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Ranking - Trabalho Infantil - Região Norte - PNAD/IBGE/2009

5774 Views 11 Replies 6 Participants Last post by  RRC
Classificação/UF/ percentual de crianças trabalhando*/quantidade

1. Rondônia 10% 30.000
2. Tocantins 10% 26.000
3. Acre 7% 12.000
4. Pará 5% 85.000
5. Amazonas 4% 30.000
6. Roraima 2% 2.000
7. Amapá 1% 2.000



O G1 considerou os dados de 5 a 14 anos porque, dentro desta faixa etária, o trabalho é proibido no Brasil. Com 14 e 15 anos, é permitido o trabalho no país como aprendiz. A partir dos 16 anos, a legislação autoriza o trabalho mediante carteira assinada.

*Dados relativos à população ocupada de 5 a 14 anos.
fonte: PNAD/IBGE e "Estado das Crianças do Mundo 2010" (Unicef)
http://www.expressomt.com.br/noticia.asp?cod=91178&codDep=2
http://www.sidneyrezende.com/notici...tual+de+criancas+e+adolescentes+que+trabalham
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Apesar da gritaria de uns poucos, acho interessante esses números, como forma de conhecermos com mais profundidade tanto os aspectos positivos quanto aqueles que se tornam problema nos estados da região. Assim, poderemos ter um retrato real de nossa região.

Continue nos brindando com seus rankings, Supremacia.
^^
Valeu Terra Nova.

Em relação àqueles que são contrários aos rankings, no fundo, mais bem no fundo, todos nós sabemos que todo mundo aqui gosta de dar uma espiadinha pra ver como a sua cidade está em determinado quesito social.

Falta ainda por parte de alguns maturidade pra discutir assuntos sócio-econômicos.

Através dessas pesquisas, é que podemos avaliar a real situação de nossas cidades, e, ainda, tem o condão de nos ajudar a avaliar melhor a atuação de nossos representantes do executivo e do legislativo.
É impressão minha ou quanto mais urbano uma localidade, menor é a taxa de trabalho infantil?
Se for pegar só os dados dos Estados do Norte, vai ser proporcional a população rural de cada Estado.

Outra dúvida que eu tenho é se uma criança que trabalha e estuda também entra nos dados (parece que entra sim, mas só quero que confirmem).
Seria interessante confrontar esses dados com outros relacionados à infância, como a taxa de crianças nessa faixa etária frequentando a escola, índice de desnutrição e mortalidade nessa faixa etária, a renda média da parcela mais pobre da população (onde geralmente estão as crianças que começam a trabalhar cedo), etc. Isso nos daria a possibilidade de avaliar até que ponto o trabalho infantil está prejudicando o desenvolvimento humano das crianças nessa faixa etária em cada estado.
Outra dúvida que eu tenho é se uma criança que trabalha e estuda também entra nos dados (parece que entra sim, mas só quero que confirmem).
Pra mim entra sim.

Em relação ao seu estado há no texto da pesquisa um comentário esclarecedor:

"O único estado a mostrar uma pequena elevação no índice foi Rondônia, mas o gerente da Pnad afirma que ainda é muito cedo para afirmar que o trabalho infantil aumentou no estado. “Precisamos de mais um ou dois anos antes de chegar a essa conclusão. Pode ser uma flutuação da amostra. Se acompanharmos os últimos anos, a tendência é de queda, mesmo em Rondônia”, afirma."

Também há uma opinião sobre a questão na zona rural dos estados que por sinal é bastante interessante:

“É difícil fazer o lavrador do interior entender que o filho não é vagabundo se não ajudar na colheita, que ele precisa ir para a escola”, explica."
^^ Pois é, outra coisa que eu ia comentar é o aspecto cultural no tocante ao trabalho. Meus avós, meus pais, meus tios e tias, todos ajudavam na roça e nas tarefas domésticas desde criança (isso lá no interior de Minas). Pra eles, criança trabalhar ajudando os pais é a coisa mais normal do mundo. Só que tem um detalhe, ninguém nunca deixou de estudar por causa disso e hoje são todas pessoas trabalhadoras e bem sucedidas. E vc não vê ninguém reclamando de ter ajudado os pais quando criança.

Agora, tem também aquele tipo de trabalho exploratório, quase em regime de escravidão, onde a criança não pode nem estudar, brincar, etc. Ou seja, dentro do trabalho infantil existem situações bem diferentes. É por isso que eu acho interessante cruzar esses dados com outros dados relacionados à infância, pra ver até que ponto o trabalho infantil é prejudicial ao desenvolvimento das crianças em cada estado.
^^
Verdade no campo é comum os filhos menores ajudarem na lavoura. É uma questão cultural, até bem vista pela comunidade interiorana.
Entendem que aquela criança não será preguiçosa e coisa e tal.

Mas veja bem não sei se está relacionado com esse índice mas o analfabetismo de Rondônia tá com um percentual de 9,2.
Contudo o Estado de Rondônia apresenta evolução na redução do analfabetismo. Mas dá pra perceber que o índice não está elevado.
Talvez o grande percentual de crianças trabalhando em Rondônia é em razão dessa percepção que a população do campo tem que a criança que trabalha vai um dia se tornar uma pessoa de bem e responsável.

De qualquer forma o trabalho infantil deve ser combatido, pois criança tem que estudar somente.
Por incrível que pareça, são justamente os estados mais urbanizados que detém a menor parcela de trabalho infantil: Rio de Janeiro, Amapá e Distrito Federal.
E Rondônia está se urbanizando aceleradamente... de 2000 a 2007, o Estado ganhou 117 mil novos moradores nas cidades, e perdeu 41 mil moradores no campo... quer dizer, a dinâmica do Estado está se moldando num perfil mais urbano e industrializado, lógico, sem perder as raízes do campo... mas de certa forma, privilegiando o acesso a educação e outras formas de capacitação profissional.
Classificação/UF/ percentual de crianças trabalhando*/quantidade

1. Rondônia 10% 30.000
2. Tocantins 10% 26.000
3. Acre 7% 12.000
4. Pará 5% 85.000
5. Amazonas 4% 30.000
6. Roraima 2% 2.000
7. Amapá 1% 2.000



O G1 considerou os dados de 5 a 14 anos porque, dentro desta faixa etária, o trabalho é proibido no Brasil. Com 14 e 15 anos, é permitido o trabalho no país como aprendiz. A partir dos 16 anos, a legislação autoriza o trabalho mediante carteira assinada.

*Dados relativos à população ocupada de 5 a 14 anos.
fonte: PNAD/IBGE e "Estado das Crianças do Mundo 2010" (Unicef)
http://www.expressomt.com.br/noticia.asp?cod=91178&codDep=2
http://www.sidneyrezende.com/notici...tual+de+criancas+e+adolescentes+que+trabalham
eeeba, pelo menos nisso agente ganha de voces!!! por um pouquinho mas agente ganhou, finalmente deram uma forra pro Para heim?! bota outro ai... tipo.... sei lah, inventa uma outra merda qualquer. Tu ja provou que es expert nesse tipo de coisa.
Terça, 22 de Setembro de 2009
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Ceará fica entre os mais pobres
31 milhões subiram de classe social no País. Porém, o Ceará permaneceu entre os nove estados mais pobres

Entre 2006 e 2008, a renda per capta do Ceará cresceu 16,92%, de acordo com o estudo comparativo do Laboratório de Estudos da Pobreza da Universidade Federal do Ceará (LEP-UFC), divulgado ontem. Conforme os levantamentos, o Ceará é o terceiro melhor na evolução de renda, perdendo apenas para o Mato Grosso e Tocantins. Nesta pesquisa, a desigualdade social obteve uma redução de 2,45% no Estado.

Para o estudo, ocorreu uma redução de 2% da população pobre, mas o Ceará permaneceu entre os nove estados mais pobres do Brasil. Esta diminuição não foi considerada empolgante para os avanços desempenhados pelo Estado, ganhando apenas da Paraíba, Amazonas, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia.

Esse avanço proporcionou uma aparente sensação de satisfação. Segundo o coordenador do LEP, Flavio Ataliba, a redução da desigualdade social sinalizou um ganho do bem-estar social, mas este, não foi produzido pelo crescimento na renda da classe pobre e sim, pela queda de rendimento da classe mais rica da população. Ele mostra ainda que mesmo com a modificação na sociedade em nível de expansão, o Estado ocupa a 18a posição em crescimento “Pró-Pobre”. O estudo é baseado no índice de Kakwani, professor de Economia da Universidade da Alemanha, que verifica a desigualdade através do aumento de renda dos mais pobres. Ele identifica que quando a renda aumenta, a desigualdade diminui.

Para o deputado Heitor Ferrer (PDT), estes dados poderiam ser diferentes se houvesse investimento maior em educação, como escola pública integral e de qualidade. E ressaltou que estes índices estão relacionados à falta de fiscalizações mais rigorosas junto aos gestores municipais, que não investem em políticas públicas eficientes.

A pesquisa também apontou o Maranhão como o estado de pior desenvolvimento social e distribuição de renda. Estes dados, segundo o estudo, não provocam na população uma sensação de bem-estar favorável. Flavio Ataliba anunciou um estudo mais detalhado sobre a pobreza, a ser divulgado pelo Ipece (Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará).


Tai mano ....mais um ranking pra ti incrementar tua colecao. Alias nesse o Para perde denovo. :lol::lol::lol::lol:
Chega desses rankings que estão sendo postados unicamente para fazer provocações veladas.
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