Joined
·
4,901 Posts
Amigos, criei este post para trocarmos informações, notícias e opiniões sobre as ciclovias do Rio de Janeiro. Espero que gostem!
Não deixem de visitar também meu projeto em parceria com a Transporte Ativo, o Mapa Cicloviário Unificado do Rio de Janeiro, uma plataforma colaborativa que conta com vias para bicicletas, bicicletários, oficinas de bicicleta e muito mais. Confira: http://ciclorio.ta.org.br/
Infraestrutura Cicloviária do Rio de Janeiro
Infraestrutura Cicloviária é, como denotado, toda a infraestrutura destinada a ciclistas. Abrange, na esfera pública, as diferentes vias - ciclovias, ciclofaixas, vias e calçadas compartilhadas - assim como bicicletários públicos e bicicletas públicas e, na esfera privada, lojas e oficinas de bicicletas, bem como sistemas particulares de aluguel, postos com bomba de ar etc.
Tipos de vias
Infraestrutura cicloviária não é necessariamente ciclovia. Existem 4 tipos de vias, que podem ser implantadas de acordo com o fluxo de ciclistas e o espaço físico disponível:
A história das ciclovias no Rio começa na década de 90, mais especificamente em 1992, motivada pelo evento Rio 92, quando se discutiu a necessidade da criação de uma infraestrutura exclusiva para que o carioca pudesse utilizar as bicicletas com maior tranquilidade. Nesse ano, foram criados os primeiros 27km de ciclovias, todas na orla, em obras que foram muito questionadas pela população da época, uma vez que este espaço era utilizado como estacionamento.
Hoje, vinte anos depois, temos 294,77km de vias para bicicletas implantadas por toda a cidade (dados de outubro de 2012).

(Este mapa é de meados de 2012 e já se encontra desatualizado. Clique para abrir em tamanho maior)
Rio Capital da Bicicleta
A prefeitura do Rio de Janeiro mantém um programa chamado "Rio Capital da Bicicleta", dentro da SMAC - Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que é quem cuida das "magrelas". Aqui me permito copiar o texto todo do site da secretaria. (Notem que o texto é de 2010.)
Dados e Mitos
Ao contrário do que muitos imaginam, a maior parte das vias para bicicletas não está na Zona Sul da cidade. Segundo dados de julho de 2012:
Não deixem de visitar também meu projeto em parceria com a Transporte Ativo, o Mapa Cicloviário Unificado do Rio de Janeiro, uma plataforma colaborativa que conta com vias para bicicletas, bicicletários, oficinas de bicicleta e muito mais. Confira: http://ciclorio.ta.org.br/
Infraestrutura Cicloviária do Rio de Janeiro
Infraestrutura Cicloviária é, como denotado, toda a infraestrutura destinada a ciclistas. Abrange, na esfera pública, as diferentes vias - ciclovias, ciclofaixas, vias e calçadas compartilhadas - assim como bicicletários públicos e bicicletas públicas e, na esfera privada, lojas e oficinas de bicicletas, bem como sistemas particulares de aluguel, postos com bomba de ar etc.
Tipos de vias
Infraestrutura cicloviária não é necessariamente ciclovia. Existem 4 tipos de vias, que podem ser implantadas de acordo com o fluxo de ciclistas e o espaço físico disponível:
- Ciclovia: Via segregada para o fluxo exclusivo de bicicletas. Geralmente separada por uma calçada ou canteiro central. Salvo exceções, o uso por corredores é permitido. Exemplo: Ciclovia da Orla de Copacabana.
- Ciclofaixa: Faixa da via de rolamento separada para o fluxo de ciclistas. Geralmente pintada de vermelho e separada do restante da via por delimitadores tipo "tachão" ou "olho de gato". Exemplo: Ciclofaixa da Rua Figueiredo Magalhães, em Copacabana.
- Via Compartilhada: Ruas com velocidade reduzida para compartilhamento de bicicleta, com prioridade para esse veículo e velocidade máxima reduzida para 30km/h. Também conhecido como "Sharrow". Exemplo: Zona 30 de Copacabana.
- Calçada Compartilhada: Vias em que a calçada é compartilhada com as bicicletas. Geralmente pintadas de vermelho, são utilizadas em situações em que não é possível retirar espaço dos veículos sem grandes obras, como desapropriações para o alargamento da via, ou em áreas de lazer em que não há a necessidade da separação entre ciclistas e pedestres. Exemplo: Lagoa-Botafogo, Aterro do Flamengo etc.
A história das ciclovias no Rio começa na década de 90, mais especificamente em 1992, motivada pelo evento Rio 92, quando se discutiu a necessidade da criação de uma infraestrutura exclusiva para que o carioca pudesse utilizar as bicicletas com maior tranquilidade. Nesse ano, foram criados os primeiros 27km de ciclovias, todas na orla, em obras que foram muito questionadas pela população da época, uma vez que este espaço era utilizado como estacionamento.
Hoje, vinte anos depois, temos 294,77km de vias para bicicletas implantadas por toda a cidade (dados de outubro de 2012).

(Este mapa é de meados de 2012 e já se encontra desatualizado. Clique para abrir em tamanho maior)
Rio Capital da Bicicleta
A prefeitura do Rio de Janeiro mantém um programa chamado "Rio Capital da Bicicleta", dentro da SMAC - Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que é quem cuida das "magrelas". Aqui me permito copiar o texto todo do site da secretaria. (Notem que o texto é de 2010.)
(Fonte: http://www.rio.rj.gov.br/web/smac/exibeconteudo?article-id=756384)Rio Capital Bicicleta
Incentivo a transporte não poluente
» Autor: Comunicação Social
04/04/2010
Gerência de Ciclovias da SMAC
PROGRAMA DE CICLOVIAS
INTRODUÇÃO
“Rio Capital da Bicicleta” é um dos programas estratégicos da Prefeitura do Rio e abriga diversos projetos.
A Cidade, que foi a pioneira no País na implantação de ciclovias na sua malha urbana, pretende assumir a liderança latino-americana em quilômetros de ciclovias construídas, superando a colombiana Bogotá.
Atualmente com 150 quilômetros de ciclovias, ciclofaixas e pistas compartilhadas, o Rio de Janeiro planeja dobrar sua malha cicloviária nos próximos anos, dando prioridade à consolidação do sistema da Zona Oeste.
A coordenação do Programa é da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que faz a gestão do GT Ciclovias, formado por representantes da SMU/Secretaria Municipal de Urbanismo, SMTR/Secretaria Municipal de Transportes, SMO/Secretaria Municipal de Obras e organizações não governamentais vinculadas ao tema.
O Programa, de caráter multiplicador, atende a diferentes objetivos que incluem a melhoria do transporte público, passando pela melhora da mobilidade urbana, já que o projeto prevê a contínua inserção da bicicleta como um modal de transporte, e a educação no trânsito. O Programa também está relacionado com o Projeto de despoluição, já que contribui para o atendimento das metas de redução de 8%
das emissões de gases do efeito estufa até o final de 2012 (com base no inventário de 2005). Finalmente objetiva a melhoria da qualidade de vida e da saúde do cidadão, criando uma cultura sustentável, inclusive motivando-o positivamente no sentido de preservar e usufruir a paisagem da Cidade Maravilhosa.
PROJETOS DE CICLOVIAS EM ANDAMENTO
Para atingir suas metas, a SMAC vem participando de diversos projetos e coordenando ações diretamente ligadas às questões cicloviárias, tais como:
- Implementação de um sistema cicloviário conjugado ao T5 (Transcarioca) que prevê, além de ciclovia ao longo de todo o eixo Barra da Tijuca-Penha, a implantação de rotas (ciclovias, ciclofaixas, pistas compartilhadas) na sua área de influência, beneficiando bairros e comunidades da AP4 (70 km) e AP3(30 Km);
- Implantação de 25 km de ciclovias ou pistas compartilhadas, nas áreas de intervenção do Projeto de macro drenagem da Bacia de Jacarepaguá (AP4);
- Assessoria ao Projeto PAC da Colônia Juliano Moreira (SMH/Secretaria Municipal de Habitação) – prevê a construção de ---- km de ciclovias, ciclofaixas e pistas compartilhadas nas vias principais (AP4);
- Implantação de 15 km de ciclovia no Projeto Porto Maravilha (AP1);
- Projeto e construção de 30 km de ciclovias na Zona Oeste (Campo Grande e Santa Cruz);
- Licenciamento de bicicletários particulares em logradouros públicos – inclusive promovendo e participando com a CET-RIO na demarcação de estacionamentos de bicicletas na via, fato inédito na cidade;
- Instalação de bicicletários públicos;
- Implantação do sistema de aluguel de bicicletas – Projeto PEDALA RIO - que prevê, além da instalação de estações em diversos bairros da Cidade, a execução de infra-estrutura cicloviária para a sua utilização, como as ciclofaixas de Copacabana, recentemente inauguradas.
Ipanema, Leblon, Gávea, Botafogo, Flamengo, Centro e
Tijuca são bairros que serão atendidos nas próximas
fases do projeto, estando prevista a implementação de
20 km de rede cicloviária nessas áreas.
Além dos projetos relacionados à extensão da malha cicloviária, fazem parte do Programa e da competência da Secretaria de Meio Ambiente, a conservação dos atuais 140 km de malha cicloviária existentes na cidade. Para isso, a SMAC conta com a parceria de outras Secretarias, como a de Obras (SMO), através da sua Cordenadoria de Conservação, a de Ordem Pública (SEOP) e a de Transportes, através da CET Rio.
HISTÓRICO
O Programa de Ciclovias em execução é um desdobramento do projeto “Ciclovias Cariocas”, criado em 1993, e faz parte do conjunto de projetos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente voltados para a melhoria da qualidade do ar, e visa a incentivar, nos deslocamentos entre pequenas e médias distâncias, o uso da bicicleta enquanto meio de transporte não poluente e saudável.
Em 1995 foi reiniciada a implantação das rotas cicloviárias planejadas, priorizando-se a Zona Sul e a Barra da Tijuca, em função da existência de 24 km de ciclovias ao longo da orla marítima.
Na Zona Sul foram implantados 15,6 km que têm, como principais rotas, a Ciclovia Mané Garrincha (14 km) e a Rubro Negra (4 km). Na Barra da Tijuca foi construída a Ciclovia Ayrton Senna, com 8 km de extensão, e na rua Francisco Otaviano a Ciclovia João Saldanha, ligando as ciclovias das praias de Ipanema e Copacabana.
Em 1997, com a conclusão da primeira etapa do anel cicloviário da Zona Sul, a Secretaria de Meio Ambiente começou a construção das rotas planejadas para os bairros de Santa Cruz, Campo Grande e Bangu, onde já é intenso o uso da bicicleta como meio de transporte.
Em 1999 foram executados 7,4 km de faixas compartilhadas para pedestres e ciclistas, ao longo das vias internas do Parque Nacional da Tijuca (Floresta da Tijuca). Ainda nesse ano, foi inaugurada a Ciclovia Fernando Pinto, em Bangu, com 3,5 Km. No ano 2000 foi construída a Ciclovia Alfredo Del Cima, em Campo Grande, com 4,5 km, que permite o acesso de bicicleta às estações de trem de Benjamim do Monte e Inhoaíba.
A partir de 2001 houve um crescimento significativo na malha cicloviária em função, principalmente, da execução de projetos ambientais, da ampliação de rotas existentes e da implantação de novas rotas. Desta forma foram acrescentadas à malha, até o ano de 2004, mais 44 Km de novas ciclovias que têm como principais rotas:
Tricolor (2,5 Km); Jardim de Alah (1,8Km); Lagoa-Botafogo (3,5 Km); Corredor Esportivo do Moneró (0,6 Km); Jequiá
(1,6 Km); Eco Acari (2,1 Km); Rio Cidade Cocotá (0,9 Km); Rio Cidade Marechal Hermes (0,7 Km); Barra-Jacarepaguá (8,5 Km); Eco Orla (6,8 Km); Eco Macumba (1,4 Km); Eco Curicica (0,8 Km); Pedra de Itaúna (4,0 Km); Rio Centro (3,1 Km); Inhoaíba-Paciência (3,3 Km); Rio Cidade Bangu (0,3 Km); Eco Brisa (2,0 Km); Ciclovia Recreio-Itaúna, entre outras.
Hoje, a malha cicloviária da Cidade conta com uma extensão de 150 km.
Embora a bicicleta não seja a solução dos problemas de transporte nos grandes centros urbanos, acreditamos no potencial deste veículo não motorizado como uma alternativa a mais, no conjunto de medidas que objetivam um tráfego mais acolhedor, não poluente e uma cidade mais humana.
A meta deste projeto é a implantação de sistemas cicloviários compreendendo ciclovias, ciclofaixas, faixas compartilhadas, bicicletários, sinalização adequada e a elaboração de normas, regras e campanhas educativas - que estimulem a adoção e a utilização segura deste meio de transporte.
O conceito de implantação das rotas cicloviárias tem sido de “construí-las” junto aos principais eixos de circulação viária, de forma a permitir a ligação entre os centros dos bairros e a
sua integração com os meios de transporte de massa - trens, barcas e metrô.
Os custos de implantação das ciclovias ainda são altos, em função da carência de espaços vazios no meio urbano, e da necessidade de criação desses espaços, através da reorganização de todos os elementos existentes nos logradouros.
A conservação do sistema cicloviário também exige investimentos constantes, a fim de evitar sua degradação, seja pelo natural desgaste das pistas e seus elementos, ou pelo vandalismo que existe nas grandes cidades.
CONCLUSÃO
Com o projeto “Ciclovias Cariocas a Secretaria Municipal de Meio Ambiente está, ao longo dos últimos anos, modificando o cenário do sistema de transportes na cidade do Rio de Janeiro, induzindo o carioca a uma mudança de cultura no seu modo de locomoção, através da conscientização quanto aos benefícios ambientais que a bicicleta proporciona à cidade e aos seus habitantes. Neste sentido podemos afirmar que o processo de humanização e racionalização do trânsito tem nas ciclovias um instrumento de fundamental importância, cujos resultados comprovam e justificam os investimentos realizados neste projeto.
Ainda há muito o que fazer.
Apesar de tudo, avançamos muito em tão pouco tempo. Não só em função da quantidade de quilômetros de ciclovias implantadas, mas sobretudo por inserir na cultura e no planejamento de nossa cidade este componente saudável, econômico, lúdico e principalmente não poluente do sistema de transportes, que é a bicicleta.
Dados e Mitos
Ao contrário do que muitos imaginam, a maior parte das vias para bicicletas não está na Zona Sul da cidade. Segundo dados de julho de 2012:
(Fonte: MAIS AMOR MENOS MOTOR - MOBILIDADE E CULTURA DE BICICLETA NO RIO DE JANEIRO, BINATTI, GABRIELA - 2012)A cidade conta atualmente com 259 km de ciclovias construídas, se somadas também as obras já licitadas ou em construção chegamos a 286 km de infraestrutura cicloviária. Destes 259 km, 49,65 km situam-se na Zona Sul e Centro, 35,62 na Zona Norte e 173,77 na Zona Oeste, conforme gráficos apresentados abaixo:
![]()
![]()
![]()