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Projeto Arco Norte - Londrina

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O deputado federal André Vargas participa nesta segunda-feira, 12/05, às 10h, de uma audiência pública na Assembléia Legislativa do Paraná, em Curitiba, que irá discutir o Projeto de Lei 1/2008 - Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2009. Vargas irá representar os prefeitos de seis cidades de Londrina, Ibiporã, Cambé, Rolândia, Arapongas e Apucarana e defender recursos no Orçamento do próximo ano para o projeto do Arco Norte.

O projeto prevê a integração viária dos seis municípios convergindo para o futuro aeroporto de cargas a ser construído no distrito de São Luiz. Deverão ser abertas e pavimentadas rodovias de acesso ao futuro Aeroporto Internacional de Cargas, na região sul de Londrina e a construção de uma ponte sobre o rio Tibagi, no Distrito da Maravilha ligando ao Distrito de Paudalho, em Assai. O total de investimentos é de R$ 80 milhões em quatro anos.

"É um grande projeto de desenvolvimento para a região metropolitana de Londrina, formando assim um pólo exportador de cargas aéreas e agora poderá se tornar uma realidade. O próximo passo é garantir a liberação dos recursos”, enfatiza o deputado.

Vargas entregará o projeto nas mãos do deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional e ao coordenador da Bancada Federal do Paraná, Dilceu Sperafico (PP-PR).
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Ressuscitando o thread:



As seis cidades que formam o Arco Norte (Ibiporã, Londrina, Cambé, Rolândia, Arapongas e Apucarana) possuem juntas 950 mil habitantes. Se considerarmos os municípios limítrofes que gravitam em torno desse eixo, teremos quase 1,2 milhão de habitantes. Essa é a RM Londrina de facto, consideravelmente maior do que a engessada RM de jure.




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Infraestrutura
Barbosa reserva área de aeroporto do Arco Norte
Projeto que declara de utilidade pública área de 5,7 mil hectares na zona rural foi assinado ontem e encaminhado aos vereadores

03/12/2009 | 00:00 | Marcos Cesar Gouvêa

O prefeito de Londrina, Barbosa Neto (PDT), assinou ontem decreto declarando de utilidade pública uma área de 5.700 hectares na zona rural, próximo ao Parque Estadual Mata do Godoy, a 15 km de Londrina. No local, segundo o Projeto Arco Norte, deverá ser construído o Aeroporto Internacional de Cargas. O decreto foi encaminhado à Câmara dos Vereadores. O artigo 2º do decreto exclui a reserva legal da Mata do Godoy, com 690 hectares.

De acordo com o prefeito, esse é um marco legal e uma ação concreta para tirar o projeto Arco Norte do papel. “Até para evitar especulações, assinamos esse decreto que comunica às pessoas, à população de Londrina e região, que o Município está interessado em prosseguir com o projeto, que envolve todos os municípios da região metropolitana”, destacou Barbosa.

A intenção é desapropriar a área futuramente, caso o projeto prospere. “Apenas estamos tornando pública a intenção do Município. A vida continua normal na região, inclusive a compra e venda de terras”, explicou Jair Gravena, assessor especial de Assuntos Estratégicos. “A Prefeitura apenas alerta para que a construção de empreendimentos na área seja comunicado para análise. Uma vez aprovado, o decreto vale por cinco anos. Passados cinco anos, a Prefeitura decide por renovar ou desistir”, acrescentou.

Próximo passo

Barbosa Neto disse que o próximo passo será a retomada dos estudos técnicos e projetos para o financiamento de obras que exigirão, no começo, U$ 150 milhões, com oferta de cerca de 20 mil empregos diretos. O financiamento poderá vir do governo federal, bancos internacionais e parcerias público-privadas. Além da construção do aeroporto de cargas, o projeto prevê para a região um parque industrial e a construção de uma rodovia estadual que vai ligar Arapongas e Ibiporã.

A área decretada de utilidade pública para fins de desapropriação tem início na margem esquerda do Ribeirão Três Bocas com a Rodovia Mábio Gonçalves Palhano; segue pela margem esquerda do Ribeirão Três Bocas, no sentido oeste; atinge a estrada Bulle, na divisa de Arapongas; segue pela estrada Bulle no sentido sul até a estrada Sete Casas; segue pela mesma estrada, ainda no rumo sul, até atingir a margem esquerda do Ribeirão dos Apertados; segue pela margem esquerda do Ribeirão dos Apertados, à jusante no sentido leste até atingir a Rodovia Mábio Gonçalves Palhano, que liga Londrina ao Distrito de São Luiz; segue por esta rodovia, no sentido norte até a margem esquerda do Ribeirão Três Bocas.

JL - Jornal de Londrina
http://portal.rpc.com.br/jl/online/...rbosa-reserva-area-de-aeroporto-do-Arco-Norte


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Região onde se pretende construir o novo aeroporto:


damiao (SSC)
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Espaço existente entre as cidades (mesma escala):

Ibiporã-Londrina:


Londrina-Cambé:


Cambé-Rolândia:


Rolândia-Arapongas:


Arapongas-Apucarana:



Nota-se que praticamente não há espaços não-urbanizados entre Ibiporã e Arapongas. O maior "vão" está entre Arapongas e Apucarana, separadas por cerca de 7 km livres de espaço não-urbanizado.
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Postado no "PR Notícias":

FERROSUL IRA PASSAR POR APUCARANA.
o ramal da ferrovia norte sul vai passar pelo norte do parana e nao mas pelo noroeste ,como havia afirmado o ex-presidente da ferroeste ,Samuel Gomes. A confirmaçao do traçado original elaborado pelo ministerio dos transportes e que tem Apucarana como referencia geografica ,foi feito pelo secretario de politica nacional de transportes Marcelo Perrupato em correspondencia enviada ao prefeito Barbosa Neto
O anuncio acaba com a polemica provocada por Gomes - destituido do cargo no inicio do mes.
FONTE . jornal de Londrina quarta 14 de julho 2010
Na Folha de Londrina, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina, comemorou muito o ramal de Apucarana, lembrando que isso irá fortalecer o Arco Norte.

Para mim é uma ótima notícia. A competitividade do Norte do Paraná dependerá cada vez mais da robustez do Arco Norte, e mais ainda, do eixo Londrina-Maringá devidamente integrado.
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É bem interessante esse projeto de integração em conjunto com o aeroporto de cargas servindo a toda região. Espero que o projeto daí ande porque o de Udi já se arrasta há anos e até agora... :eek:hno:
Postado no "PR Notícias":



Na Folha de Londrina, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina, comemorou muito o ramal de Apucarana, lembrando que isso irá fortalecer o Arco Norte.

Para mim é uma ótima notícia. A competitividade do Norte do Paraná dependerá cada vez mais da robustez do Arco Norte, e mais ainda, do eixo Londrina-Maringá devidamente integrado.
Traçado da Ferrovia Norte Sul beneficia Apucarana

A diretoria da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL) define como uma vitória regional o anúncio de que o ramal da Ferrovia Norte Sul vai passar pelo Norte do Paraná e não mais pelo Noroeste, como havia afirmado o ex-presidente da Ferroeste, Samuel Gomes. Desta forma, Apucarana ganha lugar estratégico no contexto do traçado. A decisão foi muito comemorada hoje (14) pela direção da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia).

A confirmação do traçado original, elaborado pelo Ministério dos Transportes tendo Apucarana como referência geográfica, foi feita pelo Secretário de Política Nacional de Transportes, Marcelo Perrupato, em correspondência enviada ao prefeito Barbosa Neto (PDT).

UNIÃO DE ENTIDADES - “Essa notícia é excelente para o futuro do Norte do Paraná e mostra que a união de entidades, poder público e parlamentares da região deu os resultados que buscávamos. O ramal ferroviário passando por Apucarana tem importância estratégica para toda a região e perdê-lo seria no futuro extremamente danoso para a economia regional”, afirma o presidente da ACIL, Nivaldo Benvenho.

A correspondência do secretário Marcelo Perrupato põe fim a uma polêmica provocada pelo ex-presidente da Ferroeste, destituído do cargo no início deste mês, que anunciou a mudança do traçado original, que ao invés de passar por Apucarana passaria por Maringá e Campo Mourão, para depois seguir para o Sul do Estado. A informação desagradou lideranças do Norte do Estado. A ACIL convocou dois encontros com os deputados federais e estaduais eleitos por Londrina e região e representantes do poder público e de entidades regionais para discutir o que fazer e reverter a situação.

O resultado da articulação foi a volta do traçado original da ferrovia. Nivaldo Benvenho explica que o ramal ferroviário é uma peça-chave no projeto do Arco Norte, uma megaestrutura multimodal que será construída numa área de acesso estratégico aos municípios de Londrina, Ibiporã, Cambé, Rolândia, Arapongas e Apucarana. A presença da ferrovia que cortará o Estado de Norte a Sul viabiliza atividades de exportação, que é um dos objetivos do Arco Norte. A estrutura incluirá aeroporto internacional de cargas, rodovias, aduana, empresas de apoio e parques industriais.

“Esse episódio serve para mostrar que nós precisamos estar atentos na defesa de grandes projetos de interesse não só de Londrina, mas da região. Não podemos pensar no desenvolvimento de Londrina sem pensar no Norte do Paraná como um todo”, acrescenta Benvenho.
Está claro que não há nenhum projeto de integração entre com a região de Maringá. Você sabe, Yuri, que a região de Londrina tem um peso muito forte, que o entorno de Maringá não tem. A passagem da ferrovia pela região antes aventada contrabalançaria isso, aumentando a interdependência entre a região norte-paranaense e criando novos pólos de desenvolvimento em direção ao noroeste. Mas, é o que percebo da nata política londrinense, a concentração do crescimento entre Apucarana e Ibiporã e epicentro em Londrina. É só ler a reportagem.
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^^
Olha, SH eu discordo da sua análise. De fato o Arco Norte é uma primeira etapa para a futura integração da Metronor (Londrina-Maringá). Nesse sentido, a própria RM Maringá foi expandida recentemente e já há um projeto de expansão da RM Londrina para incluir Assaí, Primeiro de Maio, Jaguapitã, Pitangueiras, Sabáudia, Arapongas, Apucarana, Califórnia e Marilândia do Sul. Com isso, ambas farão divisa e a partir daí pode-se lançar projetos de cooperação entre as duas metrópoles.

O Noroeste (Paranavaí, Cianorte, Umuarama) precisa de um recomeço e a ferrovia poderia dar uma sacudida por lá. Entretanto, entre Apucarana e Maringá, ficaria com a primeira. O pessoal de Maringá reclama bastante, mas é notório que a cidade é mais dinâmica do que Londrina. Se alguém precisa de "mãozinha", somos nós e não vocês. E ao contrário do que você disse lá no "PR Notícias", a escolha de Apucarana não foi política. A cidade sempre foi a primeira opção. Maringá foi escolhida de última hora.


É bem interessante esse projeto de integração em conjunto com o aeroporto de cargas servindo a toda região. Espero que o projeto daí ande porque o de Udi já se arrasta há anos e até agora... :eek:hno:
É verdade. A única forma de Londrina poder competir em pé de igualdade com as capitais brasileiras é expandindo sua RM, não apenas de jure, mas de facto. A construção de rodovias alternativas (como a Apucarana-Shopping Catuaí-Londrina), e a implantação desse aeroporto, eqüidistante (15 km) de Londrina, Cambé, Rolândia, Arapongas, Apucarana, bem como o trem Pé-Vermelho vai unifivar toda essa região, transformando-a em uma metrópole com pouco mais de 1 milhão de habitantes.

Desconheço esse projeto de Uberlândia. Visa uma maior integração com Araguari? Bom, o Arco Norte também caminha muito devagar. Quase nada saiu do papel, temos muito planos e pouco de concreto foi feito.
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Esses são os municípios da atual Região Metropolitana de Londrina mais os futuros integrantes, que formam juntos o Arco Norte:


Gustavo Nascimento

Os 17 municípios somam juntos 1.056.077 habitantes (IBGE 2009) e um PIB de R$ 14.893.091.000,00 (2007).





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Arco Norte - 23/03/2010
Prefeitos da Região Norte apresentam projeto à Fiep
Presidente da Federação disponibiliza equipe de técnicos para auxiliar no desenvolvimento da proposta

Os prefeitos de Londrina, Cambé, Apucarana e Rolândia, da Região Norte do Estado, estiveram na última segunda-feira (22) no Cietep, em Curitiba, para apresentar o projeto Arco Norte ao presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures. "Nosso objetivo é reanimar a articulação e gestão do Arco Norte e estabelecer uma nova aliança estratégica, contando com apoio institucional da Fiep", afirmou o prefeito de Londrina, Barbosa Neto. O Arco Norte é um plano estratégico de desenvolvimento regional que prevê a construção de um aeroporto de cargas, um parque industrial e uma rodovia estadual em Londrina e região.

Parceria

"Para a indústria ter competitividade, ela precisa de um ambiente com desenvolvimento tecnológico e político. E os grandes parceiros para isso são os prefeitos, os vereadores e todos os políticos da esfera municipal. Participamos deste projeto não só por convicção ou porque é nosso dever, mas também de coração", disse o presidente da Fiep, que, após conhecer em detalhes o Arco Norte, colocou à disposição dos secretários municipais a equipe de técnicos da Fiep e do Cifal (Centro Internacional de Formação de Atores Locais) para auxiliar no desenvolvimento do projeto, adequado à iniciativa das Cidades Inovadoras, lançada pela Federação para promover o bem-estar através do fomento de polos de inovação nas cidades brasileiras.

Desenvolvimento

"A concretização do Arco Norte é um anseio de todos nós. Vamos fazer com que ele se torne realidade e leve o desenvolvimento para toda a Região", disse o prefeito de Rolândia, Johnny Lehmann. "Se não pensarmos na região, nossa cidade cresce, mas a região empobrece, e isso traz problemas sociais. Este é um exemplo de como o poder público e a iniciativa privada podem buscar juntos soluções para aumentar a qualidade de vida do cidadão", afirmou o prefeito de Apucarana, João Carlos Oliveira.

http://www.fiepr.org.br/boletimobservatorio/News10739content96439.shtml
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É verdade. A única forma de Londrina poder competir em pé de igualdade com as capitais brasileiras é expandindo sua RM, não apenas de jure, mas de facto. A construção de rodovias alternativas (como a Apucarana-Shopping Catuaí-Londrina), e a implantação desse aeroporto, eqüidistante (15 km) de Londrina, Cambé, Rolândia, Arapongas, Apucarana, bem como o trem Pé-Vermelho vai unifivar toda essa região, transformando-a em uma metrópole com pouco mais de 1 milhão de habitantes.

Desconheço esse projeto de Uberlândia. Visa uma maior integração com Araguari? Bom, o Arco Norte também caminha muito devagar. Quase nada saiu do papel, temos muito planos e pouco de concreto foi feito.
As vezes economizo demais nas palavras e deixo as explicações pela metade. Na verdade me referia ao aeroporto de cargas. Em Uberlândia, no projeto do novo distrito industrial da cidade, todos os equipamentos que fazem parte do cluster logístico estão implantados menos o aeroporto de cargas. Grandes e demoradas obras como a construção de um anel rodoviário interligando as rodovias da cidade ao aeroporto, porto seco da Estação Aduaneira, entroposto da Zona Franca e novo distrito industrial foram concluídas e nada do novo terminal de cargas e suposta internacionalização do terminal.

Com o terminal de cargas, produtos de alto valor agregado podem vir de avião diretamente de Manaus, além do mais, alguns atacadistas de Uberlândia são representantes exclusivos de alguns produtos importados que poderiam vir diretamente do país de origem para a cidade, caso o aeroporto fosse internacional. Talvez hoje nosso aeroporto seja o maior gargalo pro desenvolvimento de Uberlândia. As obras foram prometidas pra 2010, mas até agora. :eek:hno:
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O Noroeste (Paranavaí, Cianorte, Umuarama) precisa de um recomeço e a ferrovia poderia dar uma sacudida por lá. Entretanto, entre Apucarana e Maringá, ficaria com a primeira. O pessoal de Maringá reclama bastante, mas é notório que a cidade é mais dinâmica do que Londrina. Se alguém precisa de "mãozinha", somos nós e não vocês.
Esse é o problema, Yuri, não há nós e nem vocês. Eu acreditei no projeto integrado, e como Apucarana, Londrina e Maringá já possuem ligação férrea, Campo Mourão também deveria ter. Cianorte também mereceria ter sua ligação reativada. E, ainda assim, Apucarana estaria conectada à Norte-Sul, não interferindo na plataforma de logística proposta pelo Arco Norte. Sem falar que, atualmente, Londrina ultrapassou Maringá em dinamismo.

E ao contrário do que você disse lá no "PR Notícias", a escolha de Apucarana não foi política. A cidade sempre foi a primeira opção. Maringá foi escolhida de última hora.
Foi política sim. O traçado inicial foi uma prévia, mas depois vieram os estudos de viabilidade econômica, e foi constatado a necessidade do traçado passar pelo noroeste. O norte do Paraná (agora tenho certeza que Maringá não faz parte dele) tem peso político e de voto maior que o Noroeste. Se o interior anda abandonado, é a região noroeste a mais esquecida. E assim continuará, sem mãozinha nenhuma como sempre.
O problema acabou nem sendo a simples mudança para Apucarana. O que mais impressiona é o discurso da classe londrinense, tratando o noroeste como uma região que não tem nada a ver com ela.
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SH, pode ficar tranqüilo: Maringá é Norte, e não Noroeste. Agora quem está tratando a região de Londrina como algo que não "tem nada a ver com Maringá" é você. Apucarana está distante 55 km de Londrina e 64 km de Maringá (centro-a-centro), ou seja, no meio do caminho. Tudo bem que a integração com Londrina é muito maior, mas Apucarana é justamente a chave para a efetivação da Metronor.

Eu lamento pelo Noroeste (Paranavaí, Umuarama, Cianorte), mas a escolha de Apucarana ajuda a consolidar o Arco Norte, e futuramente da Metronor. E outra temos que lembrar que Apucarana é talvez a cidade mais problemática (estagnada) do eixo Londrina-Maringá, e esse investimento será muito bem vindo.
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SH, pode ficar tranqüilo: Maringá é Norte, e não Noroeste. Agora quem está tratando a região de Londrina como algo que não "tem nada a ver com Maringá" é você. Apucarana está distante 55 km de Londrina e 64 km de Maringá (centro-a-centro), ou seja, no meio do caminho. Tudo bem que a integração com Londrina é muito maior, mas Apucarana é justamente a chave para a efetivação da Metronor.

Eu lamento pelo Noroeste (Paranavaí, Umuarama, Cianorte), mas a escolha de Apucarana ajuda a consolidar o Arco Norte, e futuramente da Metronor. E outra temos que lembrar que Apucarana é talvez a cidade mais problemática (estagnada) do eixo Londrina-Maringá, e esse investimento será muito bem vindo.
Bom, eu reitero minha opinião de que há mais contraposição de interesses entre a região do que um desejo de integração, e isso está bem claro nas reportagens a respeito. Não vou me prolongar neste assunto que não vai levar a nada. Se é uma pessoa com quem não quero criar caso é contigo, a quem tenho bastante respeito.
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Pode ser que as lideranças de Londrina e Maringá ainda se vêem como concorrentes, mas não consigo entender como a escolha de Apucarana para o ramal ferroviário (aliás, não entendi muito bem essa história: afinal o que será construído em Apucarana? De onde vem esses trilhos?) seja contrária aos interesses de Maringá. Menos de 50 km separam as duas zonas urbanas. Outro ponto: não são as lideranças de Londrina que têm esse pensamento paroquial. Maringá, principalmente no aspecto político, se isolou do resto do estado.

Independente das opiniões das lideranças sobre o futuro da Metronor, acredito que a integração de Londrina-Maringá se passa por Apucarana. Aliás, se Apucarana tivesse um maior peso na região, como no passado, essa integração já teria saído do papel. Aí sim teríamos a idéia de eixo, e não de dois pólos opostos.

Vamos esperar pela nova administração. Acredito que teremos novidades para a metrópole do norte. Aliás, a expansão da RM Maringá e o projeto para a expansão da RM Londrina colocou o assunto mais uma vez em evidência.
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Outro ponto: não são as lideranças de Londrina que têm esse pensamento paroquial.
Essa frase não caiu bem, e espero que isso não se refira a mim, sinceramente, Yuri. Sinto que você acabou levando a discussão para o lado pessoal, e o que eu levantei foi a questão política da região que demonstra uma postura bem pouco integrativa. Colocar argumentações como "Agora quem está tratando a região de Londrina como algo que não 'tem nada a ver com Maringá' é você", sinceramente... Eu digo o que deduzi pelas declarações das lideranças, somente isso, e não coloquei palavras em sua boca.
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Não SH, não estava me referindo à você, mas sim às lideranças (como você mesmo quotou) políticas de Maringá, mais especificamente aos Barros, que me parecem isolados do resto da classe política do estado. Também não levei "a discussão para o lado pessoal". O que eu quis dizer é que você, baseado na sua forte opinião questão do trem, parece acreditar que Apucarana está tão distante como Marte, quando está situada a apenas 60 km de Maringá.

Temos aqui dois modelos em questão: Londrina e Maringá como dois pólos concorrentes ou Londrina-Maringá como uma única entidade. Ambos são legítimos, e apesar de preferir o segundo modelo, não posso afirmar com certeza o qual dos dois funcionaria melhor para o Paraná. Entretanto, a escolha de Apucarana para a junção ferroviária, claramente favorece quem defende o segundo. Eu apenas achei contraditória sua posição anti-Apucarana na medida em que você alega defender o Londrina-Maringá integrado. Não tem nada de pessoal. :)
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A posição oficial de Londrina (e dos demais municípios do Arco Norte) sobre o traçado da Ferrovia Norte-Sul, bem como o seu reflexo na implementação do Projeto Arco Norte:

Traçado da Ferrovia Norte-Sul passará pela região de Londrina
Escrito por N.Com Qui, 15 de Julho de 2010 12:09

Depois de várias visitas a Brasília e de reivindicações às lideranças do governo Lula, o prefeito Barbosa Neto obteve a promessa de manutenção do trajeto original da Ferrovia Norte-Sul, que agora, em caráter definitivo, vai passar pela região de Londrina

Os esforços movidos pelo prefeito de Londrina e de outras lideranças regionais, para a manutenção do traçado, foi determinante ao atendimento aos interesses da região metropolitana de Londrina. O projeto inicial, que previa o trajeto pelos municípios de Apucarana, Guarapuava e Pato Branco foi mantido. O anúncio foi feito hoje (15) pelo prefeito Barbosa Neto e pelo presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Kentaro Takahara, durante coletiva semanal.

A confirmação se deu no último dia 25 de junho, pelo secretário de Política Nacional de Transportes, Marcelo Perrupato, do Ministério dos Transportes, que encaminhou uma resposta em ofício ao prefeito Barbosa Neto, na qual ,afirma que o traçado original da Ferrovia Norte-Sul está mantido. A definição depende agora das conclusões de um Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), serviço ainda a ser contratado pelo Governo Federal. No ano passado, o projeto recebeu propostas de alteração do seu traçado original, propondo mudança para a região de Maringá.

Logo ao receber a notícia da mudança, o prefeito Barbosa Neto conversou sobre o tema com o subsecretário de Planejamento e Orçamento do Ministério do Transporte, Mauro Barbosa, fez o mesmo com o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, e com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e providenciou, em seguida, encaminhamento de um ofício ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, solicitando a manutenção do trajeto original.

Esse ofício foi assinado, além de Barbosa Neto, pelos prefeitos de outros sete municípios da região: (Apucarana, Arapongas, Assaí, Cambe, Ibiporã, Jataizinho e Rolândia). Os presidentes das Associações Comerciais e Industriais das oito cidades, também, registraram suas rubricas no documento, legitimando apoio à causa.

A manutenção do traçado original da Ferrovia Norte-Sul significa um desenvolvimento muito grande para a cidade de Londrina, já que estamos pensando no projeto estruturante do Arco Norte que, com certeza, trará uma nova perspectiva de recursos econômicos ao município, além de uma inserção nacional e internacional”, disse Barbosa Neto.

Para o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Kentaro Takahara, a manutenção do projeto inicial é um grande avanço e garante a construção da Ferrovia Norte-Sul nas proximidades de Londrina. Kentaro diz, ainda, que a elaboração do traçado original foi feita pelo Ministério dos Transportes, com bases técnicas. “O trajeto inicial não poderia ser alterado por uma simples emenda parlamentar, que só leva em conta questões políticas”, avaliou.

O presidente da Codel lembrou que a região maringaense não será prejudicada com a decisão, visto que Apucarana está localizada numa posição geográfica eqüidistante, com relação a Londrina e Maringá. “Os dois municípios poderão ser bem atendidos pela ferrovia”, disse. Takahara destacou , também, que o Vale do Ivaí, que engloba o município de Ivaiporã, será, igualmente, beneficiado com o atual traçado, que trará desenvolvimento àquela região central do Paraná.

“Além disso, a Ferrovia Norte-Sul é um elemento importantíssimo para a composição do sistema de transportes intermodal Arco Norte”, pontuou Takahara. O Arco Norte é uma empreitada que consiste na construção de um novo sítio aeroportuário na região metropolitana de Londrina, em um ponto equidistante aos principais municípios, com estrutura logística para o transporte aéreo de produtos de exportação, que engloba centros industriais e malha de transporte rodoviário e ferroviário.

Kentaro salientou que a Ferrovia Norte-Sul já poderia ser amplamente usufruída pelos setores da economia londrinense. “É uma via de incremento fantástica para o escoamento de produtos industriais e matérias-primas a outras regiões do Brasil e ao porto de Paranaguá, além de ser um sistema de transporte mais rápido, mais barato e eficiente que o sistema rodoviário”, concluiu.

Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Nivaldo Benvenho, a posição da entidade em defender a mudança do traçado da ferrovia resultou nos benefícios oferecidos para toda a região metropolitana da cidade com a medida. “Conseguimos encontrar um ponto convergente entre todos os municípios, exemplo que deve ser repetido em outras ações do poder público”, disse.

Prefeitura de Londrina
http://www1.londrina.pr.gov.br/inde...89:desenvolvimento-socio-economico&Itemid=976
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Existe algum projeto com as diretrizes de como se dará a implantação desse projeto Yuri?
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Então, valter é o que eu estou procurando no Google desde o dia que desenterrei esse thread. O assunto voltou a ser discutido pela imprensa, e o atual prefeito (Londrina teve um "terceiro turno" em início de 2009) se mostra muito interessado pelo projeto, bem como os prefeitos das outras cidades envolvidas. O senador Osmar Dias (candidato a governador do PR) e o candidato ao senado Ricardo Barros (PP-Maringá) já citaram o projeto em suas propostas de campanha.

O projeto me parece ser um Frankenstein, tendo como núcleo o aeroporto internacional de cargas e a ligação rodoviária direta entre Apucarana/Arapongas e Zona Sul de Londrina (que ironicamente "desmancharia o arco"), seguindo para leste, atravessando o rio Tibagi rumo a Assaí (Norte Pioneiro). Aí, coisas como o Trem Pé-Vermelho e essa recente questão da Ferrovia Norte-Sul, vão sendo também incorporadas ao projeto original. Ultimamente, qualquer notícia de investimento que envolve as cidades, é imediatamente ligada ao Arco Norte.

De positivo fica a articulação entre os prefeitos, que estão mais sintonizados do que nunca, e sempre agindo em bloco na defesa de investimentos públicos e privados na região. Parece que eles vestiram a camisa do Arco Norte. Se depender de vontade política local, parece que o projeto sai do papel.
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A articulação entre os prefeitos com certeza já é o maior ponto positivo. Porém, pensando a médio prazo, o que você acharia melhor para garantir a continuidade do projeto: a implantanção de uma nova entidade responsável pela gerência do projeto ou ter a prefeitura de Londrina gerenciando o mesmo? Uma entidade tem a desvantagem da falta de força política, porém um prefeito "tomando frente" tem a desvantagem de possíveis conflitos e mudanças de cargos. Existe algum projeto parecido e com as mesmas proporções em andamento no Brasil que sirva de exemplo para esse? Cidades como Ribeirão Preto trabalham de que forma a relação com os municípios circundantes?
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Olha valter, temos a Região Metropolitana de Londrina que é relativamente muito bem estruturada em termos administrativos. Eu acho que o melhor caminho para reunir todos os projetos seria a inclusão das demais cidades do Arco Norte na RML, até porque Apucarana e Arapongas compõem de fato uma RM linear juntamente com Rolândia, Cambé, Londrina e Ibiporã.

Aqui em Londrina, temos a CODEL (Instituto de Desenvolvimento de Londrina) que foi fundado em 1973 e sempre trouxe soluções inovadoras para o município em termos de planejamento e infra-estrutura urbanos. Acredito que seja uma das instituições do gênero mais conceituadas do país, que de certa forma contribuiu muito para que Londrina permanecesse na vanguarda nesses setores. Certamente uma CODEL com competência expandida teria muito a oferecer ao Arco Norte.

Não sei como está a situação da região de Ribeirão Preto (e por falar nisso, a cidade é tão pouco divulgada aqui no SSC, não acha?), mas acredito que as RMs paranaenses, especialmente as de Curitiba e de Londrina, vêm funcionando relativamente bem.
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