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O eixo Campinas - Poços de Caldas pode ser viável, desde que se façam os seguintes investimentos na infra-estrutura:
- Construção de via exclusiva para trens de passageiros na faixa de domínio entre Campinas (Boa Vista) e Aguaí. O traçado excelente da via existente pode possibilitar velocidade máxima de 150 Km/h para as composições de passageiros;
- Retificação do trecho Aguaí - São João da Boa Vista. Pode ser surpreendente, mas este é o trecho mais problemático devido à existência de curvas ainda mais fechadas que na serra;
- Construção de novos prédios para passageiros nos pátios existentes de Mogi-Mirim e Mogi-Guaçu, seguindo a arquitetura das chamadas "Amshack", pequenas estações pré-moldadas que a Amtrak construiu nos anos 1970; essas estações seguiriam as especificações da Amtrak Standard Stations Program, modelo 50S, com 178 m² de área coberta (planta a seguir), com algumas adaptações à realidade brasileira como plataforma coberta. As estações teriam bilheterias automáticas e o mínimo de pessoal possível para a sua operação;
- A estação de Poços de Caldas seria maior, a ser construída em algum ponto da área urbana já que a estação antiga não pode mais receber trens devido aos trilhos terem sido arrancados e o leito ter virado uma rua. Na minha opinião, a estação poderia ser construída neste local, ao lado do presídio e perto do Centro;
- O material rodante padrão seria composto por TUD's de três carros, semelhantes ao Stadler Flirt, com bitola métrica; seriam equipados com toilete a bordo, máquinas de venda de cafés e lanches, sistema de informação ao cliente e espaço para pessoas com mobilidade reduzida. Seria uma versão mais esticada dos trens fornecidos ao sistema de Cagliari (Itália), que rodam em bitola de 960 mm.
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Com todos esses investimentos e a adoção de sinalização por bloco no ramal de Caldas, a viagem de Campinas a Poços duraria cerca de 120 minutos, contando as paradas.
- Construção de via exclusiva para trens de passageiros na faixa de domínio entre Campinas (Boa Vista) e Aguaí. O traçado excelente da via existente pode possibilitar velocidade máxima de 150 Km/h para as composições de passageiros;
- Retificação do trecho Aguaí - São João da Boa Vista. Pode ser surpreendente, mas este é o trecho mais problemático devido à existência de curvas ainda mais fechadas que na serra;
- Construção de novos prédios para passageiros nos pátios existentes de Mogi-Mirim e Mogi-Guaçu, seguindo a arquitetura das chamadas "Amshack", pequenas estações pré-moldadas que a Amtrak construiu nos anos 1970; essas estações seguiriam as especificações da Amtrak Standard Stations Program, modelo 50S, com 178 m² de área coberta (planta a seguir), com algumas adaptações à realidade brasileira como plataforma coberta. As estações teriam bilheterias automáticas e o mínimo de pessoal possível para a sua operação;

- A estação de Poços de Caldas seria maior, a ser construída em algum ponto da área urbana já que a estação antiga não pode mais receber trens devido aos trilhos terem sido arrancados e o leito ter virado uma rua. Na minha opinião, a estação poderia ser construída neste local, ao lado do presídio e perto do Centro;
- O material rodante padrão seria composto por TUD's de três carros, semelhantes ao Stadler Flirt, com bitola métrica; seriam equipados com toilete a bordo, máquinas de venda de cafés e lanches, sistema de informação ao cliente e espaço para pessoas com mobilidade reduzida. Seria uma versão mais esticada dos trens fornecidos ao sistema de Cagliari (Itália), que rodam em bitola de 960 mm.

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Com todos esses investimentos e a adoção de sinalização por bloco no ramal de Caldas, a viagem de Campinas a Poços duraria cerca de 120 minutos, contando as paradas.