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A Rua de Santa Catarina é um arruamento situado nas freguesias de Santo Ildefonso e Bonfim da cidade do Porto, em Portugal. É a artéria mais comercial da Baixa do Porto, estando grande parte dela hoje vedada ao trânsito automóvel e reservada apenas a peões.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rua_de_Santa_Catarina
Em 1662 havia em Fradelos[2] uma quinta onde se encontrava uma capela da invocação de Catarina de Alexandria[3] ligada por um caminho à Porta de Cima de Vila[4] da Muralha Fernandina. Em 1748, num documento da Misericórdia, este caminho já aparece identificado como Rua Nova de Santa Catarina, com o seu alinhamento corrigido em 1771.
Por iniciativa de João de Almada e Melo de 1784, a rua foi prolongada até à Alameda da Aguardente, hoje Praça do Marquês de Pombal. A este prolongamento se deu o nome de Rua Bela da Princesa.
Grande parte dos terrenos a poente da rua, nomeadamente onde mais tarde foi erguido o Grande Hotel do Porto, na primeira metade do século XIX eram quintas e terrenos lavradios pertencentes à grande empresária D. Antónia Adelaide Ferreira, a Ferreirinha do vinho do Porto.
Em 1896, Aurélio Paz dos Reis realizou nesta rua aquele que é considerado o primeiro filme do cinema português, a Saída do Pessoal Operário da Fábrica Confiança.[5]
A Rua de Santa Catarina alberga hoje lojas de vestuário, miudezas, sapatarias, o centro comercial Via Catarina e numerosos vendedores de rua, menos ou mais legais. A primeira loja da Zara fora de Espanha abriu nesta rua, em 1988.
Pontos de interesse
Fachadas Arte Nova da Livraria Latina e da antiga Ourivesaria Reis & Filhos, localizadas à entrada da rua vindo da Praça da Batalha, à direita e à esquerda, respetivamente.
Galerias Palladium, no cruzamento com a Rua de Passos Manuel, projeto do arquiteto Marques da Silva, construído em 1914 para os Armazéns Nascimento, hoje alberga diversos estabelecimentos comerciais como a Fnac e a C&A.
Café Majestic, inaugurado em 1921 e hoje reconhecido como "de interesse público", foi o local de reunião da fina-flor da intelectualidade portuense, nomeadamente de Leonardo Coimbra e seus discípulos, e é hoje um dos principais pontos turísticos da rua.
Salão de Chá Império, muito perto do Majestic, outro estabelecimento histórico que abriu as suas portas em 1944.
Grande Hotel do Porto, inaugurado em 1880, é um dos hotéis de maior prestígio da cidade. Eça de Queirós era hóspede frequente deste hotel e aqui faleceu Teresa Cristina, a última imperatriz do Brasil, em 1889. Nele esteve também preso o primeiro-ministro Afonso Costa, em dezembro de 1917, aquando do golpe de estado de Sidónio Pais.
Via Catarina, centro comercial do grupo Sonae, inaugurado em 1996 após uma das maiores intervenções urbanísticas da zona, conservando a fachada da antiga sede do jornal portuense O Primeiro de Janeiro.
Capela de Santa Catarina ou das Almas, na esquina com a Rua de Fernandes Tomás, construída nos inícios do século XVIII.
Rua Santa Catarina by Vítor Ribeiro, on Flickr
Rua de Santa Catarina by Vítor Ribeiro, on Flickr
Porto, 27 Jun (Lusa) - Um prédio ruiu hoje no centro do Porto, na rua de Santa Catarina, na sequência de uma explosão, mas as autoridades desconhecem se há vítimas mortais.
Segundo fonte dos bombeiros voluntários do Porto contactada pela Agência Lusa, a derrocada deu-se no nº 957 da Rua de Santa Catarina, um edifício habitado.
Seguiram para o local várias corporações de bombeiros e ambulâncias, acrescentou.
"Os bombeiros admitem que possa ter sido uma explosão provocada por uma rotura de gás ou num cilindro eléctrico. É um prédio habitado, mas ainda não se sabe se haverá pessoas nos escombros", afirmou Rui Sá, vereador da Câmara Municipal do Porto.
Segundo o vereador da Câmara do Porto, que se encontra no local - onde o presidente da autarquia, Rui Rio, chegou cerca das 21:45 -, "a primeira preocupação é ver se há vítimas", sendo que "ainda não há condições para os bombeiros entrarem no prédio, uma vez que a cobertura do edifício ainda não caiu e está em perigo de queda".
"Havia uma mercearia no rés-do-chão e admite-se também a hipótese de ter sido uma botija de gás que rebentou e provocou o rebentamento de outras que estariam armazenadas", disse Rui Sá.
Além da queda do prédio, a explosão, que não provocou qualquer incêndio, partiu vidros em montras a mais de 100 metros de distância e levou a polícia a encerrar o trânsito na Rua Gonçalo Cristóvão, Rua Sá da Bandeira e Rua de Santa Catarina.
Junto aos escombros está uma ambulância de intervenção em catástrofe, pertencente ao Instituto nacional de Emergência Médica (INEM), cujos operacionais no local começaram, pelas 22:10, a montar uma tenda.
Para já, não há igualmente indicações de que os prédios adjacentes ao que ruiu possam ceder.
fonte:RTP

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rua_de_Santa_Catarina
Em 1662 havia em Fradelos[2] uma quinta onde se encontrava uma capela da invocação de Catarina de Alexandria[3] ligada por um caminho à Porta de Cima de Vila[4] da Muralha Fernandina. Em 1748, num documento da Misericórdia, este caminho já aparece identificado como Rua Nova de Santa Catarina, com o seu alinhamento corrigido em 1771.
Por iniciativa de João de Almada e Melo de 1784, a rua foi prolongada até à Alameda da Aguardente, hoje Praça do Marquês de Pombal. A este prolongamento se deu o nome de Rua Bela da Princesa.
Grande parte dos terrenos a poente da rua, nomeadamente onde mais tarde foi erguido o Grande Hotel do Porto, na primeira metade do século XIX eram quintas e terrenos lavradios pertencentes à grande empresária D. Antónia Adelaide Ferreira, a Ferreirinha do vinho do Porto.
Em 1896, Aurélio Paz dos Reis realizou nesta rua aquele que é considerado o primeiro filme do cinema português, a Saída do Pessoal Operário da Fábrica Confiança.[5]
A Rua de Santa Catarina alberga hoje lojas de vestuário, miudezas, sapatarias, o centro comercial Via Catarina e numerosos vendedores de rua, menos ou mais legais. A primeira loja da Zara fora de Espanha abriu nesta rua, em 1988.
Pontos de interesse
Fachadas Arte Nova da Livraria Latina e da antiga Ourivesaria Reis & Filhos, localizadas à entrada da rua vindo da Praça da Batalha, à direita e à esquerda, respetivamente.
Galerias Palladium, no cruzamento com a Rua de Passos Manuel, projeto do arquiteto Marques da Silva, construído em 1914 para os Armazéns Nascimento, hoje alberga diversos estabelecimentos comerciais como a Fnac e a C&A.
Café Majestic, inaugurado em 1921 e hoje reconhecido como "de interesse público", foi o local de reunião da fina-flor da intelectualidade portuense, nomeadamente de Leonardo Coimbra e seus discípulos, e é hoje um dos principais pontos turísticos da rua.
Salão de Chá Império, muito perto do Majestic, outro estabelecimento histórico que abriu as suas portas em 1944.
Grande Hotel do Porto, inaugurado em 1880, é um dos hotéis de maior prestígio da cidade. Eça de Queirós era hóspede frequente deste hotel e aqui faleceu Teresa Cristina, a última imperatriz do Brasil, em 1889. Nele esteve também preso o primeiro-ministro Afonso Costa, em dezembro de 1917, aquando do golpe de estado de Sidónio Pais.
Via Catarina, centro comercial do grupo Sonae, inaugurado em 1996 após uma das maiores intervenções urbanísticas da zona, conservando a fachada da antiga sede do jornal portuense O Primeiro de Janeiro.
Capela de Santa Catarina ou das Almas, na esquina com a Rua de Fernandes Tomás, construída nos inícios do século XVIII.


Porto, 27 Jun (Lusa) - Um prédio ruiu hoje no centro do Porto, na rua de Santa Catarina, na sequência de uma explosão, mas as autoridades desconhecem se há vítimas mortais.
Segundo fonte dos bombeiros voluntários do Porto contactada pela Agência Lusa, a derrocada deu-se no nº 957 da Rua de Santa Catarina, um edifício habitado.
Seguiram para o local várias corporações de bombeiros e ambulâncias, acrescentou.
"Os bombeiros admitem que possa ter sido uma explosão provocada por uma rotura de gás ou num cilindro eléctrico. É um prédio habitado, mas ainda não se sabe se haverá pessoas nos escombros", afirmou Rui Sá, vereador da Câmara Municipal do Porto.
Segundo o vereador da Câmara do Porto, que se encontra no local - onde o presidente da autarquia, Rui Rio, chegou cerca das 21:45 -, "a primeira preocupação é ver se há vítimas", sendo que "ainda não há condições para os bombeiros entrarem no prédio, uma vez que a cobertura do edifício ainda não caiu e está em perigo de queda".
"Havia uma mercearia no rés-do-chão e admite-se também a hipótese de ter sido uma botija de gás que rebentou e provocou o rebentamento de outras que estariam armazenadas", disse Rui Sá.
Além da queda do prédio, a explosão, que não provocou qualquer incêndio, partiu vidros em montras a mais de 100 metros de distância e levou a polícia a encerrar o trânsito na Rua Gonçalo Cristóvão, Rua Sá da Bandeira e Rua de Santa Catarina.
Junto aos escombros está uma ambulância de intervenção em catástrofe, pertencente ao Instituto nacional de Emergência Médica (INEM), cujos operacionais no local começaram, pelas 22:10, a montar uma tenda.
Para já, não há igualmente indicações de que os prédios adjacentes ao que ruiu possam ceder.


fonte:RTP