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Serpa

50065 Views 526 Replies 41 Participants Last post by  Barragon
Só fui uma vez a Serpa. Aliás fiz uma viagem especifica para visitar as cidades da raia algarvia, Mértola, etc., mas não sei onde raio param as fotos (devem ser slides…)…Mértola é um espectáculo. Tenho de ver das fotos…
Seja como for continuei a viagem para cima (Algarve-Coimbra) e aproveitei para visitar Serpa…
E já que não fui para o Algarve, aqui ficam umas fotos do flick pt, que encontrei quando andava à procura de fotos do Palácio dos Marqueses de Ficalho, em Serpa…:)

Foi ao observar estas duas fotos que eu me decidi pela minha nova máquina Olympus 550. Repare-se na diferença do campo abrangido…






O resto












































:) :)
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…sobre o Palácio Ficalho…mas eu andei à procura…aliás a melhor forma é procurar no google com as palavras chave…no entanto parece-me que nem tudo está aberto ao motor de busca…
fernao; said:
um dia hei-de ter uma herdade nesse Alentejo quente e antiquissimo... o campo da'-me um prazer enorme... as cores, o silencio, os cheiros, os habitos, as comidas vindas da terra... saborear os dias... ler, pensar, escrever talvez... a ausencia de tempo e' quase a eternidade...

...mas nao deve ser com a esta mulher, para ela o Hyde Park ja' e' rural demais... :lol:
…:lol::lol::lol:…eu adoro o Alentejo…mas mais na primavera, ou mesmo no inverno…
Não gosta do calor o Prof:lol: :)
…gostava muito quando era magro…

…vou pôr mais umas coisas, existe muita informação na net…
O Bairro Operário

…não conhecia, mas paree-me bem interessante…

Passo a texto extraído do blog http://serpa-eriovasti.blogspot.com/


Desenho







…[…A Necessidade da construção de um bairro de casas económicas, já se sentia desde 1934, quando foi proposta a sua construção, porém, apenas por volta de 1950 se veio a concretizar. É constituído por trinta e uma casas e uma escola primária, situa-se a sudoeste da "vila antiga", na estrada da Fonte Nova. Hoje está muito diferente das fotografias que aqui coloco em que o Bairro ficava fora de portas, aqui ainda se vê, mesmo à sua frente, searas de trigo (anos 60 do século passado) no seu lugar existe agora um espelho de água e canteiros ajardinados ladeando os espaços rodoviários ali criados. É aqui que começa a “cidade nova”, com habitações descaracterizadas face à tradicional arquitectura alentejana. São os custos do progresso. O desenho arquitectónica do Bairro Social, mais conhecido por Bairro Operário é de inspiração árabe e tem algum sentido já que, em muitos dos seus autóctones ainda lhes corre nas veias o sangue dos seus antepassados mouros.…]…
O Jardim

…texto e fotos extraídas do blog http://serpa-eriovasti.blogspot.com/
…[…O Jardim

Já em 1866 existia o passeio publico embora em estado de abandono, que depois de algumas transformações e melhorias em 8 de Março de 1909, foi dado o nome de «Passeio Público Cmacho Pimenta» homenageando assim a pessoa que muito zelou e trabalhou na construção do Jardim. Neste Jardim existem algumas árvores centenárias e algumas mesmo únicas no país.…]…



…[…A Alameda Abade Correia da Serra

Entre a Estrada da Circunvalação e a Rua do Calvário, situa-se a Alameda Abade Correia da Serra, tomou este nome em 1966, anteriormente denominada Praça de Lisboa é uma artéria espaçosa nela se encontra ao monumento ao Abade Correia da Serra, natural de Serpa (nasceu numa casa da Rua dos Fidalgos, hoje com os nº. 22 a 24, em 1750). Juntamente com o Duque de Lafões fundou a Academia das Ciências sendo o seu secretário vitalício. Aqui também que se situa a entrada principal do Jardim Municipal ou seja o “Passeio Público Camacho Pimenta”…]…


Chafarizes

…texto e fotos extraídas do blog http://serpa-eriovasti.blogspot.com/

…[…Os Chafarizes

De todos os Fontanários e Chafarizes que existiram em Serpa, poucos subsistiram ao decorrer do tempo. Tal como aconteceu ao Chafariz do Largo da Corredora, de que já falámos, também o do Largo 5 de Outubro, o Poço e a Nora de Santa Maria, sitos às Portas de Moura, a Fonte Santa, na rua com o mesmo nome junto ao Terreiro dos Palmas, a Bica da Barbacã, assim como o Fontanário do “Poço dos Cães” ao início da estrada de S. Braz, junto ao Campo de Futebol, desapareceram.
Dos Chafarizes que ainda existem o mais antigo é o do Largo do Corro, datado de 1887 (foto 2) o Chafariz do Largo do Salvador e o do Largo das Portas de Beja são ambos de 1904 (fotos 3 e 4) respectivamente. O que aparece na primeira fotografia situa-se no Largo das Portas e Moura, desconheço a data da sua construção mas como é igual ao das Portas de Moura, presume-se ser do mesmo tempo.
Os fontanários existentes na Rua de Serpa Pinto (foto 5) do Séc. XIX de alvenaria e pedra com bicas de bronze e o da Marreira (foto 6) datado de 1615, de alvenaria em que se destacam as armas reais.
Também ainda podemos encontrar a Fonte do Ortezim, (fotos 7 e 8) a nascente da cidade. Tem uma inscrição com a data da construção, que não se consegue ler mas da qual já se tinha conhecimento em 1625, é uma fonte de bicas a que se acede por uma escadaria de pedra uma vez que se situada abaixo do solo.
Dos poços que abasteciam a antiga vila existem ainda o Poço Bom, na estrada de Beja e o Poço da Fonte Nova no local com o mesmo nome, assim como os depósitos da Cruz Nova e do Alto da Forca.…]…

…efectivamente a arte dos chafarizes e fontes alentejanas, em minha opinião, atingiu o sublime…nem tanto estas mas…



















mergulho



…e uns estranhos moinhos…

Castelo e Museu

…texto e fotos extraídas do blog http://serpa-eriovasti.blogspot.com/

…[Museu de Arqueologia

Na Alcáçova do Castelo, a antiga casa do Governador, que nos anos 60 serviu de cadeia, situa-se hoje o Museu de Arqueologia. (foto 1) Do seu espólio constam materiais arqueológicos que vão desde o Paleolítico inferior à época Islâmica, oriundos na sua maioria das escavações feitas em quintas e montes da área do Concelho na Cidade das Rosas e no próprio Castelo.
Tem este Museu uma típica cozinha Alentejana (foto 4) com a sua chaminé poial das “enfusas” panelas de ferro, cadeiras de “buinho”, onde não faltam também o alguidar da “amassadura” a peneira, tabuleiro de madeira , pratos e panelas de barro etc. Na foto 3 podemos ver o local onde em tempos existiu uma cruz, cujos blocos de pedra que se encontram como podemos ver, espalhados pelo chão.…]…


Largo do Corro

…texto e fotos extraídas do blog http://serpa-eriovasti.blogspot.com/

…[…) Largo do Corro
É conhecido que já em 1625, se faziam neste lugar a feira e as corridas de touros, nos dias das festas do Corpo de Deus e S. João Baptista. Nesta Largo que, em 10 de Fevereiro de 1890, também foi dado onome de Praça de Serpa Pinto e em 11 de Outubro de 1950 Praça de S. João de Deus, voltando à sua designação anterior em 1967, foi inaugurado em Agosto de 1889, um mercado municipal. Havia neste Largo um bonito Quiosque, não sei o que lhe fizeram, o que ainda existe e espero que nunca seja retirado é um Chafariz de 4 bicas, (vê-se ainda que mal na segunda fotografia) teremos oportunidade de vê-lo melhor quando publicar o conjunto dos quatro chafarizes que continuam a resistir ao tempo e à modernidade. Como o crescimento da ainda Vila, foi deliberada mudar aquelas instalações para um edifício propositadamente construído para o efeito, na zona nova frente ao Bairro Operário. No antigo edifício do Mercado Municipal no Largo do Corro, após obras de beneficiação deu lugar em 1989, ao Museu Etnográfico. Este é um bom exemplo de como os edifícios antigos podem ter um aproveitamento de grande nível cultural.…]…

Rua dos Fidalgos

…texto e fotos extraídas do blog http://serpa-eriovasti.blogspot.com/

…[…Rua dos Fidalgos

Chegada à Rua das Portas de Sevilha, exitei que caminho escolher mas, decidi-me pela Rua dos Fidalgos, que me levaria de novo à Praça da Republica.Esta rua à semelhança de outras ruas, como já tivemos oportunidade de referir, foi baptizada e rebaptizada, como Rua Visconde da Ribeira Brava, em 1898 e duas vezes no mesmo ano, 1910, primeiro em Abril como Rua Alexandre Herculano e depois em Outubro como António Ladislau Parreira, voltando ao seu primitivo nome em 1967.Uma pergunta que me faço, é o porquê esta coincidência de tantas ruas terem voltado aos seus antigos nomes em 1967, terá sido resultado dos estudos de João Cabral sobre a toponímia da vila? Ele não o diz em qualquer dos seus livros mas 1967, coincide com o período em que, como Chefe de Secretaria trabalhou na Câmara de Serpa, cujo início de funções ocorreu em 1965. Na Rua dos Fidalgos, no prédio nº. 22 à entrada da Praça da República, conforme refere a lápide ali existente, nasceu José Francisco Correia da Serra ou como é mais conhecido o Abade Correia da Serra, ilustre figura das ciências.Fazendo jus ao nome tem esta rua varias casa senhoriais. No nº. 20 desta rua existe um brasão que pertenceu a João de Melo igual a outro existente no Convento de S. Francisco e que data de 1555.A terceira fotografia é da esquina desta rua com a Rua Dr. António de Mendonça, onde se situava a antiga Farmácia Salta, cujas paredes interiores estavam cobertas de pinturas alusivas.

Rua das Portas de Beja

…[…Rua das Portas de Beja
Voltamos assim à Rua dos Arcos, embora não seja ela que vamos seguir e sim, pela Rua das Portas de Beja, depois de ultrapassada a porta da muralha com o mesmo nome seguimos na direcção à Praça da República (foto 1) A Rua das Portas de Beja, nada tem de relevante a não ser o oratório abrigado num nicho (foto 3), não sei a quem é dedicado, lembro apenas que havia sempre uma candeia acesa. Do lado contrário junto à muralha uma casa do Séc. XIX, oferece hoje serviços de turismo rural é a “Casa da Muralha”…]…





…uma foto de antifascista, com velha de preto, como eles gostam…

Mais umas fotos

…as fotos estão uma merda, mas fica a informação para quando alguém lá for…





























…mais ver: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=460846

solares de Portugal
http://www.solaresdeportugal.pt/PT/concelho.php?concelhoid=74

Sobre uma elevação a poucos quilómetros da margem esquerda do Guadiana, o grande rio do sul de Portugal, ergue-se a vila de Serpa, topónimo que remonta ao domínio romano, há cerca de 2.000 anos.
Com a chegada à Península de povos muçulmanos no séc. VIII Serpa ficou sob o domínio do Islão com o nome de Scheberim. Os Portugueses conquistaram-na em 1166, mas em 1191, uma grande ofensiva almóada voltaria a reconquistar praticamente todo o território a sul do rio Tejo, incluindo Serpa. Em 1232, a região regressaria à posse portuguesa, sob o ceptro do rei D. Sancho II. No reinado de D. Dinis. quando foi definitivamente rectificada a fronteira luso-castelhana, Serpa recebeu deste monarca o seu primeiro foral, no ano de 1295, que reconstruiu e ampliou o seu imponente castelo defensivo. Em 1707, no decurso da Guerra da Sucessão do trono de Espanha, Serpa seria sitiada uma última vez por tropas espanholas comandadas pelo Duque de Ossuna.
A primeira impressão que o visitante tem de Serpa é a visão das grandiosas muralha do Castelo onde se rasgam as Portas de Moura e as de Beja, únicas sobreviventes das 5 portas primitivas. Incluso na muralha do lado Leste, assenta o vasto solar dos condes de Ficalho, destacando-se também o alteroso aqueduto em arcada italiana que se estende até à extremidade da muralha sul.
Dentro da vila o traçado das ruas, que se abrem para grandes largos onde coexiste uma arquitectura tradicional, erudita e religiosa, confere a Serpa um carácter muito singular que torna o passeio delicioso. A parte mais alta do morro corresponde ao núcleo urbano primitivo, medieval, mouro e cristão. Aqui encontra-se a igreja de Santa Maria, o que sobra da antiga torre de menagem do castelo, a Torre do Relógio e o Museu de Arqueologia. De relógios fala-nos também o Museu do Relógio, instalado no antigo convento do Mosteirinho, e único no seu género na Península Ibérica.
Depois de percorrer Serpa, não deixe de ir à Pousada de S. Gens, donde desfrutará do panorama imenso da planície a perder de vista pontuado pelos vastos olivais que rodeiam Serpa. Fora de portas, merecem visita o Convento de Santo António, erigido no séc. XV e alguns pequenos templos de devoção popular: Nossa Senhora de Guadalupe e, na estrada para Beja, S. Sebastião, esta do séc. XVI, onde se casam os estilos manuelino e mudéjar, testemunhando o complemento das duas culturas que conviveram na região.
Cerca de 10 km para sul, com a companhia do rio Guadiana à esquerda, o Parque Natural do Guadiana, com um património natural riquíssimo, oferece algumas das mais belas paisagens do sul de Portugal.
Serpa situa-se no Baixo Alentejo, no distrito de Beja, na margem esquerda do rio Guadiana, ocupando uma área de 1106,5 km2, distribuída por 7 freguesias (Brinches, Pias, S. Salvador, Santa Maria, Vale de Vargo, Vila Nova de S. Bento e Vila Verde de Ficalho). Dista da sede de distrito cerca de 30 km, servindo de fronteira à sua região o rio Guadiana, a oeste, o rio Chança, a este, e os concelhos de Moura, a norte, e de Mértola, a sul.

[/IMG]http://i84.photobucket.com/albums/k39/nop57751/Serpa/132583359_fbd1ccd828_o.jpg[/IMG]
A CASA DE FICALHO


A Casa de Ficalho situava-se na região do Baixo Alentejo, na margem esquerda do Guadiana, no concelho de Serpa, pertencente ao distrito de Beja. Neste trabalho estudamo-la no período compreendido entre 1882 e 1903, durante o qual foram seus titulares António de Melo Breyner Teles da Silva (1806-1894), marquês de Ficalho, e, por sua morte, seu filho, Francisco Manuel de Melo Breyner (1837-1903), o conde de Ficalho. Este, filho único, foi o herdeiro universal do pai e quem, desde o início daquele período, conduzia a Casa e, como tal, era o decisor a cujo perfil nos importa fazer uma aproximação.
Estamos em face de uma família de longa tradição aristocrática enraizada na povoação de Serpa, a qual é encimada pelo o seu palácio e em torno da qual se organizava o seu património fundiário (figura 1.1). O seu titular/gestor era uma individualidade pertencente à nobreza hereditária e à inteligência do terceiro terço do século XIX.
A Casa de Ficalho reunia, como veremos, as características de grande domínio fundiário e é, sob esse ponto de vista, objecto da nossa investigação. Nesta, procuramos acompanhar estudos recentes da historiografia, principalmente da última década, que, baseados em estudos de caso, identificam os actores e as suas condicionantes ambientais, culturais, políticas e sociais para analisar as formas de gestão dos grandes patrimónios e, em geral, para uma mais precisa determinação dos processos de tomada de decisões em contextos determinados . Alguns destes estudos, em particular os que incidem sobre o século XIX, se têm posto em evidência diferentes modos de gestão dos patrimónios, mostram que essas diferenças se prendem com as peculiaridades dos tempos, dos espaços e dos contextos e das características dos titulares . Nesse âmbito pode questionar-se a utilidade da expressão “grandes domínios aristocráticos” para traduzir a existência de uma especificidade própria ou de um modo de gestão específico dentro da grande propriedade fundiária. Bertrand Goujon, num estudo sobre três domínios fundiários pertencentes a uma família da alta aristocracia europeia, considera justificar-se o uso daquela expressão porque, escreve, se “os grandes domínios aristocráticos apresentam numerosos traços característicos da grande propriedade fundiária sem distinção da qualidade nobre ou plebeia do seu possuidor, eles revestem-se, contudo, aos olhos dos seus proprietários fundiários e das populações englobantes, de um valor subjectivo, uma vez que o domínio aristocrático reside também no olhar que se tem sobre ele, que lhe é relativamente próprio” . Esta não é certamente uma questão menor para o estudo da decisão. Porém, neste trabalho o nosso propósito é apenas analisar e discutir os principais critérios de gestão dos grandes domínios fundiários do Sul. Quais as motivações ou se esse valor subjectivo de que fala Goujon explica ou não tais critérios fica fora das possibilidades de resposta deste trabalho, mais que não seja pela própria informação disponível. Por outro lado, importa reter as particularidades da história de cada região e que, de acordo com Hélder da Fonseca, a “Revolução Liberal introduziu na sociedade portuguesa novos critérios de avaliação social, valorizou a riqueza e o saber, matizou ou eliminou os estatutos de privilégio tradicionais e reduziu o peso dos proprietários institucionais”. A nova hierarquia social baseava-se essencialmente na desigualdade quanto aos rendimentos, posse de bens e meios de produção. Neste quadro teórico, o autor opta pelo conceito de elite para definir e caracterizar o grupo mais proeminente na vida económica eborense, onde reuniu indivíduos com origens, tradições económicas e culturais e experiências de vida activa tão distintas, como aristocratas, lavradores e negociantes, e concluiu por estratégias económicas comuns, designadamente no investimento fundiário .

Neste capítulo efectuamos uma apresentação da Casa de Ficalho sob três aspectos: a composição do domínio fundiário, a exploração agrícola da Casa no quadro dos sistemas de produção agrícolas praticados na região e do contexto sócio-económico e o perfil do titular da Casa.


1 – O domínio fundiário da Casa de Ficalho

A Casa de Ficalho constituiu um extenso domínio fundiário, que se estendia entre as freguesias de Brinches, Santa Maria, São Salvador, Aldeia Nova de São Bento e Vila





Verde de Ficalho, composto, ao tempo do conde de Ficalho e de seu pai, por várias herdades, coutadas, courelas, quintas, ferragiais, hortas, terras de semear, vinhas, olivais, “vargens”, moinhos, terras matosas, uns em propriedade perfeita e outros em propriedade imperfeita , neste caso com direitos de propriedade sem posse ou direitos de propriedade com posse, mas sujeita a encargos fundiários . Pertenciam ainda ao mesmo domínio vários prédios urbanos: as casas senhoriais – o castelo na vila de Serpa o Eirado e as Salas na Vila Verde de Ficalho , nomes por que eram conhecidas localmente – e outras diversas moradias e quintais.
Integrado por parte de um antigo morgadio instituído no século XVI , assim como por prédios arrematados em hasta pública e foros remidos, sofreu e aproveitou as transformações impostas pelas mudanças sócio-políticas e económicas ocorridas principalmente ao longo dos 2.º e 3.º quartéis do século XIX e estaria estabilizado, na forma como o descrevemos, no princípio dos anos 80.
A descrição que se segue tem como principal fonte de informação documentos depositados no Cartório da Casa de Ficalho (C. C. F.), que consultámos:
Pronto, assim está tudo junto :yes:
Estou perdido. Tenho uma sensação de déja vu!!
Quanto ao bairro de casas económicas, lembrou-me aqueles bairros construídos nos anos 50 em Lisboa.

Tenho que ir lá dar uma volta brevemente.
Também queria lá ir :yes:
…texto e fotos extraídas do blog http://serpa-eriovasti.blogspot.com/
…[…O Jardim

Já em 1866 existia o passeio publico embora em estado de abandono, que depois de algumas transformações e melhorias em 8 de Março de 1909, foi dado o nome de «Passeio Público Cmacho Pimenta» homenageando assim a pessoa que muito zelou e trabalhou na construção do Jardim. Neste Jardim existem algumas árvores centenárias e algumas mesmo únicas no país.…]…



…[…A Alameda Abade Correia da Serra

Entre a Estrada da Circunvalação e a Rua do Calvário, situa-se a Alameda Abade Correia da Serra, tomou este nome em 1966, anteriormente denominada Praça de Lisboa é uma artéria espaçosa nela se encontra ao monumento ao Abade Correia da Serra, natural de Serpa (nasceu numa casa da Rua dos Fidalgos, hoje com os nº. 22 a 24, em 1750). Juntamente com o Duque de Lafões fundou a Academia das Ciências sendo o seu secretário vitalício. Aqui também que se situa a entrada principal do Jardim Municipal ou seja o “Passeio Público Camacho Pimenta”…]…


A minha avo morava mesmo em frente do jardim. Havia uma pastelaria muito boa perto da casa, aquele chocolate... babava-me todo :drool: Ja vao uns 25 anos disso, estou a ficar velhote.
Vapoura-mus já viste a nova travessia Pomarão - Outro lado? Deixa as meninas de Shinjuku e vinde comer umas migas com secretos de porco preto :lol:
Vapoura-mus já viste a nova travessia Pomarão - Outro lado? Deixa as meninas de Shinjuku e vinde comer umas migas com secretos de porco preto :lol:
Ainda hoje comi secretos a hora de almoço.:eat:
O Vapour deve andar perdido. Ainda hoje o vi comentar no thread da série Lost no thread espanhol.:|
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