é uma das mais belas intervenções de Lina pena que qui em SSA tem tão poucas nesse estilo Brutal
Sesc Pompéia - Detalhes
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Olá... sou nova por aqui... adoro ler os comentários... esse novo tópico é mais para teste, já que tive problemas com as fotos que realmente iria postar da minha querida cidade de Mogi das Cruzes... então, colocarei umas fotos, do Sesc que eu amo demais que é o Sesc Pompéia... são fotos de outros ângulos... de alguns detalhes... vistas de outra forma... espero que gostem... amo fotografia, mas não tenho nem o meu sonho de consumo... uma super máquina fotográfica... hehehe... tenho um simples cybershot, muita imaginação e verdadeira paixão por arquitetura...
Contextualização Projetual – O Complexo
Em uma área que antes abrigava uma fábrica - primeiro de tambores e depois de geladeiras - construída em 1938, toda em estilo inglês; área esta comprada pelo SESC - Serviço Social do Comércio em 1971, hoje “vive” o SESC Fábrica da Pompéia. Restaurado e projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi, o complexo foi completamente entregue em 1986.
Lina Bo Bardi preservou a imagem da fábrica, porém com um diferencial: torna o trabalho aliado ao prazer, sensibilidade e a liberdade. A força que todo o Complexo atinge, parte da maneira como ele está inserido e se relaciona com o bairro, com seu profundo sentimento de identidade local. Essa identidade foi obtida através de todas as observações feitas por Lina na concepção do projeto, onde “sentiu” toda a vida que ali pré existia.
Com diversas visitas ao local, organizou e reuniu todas as cenas vivenciadas e de uma maneira muito particular, conseguiu agregar ao projeto, não somente a memória arquitetônica e de suas estruturas, mas principalmente, a memória do local, a memória urbana, a memória coletiva de todas as pessoas que ali interagiam em meio ao ambiente “abandonado” e assim, optou por preservar toda essa alegria existente e projetou uma arquitetura onde as ações coletivas conseguissem abranger todas as idades, desde crianças até aos idosos: todos juntos convivendo harmoniosamente.
O resultado de todas essas vivências é a efetiva apropriação da população que usufrui de todas suas atividades, atividades estas, que buscam as expressões artísticas, culturais, relacionadas à saúde e ao bem estar social.
Quanto à estrutura em si, o fato de ser desprovida de “sofisticação” e “acabamentos” foi proposital, e, segundo a própria Lina: “A idéia inicial de recuperação do dito Conjunto foi a de “Arquitetura Pobre”, isto é, não no sentido de indigência, mas no sentido artesanal que exprime Comunicação e Dignidade máxima através dos menores e humildes meios”.
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01. Final/Início do "rio" que permeia o Galpão que abriga o Pavilhão das Grandes Exposições, Biblioteca de Lazer e o Espaço de Estar
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02. Idem
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03. Percurso do "leito do rio"
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04. Percurso do "leito do rio"
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05. "Transposição"
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06. Tela de "fechamento entre vãos" - externo-interno do Teatro
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07. Visualização entre "blocos"... Bloco do Teatro para Expositivo
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08. Detalhe
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09. Visão parcial da "Cidadela" e seus "buracos pré-históricos"
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10. Interligação entre as duas torres (vestiários e as quadras), as 8 passarelas de concreto com vãos de até 25 metros. É importante lembrar que, sob tais passarelas passa um córrego canalizado – o Córrego das Águas Pretas – que cria uma área non aedificandi.
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11. Passarelas
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12. Passarelas
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13. Passarelas
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14. Passarelas
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15. Visão do Complexo por um dos "buracos" do Complexo Esportivo
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16. O "buraco" e seu fechamento
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17. Parte do Skyline da região por entre o "buraco"
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18. Não resisti... rs
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19. Passarelas
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20. Passarelas
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21. Passarelas
Contextualização Projetual – O Complexo
Em uma área que antes abrigava uma fábrica - primeiro de tambores e depois de geladeiras - construída em 1938, toda em estilo inglês; área esta comprada pelo SESC - Serviço Social do Comércio em 1971, hoje “vive” o SESC Fábrica da Pompéia. Restaurado e projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi, o complexo foi completamente entregue em 1986.
Lina Bo Bardi preservou a imagem da fábrica, porém com um diferencial: torna o trabalho aliado ao prazer, sensibilidade e a liberdade. A força que todo o Complexo atinge, parte da maneira como ele está inserido e se relaciona com o bairro, com seu profundo sentimento de identidade local. Essa identidade foi obtida através de todas as observações feitas por Lina na concepção do projeto, onde “sentiu” toda a vida que ali pré existia.
Com diversas visitas ao local, organizou e reuniu todas as cenas vivenciadas e de uma maneira muito particular, conseguiu agregar ao projeto, não somente a memória arquitetônica e de suas estruturas, mas principalmente, a memória do local, a memória urbana, a memória coletiva de todas as pessoas que ali interagiam em meio ao ambiente “abandonado” e assim, optou por preservar toda essa alegria existente e projetou uma arquitetura onde as ações coletivas conseguissem abranger todas as idades, desde crianças até aos idosos: todos juntos convivendo harmoniosamente.
O resultado de todas essas vivências é a efetiva apropriação da população que usufrui de todas suas atividades, atividades estas, que buscam as expressões artísticas, culturais, relacionadas à saúde e ao bem estar social.
Quanto à estrutura em si, o fato de ser desprovida de “sofisticação” e “acabamentos” foi proposital, e, segundo a própria Lina: “A idéia inicial de recuperação do dito Conjunto foi a de “Arquitetura Pobre”, isto é, não no sentido de indigência, mas no sentido artesanal que exprime Comunicação e Dignidade máxima através dos menores e humildes meios”.
01. Final/Início do "rio" que permeia o Galpão que abriga o Pavilhão das Grandes Exposições, Biblioteca de Lazer e o Espaço de Estar
02. Idem
03. Percurso do "leito do rio"
04. Percurso do "leito do rio"
05. "Transposição"
06. Tela de "fechamento entre vãos" - externo-interno do Teatro
07. Visualização entre "blocos"... Bloco do Teatro para Expositivo
08. Detalhe
09. Visão parcial da "Cidadela" e seus "buracos pré-históricos"
10. Interligação entre as duas torres (vestiários e as quadras), as 8 passarelas de concreto com vãos de até 25 metros. É importante lembrar que, sob tais passarelas passa um córrego canalizado – o Córrego das Águas Pretas – que cria uma área non aedificandi.
11. Passarelas
12. Passarelas
13. Passarelas
14. Passarelas
15. Visão do Complexo por um dos "buracos" do Complexo Esportivo
16. O "buraco" e seu fechamento
17. Parte do Skyline da região por entre o "buraco"
18. Não resisti... rs
19. Passarelas
20. Passarelas
21. Passarelas
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Opa Bia...... seja muito bem-vinda! Gostei imensamente de suas fotos; creio que a edificação quando terminada ficará show de bola! E você confie, que em breve você comprará a máquina que tanto almeja! 
Edificação terminada???? hehehe... ah e eu tbém amo o céu de Brasília... igual não vi...Opa Bia...... seja muito bem-vinda! Gostei imensamente de suas fotos; creio que a edificação quando terminada ficará show de bola! E você confie, que em breve você comprará a máquina que tanto almeja!
Belas fotos, Bia, adorei o seu thread de estréia.
No último sábado (03/05/2008) fui ao Shopping Bourbon Pompéia e da rampa de acesso ao estacionamento superior, é possível ter uma belíssima visão deste surpreendente projeto de Lina Bo Bardi.
Nunca tive a oportunidade de conhecê-lo por dentro, mas com etas fotos postadas pela Bia (minha conterrânea) e outras que já foram postadas por aqui, dá para se ter uma boa noção desta imponente obra de arte.
No último sábado (03/05/2008) fui ao Shopping Bourbon Pompéia e da rampa de acesso ao estacionamento superior, é possível ter uma belíssima visão deste surpreendente projeto de Lina Bo Bardi.
Nunca tive a oportunidade de conhecê-lo por dentro, mas com etas fotos postadas pela Bia (minha conterrânea
) e outras que já foram postadas por aqui, dá para se ter uma boa noção desta imponente obra de arte.
Parabéns, agora sim o thread ficou excelente!
Para um primeiro thread, ele está PERFEITO! Quem dera se ao menos 5% dos novos foristas chegassem ao forum com uma estréia tão boa destas!
As tuas observações só fizeram eu gostar ainda mais desta obra e me deixou curioso sobre o trabalho de Lina!
Eu particularmente acredito e confio muito no trabalho das mulheres junto à arquitetura (excluo arquitetura de interiores). Por isso amo e respeito tanto a Zaha. Apesar de no Brasil ser um curso onde predominam elas (falo elas sem discriminar sexos :laugh
, as mulheres ainda não têm metade da posição dos homens na profissão, algo toalmente ILÓGICO!Te convido a vir fazer um novo thread, neste mesmo subforum, sobre a arquitetura de Lina; seria interessantíssimo!
Ah, esqueci de dar as boas vindas. Seja bem vinda, precisamos de mais mulheres e também de mais pessoas ligadas diretamente à arquitetura (não estou discriminando leigos).
E para finalizar, gostaria que me esclarecesse uma dúvida: És formada?
Parabéns, agora sim o thread ficou excelente!
Para um primeiro thread, ele está PERFEITO! Quem dera se ao menos 5% dos novos foristas chegassem ao forum com uma estréia tão boa destas!
As tuas observações só fizeram eu gostar ainda mais desta obra e me deixou curioso sobre o trabalho de Lina!
Eu particularmente acredito e confio muito no trabalho das mulheres junto à arquitetura (excluo arquitetura de interiores). Por isso amo e respeito tanto a Zaha. Apesar de no Brasil ser um curso onde predominam elas (falo elas sem discriminar sexos :laugh
Te convido a vir fazer um novo thread, neste mesmo subforum, sobre a arquitetura de Lina; seria interessantíssimo!
Ah, esqueci de dar as boas vindas. Seja bem vinda, precisamos de mais mulheres e também de mais pessoas ligadas diretamente à arquitetura (não estou discriminando leigos).
E para finalizar, gostaria que me esclarecesse uma dúvida: És formada?
Isso que eu ia falar!
Também fiquei curioso sobre o trabalho da Lina Bo Bardi e pesquisar sobre o trabalho dela. Assim como tem o thread do Frank Owen Gehry poderia também ter da Lina. Mais uma vez parabenizo o thread, que é uma excelente estréia no fórum. Valeu Bia!
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