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Governo estuda concessão do corredor metropolitano
Aristóteles Nunes e Rose Guglielminetti
Fonte: http://www.cosmo.com.br/cidades/campinas/integra.asp?id=226550
(23/05/2008) O governo estadual pretende entregar para a iniciativa privada a operação do Corredor Metropolitano Noroeste que, numa extensão de 32,7 quilômetros, vai ligar a região central de Campinas até o centro de Americana, passando por Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia.
O corredor — que também prevê interligações com Santa Bárbara d’Oeste e Monte Mor — poderá ser entregue a um consórcio de empresas permissionárias ou a outro grupo interessado, que faria a administração e a manutenção do trecho, segundo informou à Agência Anhangüera de Noticias (AAN), o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portela.
Segundo ele, o estudo de viabilidade econômica do projeto deverá estar pronto em seis meses. “Estamos na fase de modelagem econômica; definindo o estudo de demanda, quantas linhas serão necessárias, coisas desse tipo”, disse o secretário.
A modelagem econômica é que vai definir como se daria o ganho das permissionárias. O corredor deverá custar R$ 154,6 milhões ao governo do Estado e a expectativa é de transportar 3,5 milhões de passageiros por mês. A entrega do primeiro trecho, ligando Campinas, Hortolândia e Sumaré, começará em junho e deve terminar em agosto.
O processo de concessão poderá ser, segundo o secretário, a base para uma transformação profunda no sistema de transporte metropolitano. Até que esse projeto se concretize, Portela, disse que as prefeituras terão de fazer a sua parte. Ou seja, se responsabilizar pela manutenção dos trechos que cortarão as cidades.
“A operação por concessão só será possível com a participação dos municípios. A manutenção da obra será essencial nesse processo. Estaremos chamando os municípios para essa conversa”, disse o secretário, reconhecendo que esse diálogo só deverá se concretizar após as eleições municipais.
VLT
Futuramente, diz Portela, o corredor poderia evoluir para o metrô de superfície — o chamado Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). “Cidades de porte médio na Europa já comprovaram que esse tipo de transporte de massa é eficiente,” disse o secretário que defendeu a instituição de uma agência reguladora para o setor.
Novamente para que o VLT seja adotado, o secretário lembra que será preciso criar um “ambiente” em que o papel das prefeituras será fundamental. “Cada município terá de oferecer como contrapartida as obras de acessibilidade, a construção de linhas alimentadoras, ciclovias ou obras de convivência comum”, disse. Quando questionado sobre o fracasso do VLT em Campinas, o secretário disse que não conhecia o traçado.
O Corredor Noroeste foi anunciado pelo então governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) em agosto de 2003. Na ocasião, a previsão era de iniciar as obras em maio de 2005 e concluir um ano depois. Com algumas alterações no projeto, pedidos de autorização ambiental e conclusão da fase de licitação, o início da execução do projeto atrasou.
As primeiras intervenções para construir o Corredor Noroeste começaram apenas em setembro de 2006. Na ocasião, a execução estava prevista para o prazo de um ano, mas houve um contingenciamento no Orçamento estadual e pouco foi executado em três meses.
Com a posse de José Serra (PSDB) como governador do Estado, em janeiro de 2007, um novo cronograma de obras foi estabelecido. A meta, desde então, foi de finalizar o Corredor Noroeste em dezembro deste ano em duas etapas. O cronograma de obras está dentro do planejamento que foi redimensionado no ano passado.
Alteração
A única alteração foi adiar em seis meses a entrega do trecho que vai ligar o município de Hortolândia ao de Campinas pela Avenida John Boyd Dunlop. Esse trecho estava previsto para ser entregue em março deste ano e isso deverá acontecer em setembro, no conjunto de obras previstas para o segundo semestre. Desta vez, o projeto estadual deverá ficar pronto até dezembro.
O secretário de Transportes Metropolitanos, no entanto, disse que para concluir o restante do Corredor (Monte Mor, Nova Odessa e Americana) terá de rever alguns traçados. “Alguns trechos estão confusos e terão de ser reformulados”, disse ele. Também não há previsão de recursos para essa etapa.
Aristóteles Nunes e Rose Guglielminetti
Fonte: http://www.cosmo.com.br/cidades/campinas/integra.asp?id=226550
(23/05/2008) O governo estadual pretende entregar para a iniciativa privada a operação do Corredor Metropolitano Noroeste que, numa extensão de 32,7 quilômetros, vai ligar a região central de Campinas até o centro de Americana, passando por Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia.
O corredor — que também prevê interligações com Santa Bárbara d’Oeste e Monte Mor — poderá ser entregue a um consórcio de empresas permissionárias ou a outro grupo interessado, que faria a administração e a manutenção do trecho, segundo informou à Agência Anhangüera de Noticias (AAN), o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portela.
Segundo ele, o estudo de viabilidade econômica do projeto deverá estar pronto em seis meses. “Estamos na fase de modelagem econômica; definindo o estudo de demanda, quantas linhas serão necessárias, coisas desse tipo”, disse o secretário.
A modelagem econômica é que vai definir como se daria o ganho das permissionárias. O corredor deverá custar R$ 154,6 milhões ao governo do Estado e a expectativa é de transportar 3,5 milhões de passageiros por mês. A entrega do primeiro trecho, ligando Campinas, Hortolândia e Sumaré, começará em junho e deve terminar em agosto.
O processo de concessão poderá ser, segundo o secretário, a base para uma transformação profunda no sistema de transporte metropolitano. Até que esse projeto se concretize, Portela, disse que as prefeituras terão de fazer a sua parte. Ou seja, se responsabilizar pela manutenção dos trechos que cortarão as cidades.
“A operação por concessão só será possível com a participação dos municípios. A manutenção da obra será essencial nesse processo. Estaremos chamando os municípios para essa conversa”, disse o secretário, reconhecendo que esse diálogo só deverá se concretizar após as eleições municipais.
VLT
Futuramente, diz Portela, o corredor poderia evoluir para o metrô de superfície — o chamado Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). “Cidades de porte médio na Europa já comprovaram que esse tipo de transporte de massa é eficiente,” disse o secretário que defendeu a instituição de uma agência reguladora para o setor.
Novamente para que o VLT seja adotado, o secretário lembra que será preciso criar um “ambiente” em que o papel das prefeituras será fundamental. “Cada município terá de oferecer como contrapartida as obras de acessibilidade, a construção de linhas alimentadoras, ciclovias ou obras de convivência comum”, disse. Quando questionado sobre o fracasso do VLT em Campinas, o secretário disse que não conhecia o traçado.
O Corredor Noroeste foi anunciado pelo então governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) em agosto de 2003. Na ocasião, a previsão era de iniciar as obras em maio de 2005 e concluir um ano depois. Com algumas alterações no projeto, pedidos de autorização ambiental e conclusão da fase de licitação, o início da execução do projeto atrasou.
As primeiras intervenções para construir o Corredor Noroeste começaram apenas em setembro de 2006. Na ocasião, a execução estava prevista para o prazo de um ano, mas houve um contingenciamento no Orçamento estadual e pouco foi executado em três meses.
Com a posse de José Serra (PSDB) como governador do Estado, em janeiro de 2007, um novo cronograma de obras foi estabelecido. A meta, desde então, foi de finalizar o Corredor Noroeste em dezembro deste ano em duas etapas. O cronograma de obras está dentro do planejamento que foi redimensionado no ano passado.
Alteração
A única alteração foi adiar em seis meses a entrega do trecho que vai ligar o município de Hortolândia ao de Campinas pela Avenida John Boyd Dunlop. Esse trecho estava previsto para ser entregue em março deste ano e isso deverá acontecer em setembro, no conjunto de obras previstas para o segundo semestre. Desta vez, o projeto estadual deverá ficar pronto até dezembro.
O secretário de Transportes Metropolitanos, no entanto, disse que para concluir o restante do Corredor (Monte Mor, Nova Odessa e Americana) terá de rever alguns traçados. “Alguns trechos estão confusos e terão de ser reformulados”, disse ele. Também não há previsão de recursos para essa etapa.