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Olá!
No ultimo feriado de Corpus Christi, fui até Santana de Parnaíba fotografar o centro e os tradicionais tapetes de serragem. Por conta da chuva, pela primeira vez em décadas da tradição, a montagem dos tapetes foi cancelada. Ainda assim, o centro histórico vale um bom passeio.
Santana de Parnaíba
A cidade Santana de Parnaíba é um município do estado de São Paulo, localizado na Região Metropolitana da capital paulista, microrregião de Osasco, localizada na Latitude – Sul 23° 26’ 39” e Longitude – Oeste 46° 55’ 04”, a uma altitude entre 696 e 1202 m. A cidade está entre as rodovias Castelo Branco e Anhanguera e fica ao lado do Rodoanel Mário Covas.
Demografia
A população em 2010 é de 108.875 habitantes e a área é de 184 km², o que resulta numa densidade demográfica de 468,73 hab/km² (dados do IBGE).
Homens: 53.652
Mulheres: 55.223
Densidade demográfica (hab./km²): 591,71
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 15,62
Expectativa de vida (anos): 71,35
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,31
Taxa de alfabetização: 92,06%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,856
IDH-M Renda: 0,880
IDH-M Longevidade: 0,772
IDH-M Educação: 0,906
História
Santana de Parnaíba nasceu às margens do rio Tietê, durante a administração de Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil. Há registros de que o primeiro a se instalar na região foi o português Manuel Fernandes Ramos, participante de uma expedição realizada em 1561 por Mem de Sá para explorar o sertão – no sentido Rio Tietê abaixo –, em busca de ouro e metais preciosos. Estabeleceu-se no povoado, construindo uma fazenda e uma capela em louvor a Santo Antônio, mas sua estrutura precária não resistiu às constantes enchentes e acabou destruída. Posteriormente, seus herdeiros e sua mulher, Suzana Dias, resolveram erguer, em 1580, uma nova capela, desta vez em honra de Sant'Ana.
Em 14 de novembro de 1625, o povoado que cresceu ao redor da capela foi elevado à categoria de vila com a denominação de Santana de Parnaíba. Durante o período colonial, a vila possuía apenas uma economia de subsistência, baseada nas lavouras de trigo, algodão, cana, feijão e milho, sustentando um pequeno comércio com as povoações vizinhas. Seus habitantes, para contornar as dificuldades econômicas decorrentes de seu isolamento em relação à metrópole, contavam com o fato de a vila ser um importante ponto de partida do movimento das bandeiras, que exploravam o sertão com o duplo objetivo de capturar indígenas e descobrir metais preciosos.
Nos séculos XVII e XVIII, Santana de Parnaíba conheceu um certo desenvolvimento, promovido pelo emprego da mão-de-obra indígena e pela chegada de famílias importantes, como, por exemplo, a dos Pires. Apresentou-se, por um lado, como uma das principais áreas de mineração da capitania, tendo dentre seus moradores o padre Guilherme Pompeu de Almeida, que foi um grande financiador das bandeiras paulistas; por outro, como núcleo exportador de mão-de-obra indígena para as demais capitanias, entrando muitas vezes em confronto com os jesuítas. A vila chega ao século XIX desenvolvendo poucas atividades econômicas, situação agravada ainda mais pela abertura de novas estradas que ligavam São Paulo a outras vilas e cidades sem passar por Parnaíba. Sofreu também o impacto de não ter havido em suas terras a substituição da cultura de cana-de-açúcar pela de café. A cidade permaneceu estagnada até o início do século XX, quando a Light & Power Company construiu sua primeira usina hidrelétrica no país, abrindo um novo campo de trabalho na região. Sua denominação foi reduzida, não se sabe quando, para Parnaíba, mas em 30 de novembro de 1944 volta a adotar seu nome atual, Santana de Parnaíba.
Graças às técnicas de restauração desenvolvidas pelo Projeto Oficina Escola (POEAO), Santana de Parnaíba preserva seu patrimônio histórico. Com suas construções coloniais, a cidade concentra um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos do Estado, com 209 edificações, tombadas, em 1982, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT). Mas antes, em 1958, a residência bandeirista urbana, construída na segunda metade do século XVII, onde atualmente funciona o Museu Histórico e Pedagógico Casa do Anhangüera e o sobrado construído no século XVIII, onde está instalada a Casa da Cultura, foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional (IPHAN).
Fonte: Prefeitura
1 Igreja Matriz. Também conhecida como Paróquia de Sant'Ana.
2 É considerada o marco mais importante do município. De acordo com os registros históricos, em meados de 1560, foi erguida na cidade a primeira capela, dedicada a Santo Antônio. A pequena igreja era feita de pau-a-pique e coberta de folhagens.
3 No ano de 1580, a segunda capela, dedicada a Sant'Ana, foi construída.
4 Em 1610 uma terceira capela foi construída, também por André Fernandes, e, em 1625, foi elevada a Matriz, hoje conhecida como Paróquia de Sant'Ana.
5 A edificação atual data de 1882, e seu estilo é eclético, possuindo piso em canela preta e altares que acompanham a liturgia. É tombada pelo CONDEPHAAT. Fonte
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23 Inaugurado em fevereiro de 2008, depois de ter ficado fechado por cerca de 20 anos, o Cine Teatro Coronel Raymundo conta com um café, três banheiros (masculino e feminino) e um outro adaptado para portador de necessidades especiais. Há, também, um foyer (espaço para exposições) e uma sala de espetáculo, com capacidade para 200 lugares, que deve ser utilizada para a exibição de filmes, peças teatrais, apresentação de danças e shows musicais. Fonte
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31 Museu Casa de Anhanguera. Residência bandeirista urbana construída na segunda metade do século XVII, em taipa de pilão e taipa de mão, na qual, presume-se, residiu o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva - O Anhangüera.
32 É uma edificação típica das construções do século XVII, representando uma tradição urbana das primitivas moradas paulistas, que mantêm até hoje seu estilo original.
33 Foi transformado no "Museu Histórico e Pedagógico Casa do Anhangüera" durante a semana comemorativa da criação da vila em 14 de novembro de 1962, possuindo grande valor arquitetônico e histórico. Tombada pelo IPHAN, em outubro de 1958, e pelo CONDEPHAAT, em maio de 1982. Fonte
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65 Coreto Maestro Bilo. Doado e construído em 1892, com ferros que vieram da Inglaterra, o coreto é um dos mais belos monumentos históricos da cidade.
66 Em 1963, esse monumento foi aterrado, reformado e diminuído em 60cm de altura, preservando seu gradil original e o restante de sua arquitetura. Continua, hoje, sendo palco de apresentações e é considerado o cartão de visitas da cidade, juntamente com a Igreja Matriz, o Casarão e o Museu. Está localizado na Praça 14 de Novembro, ao lado da Igreja Matriz. Fonte
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72 Museu Parnaibano de música. O museu reúne diversos objetos antigos como partituras, quadros, fotos, instrumentos musicais e cerca de 120 discos (LP’s e 78 rotações) de diversos cantores. Todo o seu acervo foi doado por moradores de Santana de Parnaíba . O Museu Parnaibano de Música está aberto para visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 17 horas.
73 No espaço também acontece, mensalmente, o projeto Parnaíba em Seresta e Serenata, o qual promove o encontro dos seresteiros da cidade e convidados. Na seqüência, o grupo sai em seresta pelas ruas do Centro Histórico. Fonte
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84 Monumento aos Bandeirantes. Com 60 metros de comprimento e 20 metros de largura, a obra tem dois pórticos e um conjunto com 23 esculturas em bronze – além de outras peças que compõem as cenas –, abordando o movimento bandeirante e a importância de Santana de Parnaíba na história nacional.
85 As esculturas retratam personagens importantes do município e do país, como os bandeirantes Anhangüera (Bartolomeu Bueno da Silva), Domingos Jorge Velho, Raposo Tavares e Fernão Dias, além de Suzana Dias e seu filho André Fernandes, fundadores do município.
86 A idéia é transmitir aos moradores e visitantes a importância dos bandeirantes para a expansão territorial do Brasil e como figuras de destaque de seu tempo, que se diferenciavam pela ousadia diante do desconhecido, condição necessária para desempenhar o papel que tiveram na história do país.
87 O monumento está localizado no trevo que dá acesso ao Centro Histórico.
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No ultimo feriado de Corpus Christi, fui até Santana de Parnaíba fotografar o centro e os tradicionais tapetes de serragem. Por conta da chuva, pela primeira vez em décadas da tradição, a montagem dos tapetes foi cancelada. Ainda assim, o centro histórico vale um bom passeio.
Santana de Parnaíba
A cidade Santana de Parnaíba é um município do estado de São Paulo, localizado na Região Metropolitana da capital paulista, microrregião de Osasco, localizada na Latitude – Sul 23° 26’ 39” e Longitude – Oeste 46° 55’ 04”, a uma altitude entre 696 e 1202 m. A cidade está entre as rodovias Castelo Branco e Anhanguera e fica ao lado do Rodoanel Mário Covas.
Demografia
A população em 2010 é de 108.875 habitantes e a área é de 184 km², o que resulta numa densidade demográfica de 468,73 hab/km² (dados do IBGE).
Homens: 53.652
Mulheres: 55.223
Densidade demográfica (hab./km²): 591,71
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 15,62
Expectativa de vida (anos): 71,35
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,31
Taxa de alfabetização: 92,06%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,856
IDH-M Renda: 0,880
IDH-M Longevidade: 0,772
IDH-M Educação: 0,906
História
Santana de Parnaíba nasceu às margens do rio Tietê, durante a administração de Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil. Há registros de que o primeiro a se instalar na região foi o português Manuel Fernandes Ramos, participante de uma expedição realizada em 1561 por Mem de Sá para explorar o sertão – no sentido Rio Tietê abaixo –, em busca de ouro e metais preciosos. Estabeleceu-se no povoado, construindo uma fazenda e uma capela em louvor a Santo Antônio, mas sua estrutura precária não resistiu às constantes enchentes e acabou destruída. Posteriormente, seus herdeiros e sua mulher, Suzana Dias, resolveram erguer, em 1580, uma nova capela, desta vez em honra de Sant'Ana.
Em 14 de novembro de 1625, o povoado que cresceu ao redor da capela foi elevado à categoria de vila com a denominação de Santana de Parnaíba. Durante o período colonial, a vila possuía apenas uma economia de subsistência, baseada nas lavouras de trigo, algodão, cana, feijão e milho, sustentando um pequeno comércio com as povoações vizinhas. Seus habitantes, para contornar as dificuldades econômicas decorrentes de seu isolamento em relação à metrópole, contavam com o fato de a vila ser um importante ponto de partida do movimento das bandeiras, que exploravam o sertão com o duplo objetivo de capturar indígenas e descobrir metais preciosos.
Nos séculos XVII e XVIII, Santana de Parnaíba conheceu um certo desenvolvimento, promovido pelo emprego da mão-de-obra indígena e pela chegada de famílias importantes, como, por exemplo, a dos Pires. Apresentou-se, por um lado, como uma das principais áreas de mineração da capitania, tendo dentre seus moradores o padre Guilherme Pompeu de Almeida, que foi um grande financiador das bandeiras paulistas; por outro, como núcleo exportador de mão-de-obra indígena para as demais capitanias, entrando muitas vezes em confronto com os jesuítas. A vila chega ao século XIX desenvolvendo poucas atividades econômicas, situação agravada ainda mais pela abertura de novas estradas que ligavam São Paulo a outras vilas e cidades sem passar por Parnaíba. Sofreu também o impacto de não ter havido em suas terras a substituição da cultura de cana-de-açúcar pela de café. A cidade permaneceu estagnada até o início do século XX, quando a Light & Power Company construiu sua primeira usina hidrelétrica no país, abrindo um novo campo de trabalho na região. Sua denominação foi reduzida, não se sabe quando, para Parnaíba, mas em 30 de novembro de 1944 volta a adotar seu nome atual, Santana de Parnaíba.
Graças às técnicas de restauração desenvolvidas pelo Projeto Oficina Escola (POEAO), Santana de Parnaíba preserva seu patrimônio histórico. Com suas construções coloniais, a cidade concentra um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos do Estado, com 209 edificações, tombadas, em 1982, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT). Mas antes, em 1958, a residência bandeirista urbana, construída na segunda metade do século XVII, onde atualmente funciona o Museu Histórico e Pedagógico Casa do Anhangüera e o sobrado construído no século XVIII, onde está instalada a Casa da Cultura, foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional (IPHAN).
Fonte: Prefeitura
1 Igreja Matriz. Também conhecida como Paróquia de Sant'Ana.

2 É considerada o marco mais importante do município. De acordo com os registros históricos, em meados de 1560, foi erguida na cidade a primeira capela, dedicada a Santo Antônio. A pequena igreja era feita de pau-a-pique e coberta de folhagens.

3 No ano de 1580, a segunda capela, dedicada a Sant'Ana, foi construída.

4 Em 1610 uma terceira capela foi construída, também por André Fernandes, e, em 1625, foi elevada a Matriz, hoje conhecida como Paróquia de Sant'Ana.

5 A edificação atual data de 1882, e seu estilo é eclético, possuindo piso em canela preta e altares que acompanham a liturgia. É tombada pelo CONDEPHAAT. Fonte

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32 É uma edificação típica das construções do século XVII, representando uma tradição urbana das primitivas moradas paulistas, que mantêm até hoje seu estilo original.

33 Foi transformado no "Museu Histórico e Pedagógico Casa do Anhangüera" durante a semana comemorativa da criação da vila em 14 de novembro de 1962, possuindo grande valor arquitetônico e histórico. Tombada pelo IPHAN, em outubro de 1958, e pelo CONDEPHAAT, em maio de 1982. Fonte

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66 Em 1963, esse monumento foi aterrado, reformado e diminuído em 60cm de altura, preservando seu gradil original e o restante de sua arquitetura. Continua, hoje, sendo palco de apresentações e é considerado o cartão de visitas da cidade, juntamente com a Igreja Matriz, o Casarão e o Museu. Está localizado na Praça 14 de Novembro, ao lado da Igreja Matriz. Fonte

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72 Museu Parnaibano de música. O museu reúne diversos objetos antigos como partituras, quadros, fotos, instrumentos musicais e cerca de 120 discos (LP’s e 78 rotações) de diversos cantores. Todo o seu acervo foi doado por moradores de Santana de Parnaíba . O Museu Parnaibano de Música está aberto para visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 17 horas.

73 No espaço também acontece, mensalmente, o projeto Parnaíba em Seresta e Serenata, o qual promove o encontro dos seresteiros da cidade e convidados. Na seqüência, o grupo sai em seresta pelas ruas do Centro Histórico. Fonte

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85 As esculturas retratam personagens importantes do município e do país, como os bandeirantes Anhangüera (Bartolomeu Bueno da Silva), Domingos Jorge Velho, Raposo Tavares e Fernão Dias, além de Suzana Dias e seu filho André Fernandes, fundadores do município.

86 A idéia é transmitir aos moradores e visitantes a importância dos bandeirantes para a expansão territorial do Brasil e como figuras de destaque de seu tempo, que se diferenciavam pela ousadia diante do desconhecido, condição necessária para desempenhar o papel que tiveram na história do país.

87 O monumento está localizado no trevo que dá acesso ao Centro Histórico.

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