PÓLO JK – 3ª ETAPA
PÓLO JK – 3ª ETAPA
O Pólo JK localiza-se na Região Administrativa de Santa Maria, limitando-se com os municípios goianos de Valparaíso e Céu Azul. Nessa região, vive uma população de mais de 365.000 habitantes, que depende do emprego centralizado no Plano Piloto. A principal ligação com o Plano Piloto é a Rodovia BR 040, que recebe o maior fluxo diário de veículos do DF, conferindo-lhe posição estratégica no território do DF e Entorno. Essa especificidade atribui à área uma vocação para a destinação de atividades industriais de grande porte no DF.
Diante dessas condições, o Pólo JK apresenta potencial para consolidar-se como centralidade regional, motivo pelo qual integra a estratégia de dinamização de áreas urbanas desenvolvida na proposta de revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF, em processo de aprovação na Câmara Legislativa (PLC 46/2007).
Com a criação do Setor de Indústria e Comércio de Santa Maria – Lei nº 1.329/1996 –, iniciou-se o projeto do Pólo JK em apoio à Estação Aduaneira de Interior (Porto Seco). O Pólo JK limita-se ao norte com a DF-495; ao sul com a divisa do DF com o estado de Goiás; a oeste com a BR-040; e, a leste, com a Colônia Agrícola Visconde de Inhaúma, a Agroindústria Granja – Asa Alimentos e a Agroindústria de Produção de Óleos Vegetais – CARGILL.
O Pólo JK foi criado com o objetivo de promover o desenvolvimento industrial e comercial de grande porte no DF, beneficiando a população que vive em seu entorno, em especial a de Santa Maria. Em 1994, foi desenvolvido pela Engevix o plano de ocupação da área, dividindo a implantação do empreendimento em três etapas.
A 1ª etapa do projeto, já implantada, desenvolve-se ao longo da DF-495, sendo caracterizada por ocupação rarefeita, possibilitando grande permeabilidade do solo.
A 2ª etapa do Pólo JK apresenta projeto urbanístico aprovado e encontra-se em processo de registro cartorial. Trata-se de ocupação destinada a lotes comerciais e industriais, voltados às médias empresas.
A presente documentação trata do projeto da 3ª etapa do Pólo JK, desenvolvida pela SEDUMA, com base no anteprojeto elaborado pela TERRACAP para uma área de 50, 5 ha, localizada na gleba anteriormente ocupada pela Asa Alimentos, já desativada. O objetivo fundamental do projeto da 3ª etapa é consolidar o Pólo JK como centralidade regional, garantindo condições para o estabelecimento de recintos industriais de grande porte, bem como sedes corporativas.
O projeto da 3ª. Etapa do Pólo JK enfrenta a problemática da desarticulação entre os traçados das Etapas 1 e 2 como um desafio a ser superado e, para tanto, procura estabelecer um traçado que contribua na estruturação urbana do Pólo JK.
O estudo da Engevix propôs duas vias principais de articulação das três etapas: a Via JK1, em sentido leste-oeste, que separa as Etapas 1 e 2, e a Via JK5, em sentido norte-sul, que separa as Etapas 2 e 3. Contribuem também para os acessos ao pólo, a DF 290, a sul da Etapa 2, e a DF 495, limite norte do pólo. À parte destas vias, o traçado das Etapas 1 e 2 é descontínuo e apresenta sistemas viários organizados apenas para favorecer a acessibilidade interna a cada etapa e, não, para possibilitar a integração entre ambas.
Assim, o projeto da 3ª Etapa estabelece três novas vias estruturantes – duas delas em sentido norte-sul, paralelas à JK-5, e uma em sentido leste-oeste, paralela à JK-1 – a partir das quais é definido o traçado principal da intervenção. Esta trama garante a permeabilidade da 3ª etapa com relação às áreas adjacentes, além de garantir as condições para a circulação de caminhões e de sistema de transporte coletivo local, de baixa capacidade, que possa atender aos trabalhadores do pólo.
No que se refere ao parcelamento dos quarteirões, o projeto propõe um sistema de módulos – já adotado em outros setores com uso semelhante, como o SIA, SIG e SAAN – nas áreas destinadas a abrigar as atividades industriais, de tal forma que essas unidades possam ser agrupadas gerando lotes de dimensões variadas. Os módulos têm frente de 20m e profundidade mínima de 70m. As normas de uso e gabarito definem que são necessários pelo menos 2 módulos para configurar um lote passível de venda ou concessão. Como regra geral, é exigido afastamento frontal de 20 m dos lotes, para acomodar estacionamentos internos e é definido coeficiente de aproveitamento máximo dos lotes igual a 2, com altura máxima permitida de 14.50m.
As normas abrem a possibilidade de criação de condomínios formados por unidades autônomas nos lotes com área superior a 5.000m2. Assim, permite-se concretizar a intenção da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SDET) de criar um sistema de condomínios horizontais em grandes lotes para diferentes empresas (vide referências), permitindo a divisão dos custos de estocagem, segurança, estacionamentos e pátios de manobra. Do ponto de vista urbanístico, essa solução proporciona uma economia nos custos de urbanização e na forma de ocupação do solo, minimizando inclusive as superfícies pavimentadas e impermeabilizadas, comumente observadas em distritos industrias.
Outra diretriz de projeto refere-se à consolidação do pólo como centralidade regional. Para criar uma paisagem condizente com tal condição, o projeto propõe que a Via JK5, que unifica a 3ª Etapa 3 com a 2ª Etapa, transforme-se em uma avenida de atividades, com usos mais diversificados e complementando o caráter predominantemente produtivo do pólo. Nos quarteirões ao longo da Via JK5, o parcelamento é dividido em lotes de grande dimensão (7600 a 11000 m2), com coeficiente de aproveitamento máximo igual a 3 (índice semelhante ao adotado nas demais etapas do projeto). Nestes lotes é definida uma baixa taxa de ocupação do solo (40%), de forma a garantir permeabilidade para o escoamento das águas superficiais e áreas para acomodar estacionamentos. Estes parâmetros de ocupação levam à verticalização das edificações, que podem chegar a 15 pavimentos, criando uma imagem urbana análoga a das áreas centrais. Enquanto os pavimentos superiores seriam ocupados por empresas, incentiva-se o comércio no térreo, criando uma alternativa à tipologia de comércios locais, com lotes geminados de pequenas dimensões, presentes nas outras etapas.
Tendo em vista as especificidades ambientais do Pólo JK, propõe-se de forma geral que os edifícios deverão contar com seus próprios reservatórios inferiores para captação de águas pluviais que poderá ser reutilizada para o abastecimento de cada edificação ou será dissipada no próprio lote. Com isso, busca-se uma alternativa que defina menores impactos, especialmente no que se refere à drenagem pluvial.
Dados síntese:
- Área da intervenção: 128,74 ha.
- População estimada de 20719 habitantes.
- 144 lotes unifamiliares;
- 3 lotes entre 15.000 e 30.000 m2;
- 42 lotes entre 6.000 e 15.000 m2;
- 276 módulos entre 1500 e 3000 m2, passíveis de agrupamento.
Equipe Técnica SEDUMA:
Clécio Rezende
Anamaria de Aragão
Vicente Lima Neto
Luís Roberto Ribeiro
André Bello
Colaboração:
Maria Helena Wenceslau
Isabel Miranda
http://www.seduma.df.gov.br/projetos/
PÓLO JK – 3ª ETAPA
O Pólo JK localiza-se na Região Administrativa de Santa Maria, limitando-se com os municípios goianos de Valparaíso e Céu Azul. Nessa região, vive uma população de mais de 365.000 habitantes, que depende do emprego centralizado no Plano Piloto. A principal ligação com o Plano Piloto é a Rodovia BR 040, que recebe o maior fluxo diário de veículos do DF, conferindo-lhe posição estratégica no território do DF e Entorno. Essa especificidade atribui à área uma vocação para a destinação de atividades industriais de grande porte no DF.

Diante dessas condições, o Pólo JK apresenta potencial para consolidar-se como centralidade regional, motivo pelo qual integra a estratégia de dinamização de áreas urbanas desenvolvida na proposta de revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF, em processo de aprovação na Câmara Legislativa (PLC 46/2007).
Com a criação do Setor de Indústria e Comércio de Santa Maria – Lei nº 1.329/1996 –, iniciou-se o projeto do Pólo JK em apoio à Estação Aduaneira de Interior (Porto Seco). O Pólo JK limita-se ao norte com a DF-495; ao sul com a divisa do DF com o estado de Goiás; a oeste com a BR-040; e, a leste, com a Colônia Agrícola Visconde de Inhaúma, a Agroindústria Granja – Asa Alimentos e a Agroindústria de Produção de Óleos Vegetais – CARGILL.
O Pólo JK foi criado com o objetivo de promover o desenvolvimento industrial e comercial de grande porte no DF, beneficiando a população que vive em seu entorno, em especial a de Santa Maria. Em 1994, foi desenvolvido pela Engevix o plano de ocupação da área, dividindo a implantação do empreendimento em três etapas.
A 1ª etapa do projeto, já implantada, desenvolve-se ao longo da DF-495, sendo caracterizada por ocupação rarefeita, possibilitando grande permeabilidade do solo.
A 2ª etapa do Pólo JK apresenta projeto urbanístico aprovado e encontra-se em processo de registro cartorial. Trata-se de ocupação destinada a lotes comerciais e industriais, voltados às médias empresas.
A presente documentação trata do projeto da 3ª etapa do Pólo JK, desenvolvida pela SEDUMA, com base no anteprojeto elaborado pela TERRACAP para uma área de 50, 5 ha, localizada na gleba anteriormente ocupada pela Asa Alimentos, já desativada. O objetivo fundamental do projeto da 3ª etapa é consolidar o Pólo JK como centralidade regional, garantindo condições para o estabelecimento de recintos industriais de grande porte, bem como sedes corporativas.

O projeto da 3ª. Etapa do Pólo JK enfrenta a problemática da desarticulação entre os traçados das Etapas 1 e 2 como um desafio a ser superado e, para tanto, procura estabelecer um traçado que contribua na estruturação urbana do Pólo JK.
O estudo da Engevix propôs duas vias principais de articulação das três etapas: a Via JK1, em sentido leste-oeste, que separa as Etapas 1 e 2, e a Via JK5, em sentido norte-sul, que separa as Etapas 2 e 3. Contribuem também para os acessos ao pólo, a DF 290, a sul da Etapa 2, e a DF 495, limite norte do pólo. À parte destas vias, o traçado das Etapas 1 e 2 é descontínuo e apresenta sistemas viários organizados apenas para favorecer a acessibilidade interna a cada etapa e, não, para possibilitar a integração entre ambas.
Assim, o projeto da 3ª Etapa estabelece três novas vias estruturantes – duas delas em sentido norte-sul, paralelas à JK-5, e uma em sentido leste-oeste, paralela à JK-1 – a partir das quais é definido o traçado principal da intervenção. Esta trama garante a permeabilidade da 3ª etapa com relação às áreas adjacentes, além de garantir as condições para a circulação de caminhões e de sistema de transporte coletivo local, de baixa capacidade, que possa atender aos trabalhadores do pólo.
No que se refere ao parcelamento dos quarteirões, o projeto propõe um sistema de módulos – já adotado em outros setores com uso semelhante, como o SIA, SIG e SAAN – nas áreas destinadas a abrigar as atividades industriais, de tal forma que essas unidades possam ser agrupadas gerando lotes de dimensões variadas. Os módulos têm frente de 20m e profundidade mínima de 70m. As normas de uso e gabarito definem que são necessários pelo menos 2 módulos para configurar um lote passível de venda ou concessão. Como regra geral, é exigido afastamento frontal de 20 m dos lotes, para acomodar estacionamentos internos e é definido coeficiente de aproveitamento máximo dos lotes igual a 2, com altura máxima permitida de 14.50m.

As normas abrem a possibilidade de criação de condomínios formados por unidades autônomas nos lotes com área superior a 5.000m2. Assim, permite-se concretizar a intenção da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SDET) de criar um sistema de condomínios horizontais em grandes lotes para diferentes empresas (vide referências), permitindo a divisão dos custos de estocagem, segurança, estacionamentos e pátios de manobra. Do ponto de vista urbanístico, essa solução proporciona uma economia nos custos de urbanização e na forma de ocupação do solo, minimizando inclusive as superfícies pavimentadas e impermeabilizadas, comumente observadas em distritos industrias.
Outra diretriz de projeto refere-se à consolidação do pólo como centralidade regional. Para criar uma paisagem condizente com tal condição, o projeto propõe que a Via JK5, que unifica a 3ª Etapa 3 com a 2ª Etapa, transforme-se em uma avenida de atividades, com usos mais diversificados e complementando o caráter predominantemente produtivo do pólo. Nos quarteirões ao longo da Via JK5, o parcelamento é dividido em lotes de grande dimensão (7600 a 11000 m2), com coeficiente de aproveitamento máximo igual a 3 (índice semelhante ao adotado nas demais etapas do projeto). Nestes lotes é definida uma baixa taxa de ocupação do solo (40%), de forma a garantir permeabilidade para o escoamento das águas superficiais e áreas para acomodar estacionamentos. Estes parâmetros de ocupação levam à verticalização das edificações, que podem chegar a 15 pavimentos, criando uma imagem urbana análoga a das áreas centrais. Enquanto os pavimentos superiores seriam ocupados por empresas, incentiva-se o comércio no térreo, criando uma alternativa à tipologia de comércios locais, com lotes geminados de pequenas dimensões, presentes nas outras etapas.

Tendo em vista as especificidades ambientais do Pólo JK, propõe-se de forma geral que os edifícios deverão contar com seus próprios reservatórios inferiores para captação de águas pluviais que poderá ser reutilizada para o abastecimento de cada edificação ou será dissipada no próprio lote. Com isso, busca-se uma alternativa que defina menores impactos, especialmente no que se refere à drenagem pluvial.

Dados síntese:
- Área da intervenção: 128,74 ha.
- População estimada de 20719 habitantes.
- 144 lotes unifamiliares;
- 3 lotes entre 15.000 e 30.000 m2;
- 42 lotes entre 6.000 e 15.000 m2;
- 276 módulos entre 1500 e 3000 m2, passíveis de agrupamento.
Equipe Técnica SEDUMA:
Clécio Rezende
Anamaria de Aragão
Vicente Lima Neto
Luís Roberto Ribeiro
André Bello
Colaboração:
Maria Helena Wenceslau
Isabel Miranda
http://www.seduma.df.gov.br/projetos/