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UFMA desenvolve medicamento contra HIV
SÃO LUÍS - Medicamento é desenvolvido há 18 anos pelo Departamento de Farmácia da UFMA
O HIV (Vírus da Imunodeficiência Adquirida) tem nova opção de tratamento. A professora doutora Terezinha de Jesus Almeida Silva Rego do Departamento de Farmácia da UFMA desenvolve há 18 anos um fitoterápico à base da planta Chanana para utilização em soropositivos.
O tratamento consiste na ingestão da tintura da Tunera guynensis L. (nomenclatura científica da chanana) pelos pacientes atingidos pelo vírus. “A planta tem propriedades energéticas. Desta forma, o corpo, enfraquecido pela ação do vírus, se tonifica e reage melhor no combate às infecções oportunistas em conjunto com os medicamentos alopáticos (de base química)”, explica Terezinha.
Um grupo formado por 33 pessoas recebe o tratamento a base dos medicamentos fitoterápicos. Cada um consome mensalmente em média 300ml da tintura. “Nós atendemos soropositivos de todas as regiões da grande São Luis à procura de atedimento. A questão etária também é muito abrangente. Nossa paciente mais nova possui apenas 17 anos e o mais velho, 58”, conta a pesquisadora ao ressaltar o grande acolhimento de seu projeto.
O plantio da chanana utilizada na fabricação dos medicamentos ocorre dentro da própria Universidade, no herbário Berta Lange de Morretes. “ A pesquisa é realizada desde 1982 e começou em Campinas (SP). A demanda por envio da chanana cultivada em São Luis sempre foi grande devido à composição química do solo maranhense, que favorece o desenvolvimento de princípios ativos na planta, o que não acontece em outros solos”, esclarece a professora.
A pesquisa passou a ser desenvolvida na UFMA em 1990 e, desde então, vem alcançando avanços significativos no tratamento dos pacientes soropositivos. “Ao trazer a pesquisa para a Universidade Federal do Maranhão, nós percebemos que a tintura era mais eficaz que o chá da planta, utilizado na terapia de pacientes de Campinas. A tintura tem a vantagem de permanecer própria para consumo por um período de um ano, ao contrário do chá, que logo evapora”, complementa Terezinha, que lembra que este e outros fitoterápicos desenvolvidos pela Universidade estão ao alcance de todos os interessados, bastando que estes se cadastrem junto ao Departamento de Farmácia da Universidade.
SÃO LUÍS - Medicamento é desenvolvido há 18 anos pelo Departamento de Farmácia da UFMA
O HIV (Vírus da Imunodeficiência Adquirida) tem nova opção de tratamento. A professora doutora Terezinha de Jesus Almeida Silva Rego do Departamento de Farmácia da UFMA desenvolve há 18 anos um fitoterápico à base da planta Chanana para utilização em soropositivos.
O tratamento consiste na ingestão da tintura da Tunera guynensis L. (nomenclatura científica da chanana) pelos pacientes atingidos pelo vírus. “A planta tem propriedades energéticas. Desta forma, o corpo, enfraquecido pela ação do vírus, se tonifica e reage melhor no combate às infecções oportunistas em conjunto com os medicamentos alopáticos (de base química)”, explica Terezinha.
Um grupo formado por 33 pessoas recebe o tratamento a base dos medicamentos fitoterápicos. Cada um consome mensalmente em média 300ml da tintura. “Nós atendemos soropositivos de todas as regiões da grande São Luis à procura de atedimento. A questão etária também é muito abrangente. Nossa paciente mais nova possui apenas 17 anos e o mais velho, 58”, conta a pesquisadora ao ressaltar o grande acolhimento de seu projeto.
O plantio da chanana utilizada na fabricação dos medicamentos ocorre dentro da própria Universidade, no herbário Berta Lange de Morretes. “ A pesquisa é realizada desde 1982 e começou em Campinas (SP). A demanda por envio da chanana cultivada em São Luis sempre foi grande devido à composição química do solo maranhense, que favorece o desenvolvimento de princípios ativos na planta, o que não acontece em outros solos”, esclarece a professora.
A pesquisa passou a ser desenvolvida na UFMA em 1990 e, desde então, vem alcançando avanços significativos no tratamento dos pacientes soropositivos. “Ao trazer a pesquisa para a Universidade Federal do Maranhão, nós percebemos que a tintura era mais eficaz que o chá da planta, utilizado na terapia de pacientes de Campinas. A tintura tem a vantagem de permanecer própria para consumo por um período de um ano, ao contrário do chá, que logo evapora”, complementa Terezinha, que lembra que este e outros fitoterápicos desenvolvidos pela Universidade estão ao alcance de todos os interessados, bastando que estes se cadastrem junto ao Departamento de Farmácia da Universidade.