de espaços culturais de boa estrutura, não há porque desmerecer.
Quanto a teatros maiores, o Centro de Convenções teria um auditório para 1200 pessoas sentadas. Não seria uma arena nem rivalizaria com os maiores do Nordeste, mas já seria um grande ganho, um teatro de grande porte sim, apesar de todos os pesares do prédio em si. O problema aí é de gestão, nosso amado governador se arrasta com esta obra - que não é nenhum portento arquitetônico ou de engenharia, longe disso - faz mais de 10 anos. Com este teatro, o do SESC, o cine-teatro da Assembléia, o Palácio da Música, o 4 de Setembro e o Theresina Hall, seguramente iriam faltar eram atrações de porte para mantê-los sempre ativos o mês inteiro; o que faltaria seria massa crítica, produtores e relevância para trazer os grandes espetáculos, espaços não faltariam. Ficaríamos bem servidos, ainda que nossa estrutura ficasse a dever em relação a outras capitais do mesmo porte. A Riachuelo é potiguar; faltam-nos empresas privadas locais de grande porte com cacife para fazer um investimento desses, ainda mais em um momento de retração da economia como o atual.
Quanto a teatros maiores, o Centro de Convenções teria um auditório para 1200 pessoas sentadas. Não seria uma arena nem rivalizaria com os maiores do Nordeste, mas já seria um grande ganho, um teatro de grande porte sim, apesar de todos os pesares do prédio em si. O problema aí é de gestão, nosso amado governador se arrasta com esta obra - que não é nenhum portento arquitetônico ou de engenharia, longe disso - faz mais de 10 anos. Com este teatro, o do SESC, o cine-teatro da Assembléia, o Palácio da Música, o 4 de Setembro e o Theresina Hall, seguramente iriam faltar eram atrações de porte para mantê-los sempre ativos o mês inteiro; o que faltaria seria massa crítica, produtores e relevância para trazer os grandes espetáculos, espaços não faltariam. Ficaríamos bem servidos, ainda que nossa estrutura ficasse a dever em relação a outras capitais do mesmo porte. A Riachuelo é potiguar; faltam-nos empresas privadas locais de grande porte com cacife para fazer um investimento desses, ainda mais em um momento de retração da economia como o atual.
Com relação a teatros, um exemplo no nordeste é o Teatro Riachuelo, empreendimento privado, localizado dentro de um shopping em Natal-RN. Foi construído em 2010, têm capacidade de 1.500 pessoas sentada e 3.800 em teatro de arena. Natal com esse teatro recebe grandes espetáculos e os mais variados shows. Era um empreendimento desses que Teresina merecia, não temos praias, nem atrações turísticas. Nossa vocação é serviços, é uma grande casa de espetáculos, como essa de Natal, colocaria Teresina na rota dos grandes shows e espetáculos, com muito conforto para o público. Com essa obra o Sesc decepcionou muito, essa obra está muito aquém das nossas necessidades. Perdemos uma grande oportunidade de ter um excelente teatro. Esse é o pensamento dos nossos gestores, pensamento muito pequeno, muito triste.