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SP | VLT | Centro de São Paulo

11057 Views 35 Replies 22 Participants Last post by  luancarpe
Prefeitura de SP recebe projeto de VLP para a cidade

A prefeitura de São Paulo recebeu um projeto de VLP (Veículo Leve sobre Pneus) da Secovi-SP (sindicato das empresas do mercado imobiliário e condomínios no Estado de São Paulo) que teria um trajeto em linha circular de 12,8 km pelo centro da cidade.

A linha teria 2 sentidos. No sentido horário, teria 5,8 km de extensão e 18 paradas. No sentido anti-horário, seguiria por 7 km, com 20 paradas.

O VLP passaria pelos principais localidades do Centro como Praça da Republica, Largos do Arouche e Paissandu, Pinacoteca, Sala São Paulo e Theatro Municipal.

O novo modal utilizaria as mesmas ruas e avenidas que qualquer veículo já usa, compartilhando o espaço. Não há necessidade de desapropriações.

O VLP correria numa vala central e seria alimentado por energia elétrica via catenárias. Um dos fabricantes mundiais de VLP oferece composições de três e até seis carros interligados, com capacidade para até 358 passageiros.

VLP (Veículo Leve sobre Pneus)

Principais notícias:

- Doria lança projeto para criar bulevares, veículo turístico e prédios ícones no Centro de SP

- Prefeitura recebe o projeto Centro Novo

PDF's (projeto) - http://www.capital.sp.gov.br/arquivos/pdf/centro-sp_coletiva_2017-09-26_pdf.pdf/view





Sentido horário – 6,0 Km, 18 paradas



Sentido Anti-Horário - 7,7 Km, 19 paradas



Veículo elétrico, em faixa seletiva e alta frequência
Design inovador, piso baixo, embarque rápido, climatização
Tecnologia embarcada: WI-FI, aplicativos, mural em Led









Av. Duque de Caxias



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Achei o projeto muito melhor que o eu imaginei.

Mas, acredito que o veículo será muito semelhante ao Alstom/Ntl Aptis (ou o próprio):


https://twitter.com/strobelmikael
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Qual é o problema desse povo com rede aérea?
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Acredito que sejam os custos de expansão da rede de trólebus, inexistente nos Campos Elísios, Santa Cecília e no Museu Catavento (onde o ônibus vai passar).

Mas, fica uma dúvida: a legislação de trânsito permite o desenvolvimento de um veículo de extremidades assimétricas, como esse veículo proposto? Acho que não, hein?
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Qual é o problema desse povo com rede aérea?
Tambem acho bobagem. Ainda se SP tivesse fiação aterrada, mas implicar com fiação de trolebus é besteira.
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Fiz um pequeno estudo sobre as linhas circulares propostas.

Considerando a velocidade média em 18 Km/h, o tempo médio de viagem seria o seguinte:

- Sentido horário - 20 minutos
- Sentido anti-horário - 24,3 minutos

Considerando que o intervalo entre as partidas seja de cinco minutos, a frota necessária seria de 12 carros. É um número que possibilitaria a produção de um modelo especial em baixa escala, a custos relativamente altos por demandar novo ferramental, mão-de-obra especializada e um projeto inovador.

Uma sugestão que eu poderia deixar para a prefeitura (se as formas de contato com o Dória não fossem tão difíceis... O FB dele não tem mais como mandar mensagens e não há o e-mail do gabinete no site da prefeitura) seria o desenvolvimento de um trólebus híbrido (ou seja, trólebus e bateria) a partir de um modelo já disponível no mercado. Ficaria bem mais barato.


Além disso, o modelo proposto por Lerner é muito parecido com o Uiraquitan, um modelo de ônibus desenvolvido pela FEI para a prefeitura de Curitiba (durante a gestão do arquiteto) em 1973, que previa a cabine do motorista no teto, piso baixo total e compartimento do motor totalmente isolado.


https://diariodotransporte.com.br/2...-para-o-primeiro-corredor-de-onibus-do-mundo/
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Qual é o problema desse povo com rede aérea?
Esta estação-tubo sobre rodas funcionaria a baterias? por indução?

Eu tampouco vejo problemas com rede aérea de trólebus. A meu ver, deveriam reeletrificar todos os corredores. Transporte limpo, sem uma bateria pesada para transportar junto e para descartar com riscos de contaminação.
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Acredito que sejam os custos de expansão da rede de trólebus, inexistente nos Campos Elísios, Santa Cecília e no Museu Catavento (onde o ônibus vai passar).
14km de rede para duas linhas, é pouco. Custo é o peso e espaço ocupado das baterias, sua deterioração e o problema ambiental de seu descarte.

Mas, fica uma dúvida: a legislação de trânsito permite o desenvolvimento de um veículo de extremidades assimétricas, como esse veículo proposto? Acho que não, hein?
Papel e projeto aceitam tudo.
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Esse projeto é lindo, mas funcionária direito com composições maiores e em corredores. No centro só acredito que daria certo se todos os ônibus estivessem fora do centro.
Exemplo de trólebus com design que poderia combinar muito bem com o projeto de revitalização da área central de São Paulo: Van Hool Exquicity Trolley.


http://www.bus-bild.de/bild/schweiz...pg---vanhool-trolleybus-nr1620-unterwegs.html

Dos 13,7 Km de linhas da Circular Centro, 57 % do trajeto já possui rede aérea de trólebus, incluindo a rede desativada da Av. Cásper Líbero. Além disso, poder-se-ia construir um novo depósito de trólebus na área central, sem precisar que os veículos se desloquem até a garagem de Tatuapé; esse depósito poderia ser construído naquele terrenão baldio sobre a estação Luz do Metrô.
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Sem fios por favor... sem fiacao, por favor... sem cabos aereos, por favor.
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Sinceramente... Essa foi uma das ideias mais estúpidas que inventaram se tratando de mobilidade urbana em SP nos últimos 25 anos (bem pior que o Fura-Fila e a proposta do "Martrô" nos anos 2000 e se iguala aos faraônicos monotrilhos da L15 e L18). Seria tão mais simples investir em uma moderna rede de VLT's (e porque não de bondes como em Santos ou Lisboa), ou mesmo refazer a rede aérea nos trechos retirados ou que não tem e investir em modernos trólebus igual inúmeras cidades de países desenvolvidos, mas não... Inventam um treco que não é ônibus nem VLT nem um VLP tradicional, um modelo que não existe creio que em lugar nenhum do mundo, movidos à bateria, ou seja um elétrico que não é elétrico... Enfim, me desculpem a sinceridade mas creio que foi uma ideia bizarra.
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VLT não tem flexibilidade nenhuma no meio da rua, a única coisa que muda é ser sobre trilhos ao invés de sobre pneus, só desvantagem.

Quanto ao resto, tirando o monotrilho, concordo.
Não vai adiantar nada disso se tiver que dividir espaço com ônibus fazendo ponto final no meio da rua.
Ainda está tudo no papel e no sonho, mas já de cara não gostei.

Ainda está tudo no papel e no sonho, mas já de cara não gostei.
Enquanto o Rio investiu em um projeto moderno de VLTs, que é um dos motivos que ajuda as revitalizações de areas como o Porto, Gamboa e e Rodoviaria, o Richboy Mayor da cidade mais importante e rica deste país apresenta isto?
Sou muito fã do Lerner, mas esperava mais neste quesito.
as outras propostas que vi no PDF, fantásticas, boa mesmo. Mas esta...:eek:hno:

Sei que ainda está no papel, mas algumas dúvidas:



vendo ao mapa, já vem as questões:

Para quê colocar duas estações (quase que praticamente coladas) do Circular Anti-Horário do outro lado do Parque Dom Pedro?
O ideal seria o anti-horário ter uma estação colada ao terminal.
Quem quiser ir no Catavento ou Casa das retortas, iria a pé, alias ali precisa de uma verdadeira revitalização da área (uma faxina onde em dia vem quem a calhar).
Imagina a situação, desco no pedrão e quero ir na Luz, vou ter que pegar o horário, descer na primeira estação (Poupa tempo Sé), espero o outro circular vir... imagina.

Estas ligações em roxo, serão ligações subterrâneas? Algumas deixam até dúvidas, pois são muito distantes, exemplo, a da Duque de Caxias para o Amaral Gurgel.



Seja em um guardanapo de papel (a idéia das estações tibo nasceu assim, segundo li uma vez) ou no computador, o Lerner sempre apresenta umas coisas inusitadas.


Só para lembrar algumas semelhanças com um "devaneio" que fiz a uns anos atrás
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Já eu prefiro um bom projeto de VLTs que poderia ser implantado nas mesmas rotas propostas por esse projeto aí, mas teria que ser VLT mesmo, pois na década passada a Associação Viva o Centro propôs algo parecido com isso, mas em termos de recuperação e integração dos espaços urbanísticos com a rede de transporte público atual e futura, era muito melhor do que esse. Esse Jaime Lerner não gosta de veículos sobre trilhos nem quando é para circular na superfície e ainda inventa essas tosqueiras que nem existem e nem atendem à demanda como o moderno VLT do Rio, São Paulo deveria é copiar o modelo do Rio porque nós também já tivemos bondes no Centro.
Eu só espero que a prefeitura pense bem, não implante algo assim de qualquer jeito tomando decisões de cima para baixo e aceite sugestões de um moderno VLT na área, eu reprovo esse projeto aí, não gostei!
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Não consegui ver até agora a justificativa para implementar esse VLP, isso que está sendo proposto já é atendido pelas linhas circulares do centro, é só vitrine.
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Eu acho mais simples criar uma moderna rede de trólebus, tem gente que gosta de inventar e muito...
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VLP de verdade é uma coisa muito bonita, vide o de Medellín. O problema é que aqui no Brasil oque costumam chamar de VLP na verdade é só um ônibus mesmo. VLP de verdade tem trilho guia, direção fixa, é praticamente um veiculo ferroviário.
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