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Começou no último sábado (31), uma série de eventos em comemoração ao aniversário de 50 anos de uma das mais antigas cidades do Distrito Federal. Durante todo o mês de junho, Taguatinga recebe uma vasta programação que inclui exposições de arte, debates com a comunidade, atividades esportivas e inaugurações de obras. O GDF investiu R$ 1 milhão em reformas e na construção de novos equipamentos públicos. Nesta quinta-feira (5) – dia do aniversário da cidade – a população vai cantar parabéns a Taguatinga com um bolo de 50 metros de comprimento e ainda assistirá a um belo show pirotécnico.
Para se preparar para a grande festa, Taguatinga passou na semana passada por um grande mutirão de limpeza, comandado pela Coordenadoria das Cidades. A cidade ganhou cara nova. Cerca de 230 servidores da Administração Regional, CEB, Caesb, Detran, Novacap, do SLU e de secretarias do governo pintaram meio-fios, retiraram entulho, varreram ruas, taparam buracos e capinaram lotes vazios. A Praça do Relógio foi totalmente reformada e seu principal símbolo, um relógio com 15 metros de altura, voltará a funcionar. “Reformamos toda a estrutura, as esquadrias que estavam enferrujadas e trocamos as peças do relógio, que são importadas”, conta o administrador de Taguatinga, Benedito Domingos. Só na praça foram gastos R$ 150 mil.
A administração programou para o dia 5 a inauguração da nova sede do Conselho Tutelar de Taguatinga, que foi totalmente reformada e ganhou móveis novos. Ainda este mês também será entregue à população a Biblioteca Pública Machado de Assis, cujo prédio recebeu pintura e novas instalações. Do pacote que será inaugurado consta ainda reforma de quadras de esportes e do ginásio Serejinho. As obras custaram R$ 1 milhão.
Amor antigo
Aos 90 anos, Salvador Rodrigues Rocha faz questão de viver na mesma cidade que o acolheu há 45 anos. Convidado por um político mineiro para fazer as roupas das autoridades da nova capital, o então alfaiate deixou Minas Gerais com dois dos seis filhos e resolveu apostar na Brasília de Juscelino Kubitschek. Convencê-lo, no entanto, não foi muito fácil. “Ao sobrevoar aquela cidade coberta por terra vermelha meu pai logo se perguntou: ‘mas como vou usar meu terno branco aí?’”, lembra, aos risos, Maria Aparecida Rodrigues, filha de seu Salvador.
Com a mãe e os outros quatro irmãos, ela desembarcou em Brasília aos oito anos de idade. Sua primeira casa foi um barraco de madeira na QNA de Taguatinga. “Todas as casas eram barracos de tábua com cisternas. Não tinha asfalto e, por causa do mato, havia cobras nas proximidades”, conta Aparecida sobre a quadra onde hoje se vêem casas de até três andares com carrões na garagem.
Em seu meio século de vida, Taguatinga nem de longe lembra aquele assentamento fundado em 5 de junho de 1958 por JK. Cerca de cinco mil moradores que haviam se instalado nos acessos a Brasília, depois de barrados pela polícia para evitar o inchaço na nova capital, foram transferidos para uma área escolhida pela Novacap. As primeiras famílias ocuparam lotes repassados pelo governo onde hoje é Taguatinga Centro.
“Não temos mais bolsões de miséria aqui. O que era um amontoado de barracos hoje é uma grande cidade, com casas bem feitas, dignas”, ressalta Benedito Domingos, pioneiro na cidade. “Taguatinga completa 50 anos agora em junho e eu completo 50 anos em Taguatinga em setembro”, diz o administrador, orgulhoso.
Independente do Plano Piloto, a cidade tem uma forte economia baseada principalmente no forte comércio. Segundo Benedito, as empresas e indústrias – muitas exportam para outros países – geram cerca de 30 mil empregos.
Fonte: GDF
Para se preparar para a grande festa, Taguatinga passou na semana passada por um grande mutirão de limpeza, comandado pela Coordenadoria das Cidades. A cidade ganhou cara nova. Cerca de 230 servidores da Administração Regional, CEB, Caesb, Detran, Novacap, do SLU e de secretarias do governo pintaram meio-fios, retiraram entulho, varreram ruas, taparam buracos e capinaram lotes vazios. A Praça do Relógio foi totalmente reformada e seu principal símbolo, um relógio com 15 metros de altura, voltará a funcionar. “Reformamos toda a estrutura, as esquadrias que estavam enferrujadas e trocamos as peças do relógio, que são importadas”, conta o administrador de Taguatinga, Benedito Domingos. Só na praça foram gastos R$ 150 mil.
A administração programou para o dia 5 a inauguração da nova sede do Conselho Tutelar de Taguatinga, que foi totalmente reformada e ganhou móveis novos. Ainda este mês também será entregue à população a Biblioteca Pública Machado de Assis, cujo prédio recebeu pintura e novas instalações. Do pacote que será inaugurado consta ainda reforma de quadras de esportes e do ginásio Serejinho. As obras custaram R$ 1 milhão.
Amor antigo
Aos 90 anos, Salvador Rodrigues Rocha faz questão de viver na mesma cidade que o acolheu há 45 anos. Convidado por um político mineiro para fazer as roupas das autoridades da nova capital, o então alfaiate deixou Minas Gerais com dois dos seis filhos e resolveu apostar na Brasília de Juscelino Kubitschek. Convencê-lo, no entanto, não foi muito fácil. “Ao sobrevoar aquela cidade coberta por terra vermelha meu pai logo se perguntou: ‘mas como vou usar meu terno branco aí?’”, lembra, aos risos, Maria Aparecida Rodrigues, filha de seu Salvador.
Com a mãe e os outros quatro irmãos, ela desembarcou em Brasília aos oito anos de idade. Sua primeira casa foi um barraco de madeira na QNA de Taguatinga. “Todas as casas eram barracos de tábua com cisternas. Não tinha asfalto e, por causa do mato, havia cobras nas proximidades”, conta Aparecida sobre a quadra onde hoje se vêem casas de até três andares com carrões na garagem.
Em seu meio século de vida, Taguatinga nem de longe lembra aquele assentamento fundado em 5 de junho de 1958 por JK. Cerca de cinco mil moradores que haviam se instalado nos acessos a Brasília, depois de barrados pela polícia para evitar o inchaço na nova capital, foram transferidos para uma área escolhida pela Novacap. As primeiras famílias ocuparam lotes repassados pelo governo onde hoje é Taguatinga Centro.
“Não temos mais bolsões de miséria aqui. O que era um amontoado de barracos hoje é uma grande cidade, com casas bem feitas, dignas”, ressalta Benedito Domingos, pioneiro na cidade. “Taguatinga completa 50 anos agora em junho e eu completo 50 anos em Taguatinga em setembro”, diz o administrador, orgulhoso.
Independente do Plano Piloto, a cidade tem uma forte economia baseada principalmente no forte comércio. Segundo Benedito, as empresas e indústrias – muitas exportam para outros países – geram cerca de 30 mil empregos.
Fonte: GDF