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Preço do aluguel comercial de edifícios classe A em São Paulo é o maior do País

3650 Views 25 Replies 9 Participants Last post by  Mantronix
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Preço do aluguel comercial de edifícios classe A em São Paulo é o maior do País

SÃO PAULO - O preço médio do aluguel comercial dos imóveis classe A na cidade de São Paulo fechou o primeiro trimestre em R$ 123,7 por metro quadrado. Segundo levantamento realizado pela consultoria Cushman & Wakefield, trata-se do maior valor registrado no País.

Na comparação com os primeiros três meses do ano passado, houve um crescimento de 33,9% nos preços.

Ao analisar as regiões, a Faria Lima, Itaim e Vila Olímpia são as mais valorizadas de São Paulo. Nestes locais, o preço médio ficou em R$ 176,5, R$ 165,8 e R$ 133,2 por metro quadrado, respectivamente.

Sobre a taxa de vacância (relação entre o volume de imóveis disponíveis e o volume total existente), a pesquisa indica que ficou em 11,7%. A alta pode ser explicada ao novo estoque entregue principalmente nos três primeiros meses do ano.

Rio de Janeiro

O estudo indicou também o mercado de imóveis comerciais de alto padrão na cidade do Rio de Janeiro. No primeiro trimestre deste ano, a taxa de vacância fechou em 6,3%, baixa de 0,3 ponto percentual, em relação ao mesmo período de 2011.

O preço médio da locação também recuou 7,7%, chegando a R$ 120,7 por metro quadrado. A queda de deve ao preço pedido médio praticado nos edifícios de alto padrão recentemente entregues na região da Barra da Tijuca, que é inferior à maioria das regiões.

Por região, as mais valorizadas continuam sendo a Zona Sul, Orla e Centro, cujas médias fecharam em R$ 203,3, R$ 181,4 e R$ 126,7/m², cada um. respectivamente. Na Barra da Tijuca, o preço médio é de R$ 98,2/m², enquanto na Cidade Nova é de R$ 90 por metro quadrado.
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Brasil

No geral, a maioria das cidades pesquisadas registrou crescimento nos preços pedidos de locação no primeiro trimestre do ano. As maiores variações anuais foram observadas em Curitiba (39,9%), Brasília (33%) e Vitória (19,1%), cujas médias fecharam respectivamente em R$ 55, R$107 e R$ 53,8/m², respectivamente.

Com os resultados apresentados, a consultoria acredita que 2012 será mais um ano promissor para o mercado de escritórios de alto padrão no País.

A atividade construtiva permanece em expansão; devendo duplicar o volume do novo estoque entregue em 2011; objetivando atender adequadamente à demanda não somente nos tradicionais mercados de São Paulo e Rio de Janeiro, como também nas demais capitais do país”, conclui o estudo.



Fonte: InfoMoney
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Interessante observar que no Rio há uma variação de preços maior, de um lugar para o outro...
O preço médio é mais caro em SP, mas impressionante como isoladamente o preço de aluguel de m² mais caro do Rio consegue ser muito superior ao de SP

Que venham logo as novas torres do Porto para baratear isso aí, esse preço alto espanta muita gente.
Que bom que a oferta na Barra está reduzindo o preço do aluguel comercial de alto padrão no Rio.

Ainda assim, o valor médio mais alto do país continua sendo na zona sul da cidade: R$ 203,3/m2, contra R$ 176,50 na região da Faria Lima.
acho que nao por muito tempo, mesmo a oferta aqui em SP ser muito superior ao Rio e demanda tambem!
Impressionante!! por mais que se faça inumeros edificios comerciais em SP, e mesmo assim, não dá conta a demanda de tanta empresa multinacional e de outros estados que todos os anos abrem ou mudam sua sede para SP!
^^

Esse é um dos mistérios que geralmente quando tocamos no assunto, SEMPRE acaba virando city X city, SP x RJ, infelizmente.

Mas é muito intrigante ver a diferença monstruosa de lançamentos de edifícios comerciais de padrão internacional (o tal triple A) surgindo em SP e muito pouco aparecendo no Rio. Somente no subfórum de projetos aqui mesmo no SSC a diferença é quase um abismo de tão gritante.
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^^ A grande diferença são as restrições que o Rio tem em relação a SP... Enquanto no Rio o Centro é a zona valorizada (sem grandes terrenos para implantação de novos grandes empreendimentos). Outra zona valorizada é a Zona Sul (Botafogo e Leblon), mas como são bairros residenciais existe pouca vontade em se fazer comerciais e os gabaritos são ridiculamente (ou graças a Deus limitados) e no caso do Leblon é gritante só o preço e raridade de terrenos... O Rio tem a Barra, mas é pouco atrativa para empresas, deslocamentos e etc... Existem grandes empresas com sede na Barra (Shell, TIM, Amil, Multiplan, Michelin, White Martin, Esso...), mas a grande maioria das gigantes preferem ficar no Centro da Cidade, é comum ver uma grande multinacional sediada em um edifício ultrapassado (Vale, Petrobras, Sulamérica - mudou-se a pouco tempo e etc), coisa que jamais acontece em SP... Em SP existe uma maior liberdade na construção... Essa liberdade também se traduz numa maior dispersão, que é boa e má... em relação a fluxos é boa em relação a manutenção de bairros é má (vide o que ocorre com o Centro de SP)... O futuro para um crescimento natural do Centro do Rio (que ainda é o Centro da Cidade) é a Zona Portuária, que inclusive tem uma maior a vontade com gabaritos... O Rio tem uma demanda reprimida e é só ver as taxas de ocupação e comparar com SP...
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^^ A grande diferença são as restrições que o Rio tem em relação a SP... Enquanto no Rio o Centro é a zona valorizada (sem grandes terrenos para implantação de novos grandes empreendimentos). Outra zona valorizada é a Zona Sul (Botafogo e Leblon), mas como são bairros residenciais existe pouca vontade em se fazer comerciais e os gabaritos são ridiculamente (ou graças a Deus limitados) e no caso do Leblon é gritante só o preço e raridade de terrenos... O Rio tem a Barra, mas é pouco atrativa para empresas, deslocamentos e etc... Existem grandes empresas com sede na Barra (Shell, TIM, Amil, Multiplan, Michelin, White Martin, Esso...), mas a grande maioria das gigantes preferem ficar no Centro da Cidade, é comum ver uma grande multinacional sediada em um edifício ultrapassado (Vale, Petrobras, Sulamérica - mudou-se a pouco tempo e etc), coisa que jamais acontece em SP... Em SP existe uma maior liberdade na construção... Essa liberdade também se traduz numa maior dispersão, que é boa e má... em relação a fluxos é boa em relação a manutenção de bairros é má (vide o que ocorre com o Centro de SP)... O futuro para um crescimento natural do Centro do Rio (que ainda é o Centro da Cidade) é a Zona Portuária, que inclusive tem uma maior a vontade com gabaritos... O Rio tem uma demanda reprimida e é só ver as taxas de ocupação e comparar com SP...
Faz sentido. Mas Zeh, sobre a Barra Será que o argumento da distância justifica a falta de interesse?

Alphaville aqui na Grande SP, está a 23 km de distância de SP, não tem transporte público decente que leve as pessoas para lá e mesmo assim converteu-se no segundo polo de investimento imobiliário comercial de alto padrão, só perdendo para a capital. Ou seja, criaram Alphaville justamente por ser distante capital, mas não muito.
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Que notícia surpreendente!!! Sempre pensei q fosse mais caro na Raposa Serra do Sol... [ironic mode]
Faz sentido. Mas Zeh, sobre a Barra Será que o argumento da distância justifica a falta de interesse?

Alphaville aqui na Grande SP, está a 23 km de distância de SP, não tem transporte público decente que leve as pessoas para lá e mesmo assim converteu-se no segundo polo de investimento imobiliário comercial de alto padrão, só perdendo para a capital. Ou seja, criaram Alphaville justamente por ser distante capital, mas não muito.
Bem, na Barra está o grosso da construção de comerciais do Rio, entretanto a taxa de vacância e os valores são mais baixos que no Centro/Zona Sul... A Barra, ainda é um "lugar difícil" de chegar... E existe sim uma resistência de empresas em se manterem nas suas sedes caquéticas, mas no Centro... Não sei te explicar a lógica, mas isso é muito comum... Já houve empresa que foi para a Barra e retornou para o Centro...
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Bem, na Barra está o grosso da construção de comerciais do Rio, entretanto a taxa de vacância e os valores são mais baixos que no Centro/Zona Sul... A Barra, ainda é um "lugar difícil" de chegar... E existe sim uma resistência de empresas em se manterem nas suas sedes caquéticas, mas no Centro... Não sei te explicar a lógica, mas isso é muito comum... Já houve empresa que foi para a Barra e retornou para o Centro...
Bom, como SP não tem mais um centro decente e homogêneo, pois até a Votorantim que resistia até as últimas consequências permanecer lá, cedeu e foi embora, é mais fácil a especulação imobiliária eleger novas rotas e realmente, ao contrário do Rio, aqui picota-se qualquer bairro residencial para fazer um mini CBD, de acordo com interesses dos donos da grana em construção + políticos interessados em enriquecer rápido.

Na outra discussão sobre o mesmo assunto, falava-se muito do retrofit de prédios no centro Rio e quando estive aí recentemente vi muito disso rolando em vários lugares, o que ratifica o interesse das empresas em permanecer no centro da cidade.

De qualquer forma me espanta ver muito pouco do boom imobiliário comercial carioca ser até mesmo postado aqui no SSC.
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^^ Eu entendo, o volume em SP é gigantesco... É até hoje a cidade mais atraente para negócios (mesmo que a cada semana surja uma novo noticia sobre a cidade x ou y), mas hoje em dia acontece um "pois"... Antes as multis tinham como único e exclusivo destino SP, hoje em dia algumas cidades brasileiras como o Rio e BH despertam algum interesse de multis... Apesar da grande discussão provocada por alguns egos inflados sobre a sede do Google Brasil ser em SP ou BH, o que aqui interessa é que em BH está o que se pode chamar "cérebro" da empresa no Brasil e uns 10 anos atrás esta divisão seria impossível... O mesmo ocorre com Microsoft e Cisco, ambas possuem sede em SP, mas estão criando centros de pesquisa no Rio, o que no caso da Cisco acarreta na mudança de sede de uma cidade para outra... O Rio perdeu a sede das maiores empresas do país, mas o movimento "de volta para casa" começou... A Andrade Gutierrez, que é mineira, tinha sempre sua sede no Rio e mudou-se para SP e agora retorna a sua sede para o Rio (Irão ocupar a nova Torre Oscar Niemeyer, na Praia de Botafogo). A Odebrecht transferiu muitos setores de SP para o Rio... E por aí vai... SP tem ainda muita vistosidade, mas hoje em dia possui alguma concorrencia... E para ser bem franco Tchello, aqui em Lisboa o que mais se vê são novas construções de comerciais (o país está na situação que está e muitas empresas optam por uma sede Ibérica - normalmente em território espanhol), a maioria dos tais comerciais estão vazios... quem os compra são fundos de investimento (suspeitos ou não)... Não é o caso de SP, mas muita construção pouco quer dizer...

A concorrência é ótima, pois dividimos dinheiro e favelas...
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Alguma novidade nisso?? afinal ter uma sede em São Paulo é o sonho de muitas empresas, concorrência acirrada, falta de espaços ---> subida os preços.
Só uma correção, a sede da Odebrecht, aonde fica sua diretoria e presidencia, sempre foi em Salvador e esta lá até hoje, o que acontece que a empresa possue setores em São Paulo e no Rio , nada alem disso, mas a matriz mesmo fica em Salvador!
Zeh voce esta enganado sobre a Microsoft , alem dela ter sua sede no Brasil em SP, ela terá tambem o seu maior centro de tecnologia da America Latina aqui em SP veja:

http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/microsoft-inaugura-centro-de-tecnologia-em-sao-paulo
Tecnologia | 17/01/2012 14:00

Microsoft inaugura centro de tecnologia no Brasil
MTC Brasil, localizado em São Paulo, é o maior da América Latina e representa U$S10 milhões em investimentos da empresa
São Paulo – A Microsoft inaugurou hoje em São Paulo o laboratório Microsoft Technology Center (MTC), o segundo na América Latina e o maior da região. O programa tem como objetivo oferecer acesso a soluções tecnológicas desenvolvidas pela empresa.

Com investimentos de US$ 10 milhões e 1300m² de área, o MTC Brasil conta com diversos espaços interativos e apresenta aos clientes experiências práticas com tecnologias e inovações da Microsoft, de acordo com a necessidade apresentada. O laboratório também é equipado com datacenter com 700 terabytes de capacidade e 360 processadores.

A construção de toda a infraestrutura do espaço foi feita em conjunto com 15 parceiros - Dell, Intel, HP e Nokia entre eles – e que também vão ter papel fundamental no desenvolvimento das soluções que serão integradas à plataforma da Microsoft.

Além do MTC em São Paulo, a Microsoft vai construir nos próximos três anos 5 ou 6 centros menores, espalhados em diversas cidades do país, como Salvador, Recife e Rio de Janeiro. As incubadoras vão atuar diretamente com startups e universidades no desenvolvimento de aplicações em setores como petróleo e gás, telecomunicações, varejo e agronegócio. Para a criação das aceleradoras, a empresa vai contar com o auxílio do governo federal.
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