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Usuário de ônibus gasta mais que o de carro

5552 Views 30 Replies 12 Participants Last post by  FMoretti
Segundo pesquisa da ANTP, usuários de carros e motos têm custos de 14% a 228% menores do que os de coletivos. Mas o estudo só considera percursos de até sete quilômetros

Em percursos de até sete quilômetros, sai mais caro andar de ônibus do que de moto ou carro (a álcool ou gasolina) em Curitiba. É o que mostra uma pesquisa da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Segundo o estudo, os usuários de ônibus da capital gastam de 14% a 228% (três vezes mais) do que os que utilizam carro ou moto.

No Brasil, considerando o custo médio do transporte nas 27 capitais e nos 16 municípios com população acima de 500 mil habitantes, o ônibus tem custo mais baixo do que o carro à gasolina, mas ainda perde para moto e carro a álcool. Os dados se referem ao custo de desembolso, que inclui tarifa, no caso do ônibus, e gastos com combustível e estacionamento, para carros.

De acordo com a pesquisa, para uma viagem de sete quilômetros, o custo do desembolso para o usuário de ônibus curitibano é de R$ 2,20.

Já quem usa moto, em uma viagem de mesma distância, gastará R$ 0,67, contabilizando combustível. Quem for de carro vai desembolsar R$ 1,93, se o combustível for gasolina, e R$ 1,67, no caso do automóvel movido a álcool (com estacionamento incluído nos dois casos).

Levando-se em conta o custo de desembolso, o ônibus só é mais vantajoso para quem ganha até um salário mínimo e recebe um desconto de vale-transporte de até 6% em seu rendimento (porcentual previsto em lei). Para este usuário, o custo de desembolso é de apenas R$ 0,56. Para quem ganha até dois salários mínimos, porém, o custo de desembolso do ônibus pode ficar mais alto do que para os motociclistas, já que, mesmo com desconto máximo de 6% sobre o seu rendimento, este trabalhador terá um desembolso de R$ 1,12 por tarifa, quase o dobro do motociclista.

De acordo com o assessor técnico da ANTP, Eduardo Vasconcelos, o carro a álcool, em especial, mostrou-se vantajoso, em relação ao custo de desembolso, no Sul e Sudeste. “O álcool está barato no Sul e Sudeste e o diesel, caro. Assim, o transporte público fica mais caro, o que desestimula o uso do ônibus. Essa questão (alta do valor do diesel) é um dos assuntos que queremos por na mesa, pois defendemos que o transporte público é o melhor para a sociedade”, afirma.

Para o professor do Departamento de Engenharia de Transporte da Universidade Federal do Paraná, Eduardo Ratton, a pesquisa da ANTP é um sinal de alerta. “Se não houver uma drástica redução no preço da tarifa do transporte público, vamos ter cada vez mais carros na rua”, diz. A equação é simples: com ônibus mais caro do que carro e moto, o transporte público afugenta cada vez mais os passageiros. O resultado é mais e mais carros e motos nas ruas e um trânsito à beira de um colapso.

Já o professor do curso de Educação e Gestão de Trânsito e Transporte da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Paulo Fernando da Silva Moraes, faz uma ponderação. Segundo ele, Curitiba foi prejudicada pela metodologia da pesquisa utilizada pela ANTP. É que, ao escolher fazer as análises baseando-se em viagens de apenas sete quilômetros, um dos pontos fortes do transporte coletivo curitibano não ficou evidente: a Rede Integrada de Transporte (RIT).

“Em deslocamentos curtos, de cerca de sete quilômetros, o ônibus pode até ser mais caro. Mas, no caso de Curitiba, o transporte coletivo é vantajoso para quem faz grandes deslocamentos”, diz Moraes. Na RIT, o passageiro pode fazer inúmeras baldeações e andar dezenas de quilômetros ao preço de uma única tarifa: R$ 2,20.

Ratton lembra, porém, que a maior parte das viagens não ultrapassa tanto a distância de sete quilômetros, utilizada como parâmetro na pesquisa. A solução, segundo o especialista, é um transporte público com grandes cargas de subsídio do governo e uma tributação maior em cima de veículos que têm custo social elevado, como as motos. “Fora do Brasil, temos cidades em que a passagem do metrô custa o equivalente a R$ 0,30”, compara.

Para Luiz Filla, gestor de transporte coletivo da Urbs, empresa responsável pelo setor em Curitiba, não é apenas a possibilidade de percorrer dezenas de quilômetros pagando uma só passagem que torna o ônibus atrativo em Curitiba. Há também o fator tempo. “Temos 81 quilômetros de vias exclusivas. Nas vias centrais, o tempo de deslocamento dos automóveis é bem maior do que o do ônibus, que trafega pela canaleta”, diz. Filla ressalta, ainda, que a escolha dos critérios comparativos utilizados em uma pesquisa como a da ANTP pode ser subjetiva, o que pode afetar o resultado encontrado.

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Coletivo tem vantagem social e ecológica

O ônibus ocupa menos espaço, gasta menos energia, polui menos e é o meio de transporte que registra menor número de acidentes. De acordo com a pesquisa da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), carros ocupam quase oito vezes o espaço de um ônibus e as motos causam 21 vezes mais acidentes e geram uma poluição 16 vezes maior que a de um ônibus, proporcionalmente ao número de passageiros transportados.

Ou seja, embora o custo de desembolso do ônibus seja alto, quando se coloca na balança outros custos gerados pela propriedade do carro e da moto (impostos, taxas, manutenção e depreciação), o quadro muda de figura.

Pela média nacional, em uma viagem de sete quilômetros, em que se contabilizam os custos de desembolso e de propriedade do veículo, apenas a moto permanece como meio de transporte mais barato que o ônibus. Somando-se os custos de desembolso e propriedade, uma viagem de sete quilômetros sai, em média, no Brasil, R$ 1,50 para os motociclistas, R$ 2,07 para os usuários de ônibus, R$ 4,56 para quem usa carro a álcool e R$ 4,84 para usuários do carro movido à gasolina. Em Curitiba, os dados são semelhantes: R$ 1,43 para os motociclistas, R$ 2,20 para os usuários de ônibus, R$ 4,11 para quem usa carro a álcool e R$ 4,54 para usuários do carro à gasolina.

Quando se agrega, porém, os custos sociais (calculados apenas para a média nacional e estipulados na pesquisa como aqueles relacionados a acidentes de trânsito e emissão de poluentes), as motos perdem o título de mais econômicas. A explicação é que os altos índices de acidentes e de emissão de poluentes que elas geram pesam para a sociedade. No Brasil, contabilizando-se custo de desembolso, de propriedade e social, uma viagem de sete quilômetros custa R$ 2,27 para os usuários de ônibus, R$ 3,37 para os motociclistas, R$ 5,06 para quem usa carro a álcool e R$ 5,34 no caso de carro movido à gasolina.

De acordo com o assessor técnico da ANTP, Eduardo Vasconcelos, a inclusão dos custos sociais na metodologia da pesquisa faz toda a diferença. “Antes, só calculávamos os custos pessoais. A moto tem um custo menor de desembolso, mas para sociedade ela é cara, pois é a que tem o maior custo social”, explica. Vasconcelos lembra que, normalmente, as pessoas costumam raciocinar apenas com o custo de desembolso, o que pode ser um erro. “Na Europa, existe essa consciência do custo social, aqui estamos começando”, diz.

Uma importante conclusão da pesquisa, ainda, segundo Vasconcelos, é que o transporte público é a melhor opção, quando avaliado no sentido global. Esta posição, aliás, facilmente encontra eco entre os especialistas. Para o professor do Departamento de Engenharia de Transporte da Universidade Federal do Paraná, Garrone Reck, a pesquisa comprova que o modo de transporte mais eficiente e adequado para todas as cidades é o transporte público por ônibus.

Os especialistas, entretanto, fazem um contraponto. Em uma análise comparativa entre meios de transporte é essencial, segundo eles, a inclusão de outro critério: o tempo. É que, em geral, as viagens por transporte público tomam mais tempo do usuário, pois ele tem de caminhar até o ponto de ônibus, aguardar a chegada do coletivo e pagar a tarifa. Além disso, há, ainda, o tempo de viagem do ônibus, que costuma ser maior do que a de veículos de transporte individual, já que os coletivos param em vários pontos de embarque e desembarque de passageiros.

“O tempo de deslocamento é uma variável que não foi considerada, mas é importante, principalmente, para a classe média e alta”, opina o professor do curso de Educação e Gestão de Trânsito e Transporte da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Paulo Fernando da Silva Moraes. “O conforto de uma viagem porta a porta proporcionada pelo carro ou moto pode ser o fator decisivo na troca do transporte público pelo individual”, acrescenta Reck. (TC)

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Curitiba tem Zona Azul?! Por que não acredito que uma viagem de 7KM de carro, custe R$1,93/1,97 com o estacionamento. Só se o estacionamento custar R$0,50.

O ônibus pode até ser mais caro em uma viagemcurta dessa. Mas isso é penalidade por usar um sistema de tarifa única. Digo penalidade, por que existem vantagens. Se a viagem fosse tarifada de acordo com a distância percorrida, a história seria outra.

E Jaime Lerner está fazendo escola. Observem que Garrone Neck, professor da UFPR, diz que a melhor opção para o transporte público são os ônibus. E o transporte sobre trilhos nas grandes concentrações urbanas?! Claro que o metrô não substitui o ônibus e vice-versa, mas não podemos escolher só um modal.
bom... eu gasto bem mais do que R$ 100 de estacionameno... entao...
É relativo. E de fato, ônibus é realmente caro, principalmente em cidades onde a tarifa é de R$ 2,50, sendo que a distância máxima é de 10 km.

São Paulo ainda compensa pois o Bilhete Único funciona como um sistema integrador: gastando até 4 reais, a pessoa pode ir para qualquer lugar em um período de duas horas (usando-se do ônibus e do trem).

Agora, quando tem tarifas que oneram qualquer um, e uma grande falta de linhas nas principais vias, é óbvio que terá uma predominância de veículos particulares.
^^
Existe um brutal incentivo ao uso do transporte individual, e isso não é de hoje, é de sempre.

Não deveria nem ser possível conjecturar sobre isso, o transporte público deveria ser sempre mais barato do que o individual, em qualquer hipótese, em qualquer situação, mesmo sem estacionamento, mesmo pagando tarifa cheia, etc.


É necessário que se onere o uso do transporte individual ao máximo, e isto em metrópoles como SP se faz com o pedágio urbano entre outros.
Pra comparação, meu custo no trajeto São Bernardo - SP (centro) - São Bernardo (aprox. 25km):
Modo Coletivo:
ônibus municipal SBC - R$2,50 *2 - R$5,00
Corredor EMTU - R$2,55*2 - R$5,10
Metrô / CPTM - R$ 2,55*2 - R$5,10
Gasto total : R$ 15,20
Gasto total em 20 dias úteis: R$ 304,00

Modo Individual
Estacionamento na região da Av. Brigadeiro Luiz Antônio (mensal): R$ 120,00
Combustível (álcool , valor médio de postos confiáveis R$ 1,20) -aproximadamente 150 litros/mês, considerando congestionamentos para consumo de 7km/l: R$ 180,00
Gasto total em 20 dias úteis: R$ 300,00

Temos um EMPATE numérico entre os dois modais.

Vale lembrar que um valor desse de VT só não é compensador (ou seja, dá desconto integral de tarifa no salário) pra quem ganha mais de R$ 5000,00.
E, pessoal, este número de conduções não é absurdo pra quem mora em São Bernardo. Tentem pegar o 288 de manhã...
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Vicente, acho que poderíamos mudar a conta do seu transporte público. Existe um bilhete de integração Corredor Metropolitano/Metrô e CPTM. O preço do bilhete é R$4,80. Um desconto de R$0,30. Se me permite, vou refazer a conta:

Modo Coletivo:
Ônibus municipal SBC - R$2,50 *2 - R$5,00
Corredor EMTU + Metrô / CPTM - R$ 4,80*2 - R$9,60
Gasto total : R$ 14,60
Gasto total em 20 dias úteis: R$ 292,00

O ônibus ganha por pouco. Ainda considero um empate técnico. E o 288 é cruel. Acho mais infernal ainda na volta.
^^

Pois é, o transporte público continua caro e ruim.

E o transporte individual continua barato e atrativo.

E se criou uma mentalidade de que não se pode taxar mais o uso do transporte individual, porque pagamos muito imposto, etc.

Tudo uma balela, porque quem é penalizado são as classes mais baixas que também pagam proporcionalmente a maior carga tributária, apenas a mesma não aparece porque é indireta, toda embutida nos produtos e serviços, que consomem 100% da pouca renda destas classes.

E assim é no transporte ainda, apesar dos avanços do BU.

Assim, ou se tem coragem política, ou continuaremos na mesma, brigando com o Jaime Lerner e suas abobrinhas eleitoreiras.

E assistindo a ampliação da Marginal Tiete para 1 zilhão de faixas de trafego.
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Nas contas do transporte individual estão faltando o custo de manutenção do carro, e o custo de aquisição do mesmo... o transporte individual tem custos na casa de R$1/km.
É relativo. E de fato, ônibus é realmente caro, principalmente em cidades onde a tarifa é de R$ 2,50, sendo que a distância máxima é de 10 km.

São Paulo ainda compensa pois o Bilhete Único funciona como um sistema integrador: gastando até 4 reais, a pessoa pode ir para qualquer lugar em um período de duas horas (usando-se do ônibus e do trem).

Agora, quando tem tarifas que oneram qualquer um, e uma grande falta de linhas nas principais vias, é óbvio que terá uma predominância de veículos particulares.
Ligeirinho, o beneficio do BU foi extendido de 2 para 3 horas no segundo semestre do ano passado....
Vicente, acho que poderíamos mudar a conta do seu transporte público. Existe um bilhete de integração Corredor Metropolitano/Metrô e CPTM. O preço do bilhete é R$4,80. Um desconto de R$0,30. Se me permite, vou refazer a conta:

Modo Coletivo:
Ônibus municipal SBC - R$2,50 *2 - R$5,00
Corredor EMTU + Metrô / CPTM - R$ 4,80*2 - R$9,60
Gasto total : R$ 14,60
Gasto total em 20 dias úteis: R$ 292,00

O ônibus ganha por pouco. Ainda considero um empate técnico. E o 288 é cruel. Acho mais infernal ainda na volta.
Moretti, isso depende de como a empresa adquire o VT ao seu funcionário.
Aqui, eles me dão um cartão do BU e os outros vales separados.
Eu falo dos dois modais porque alterno carro e ônibus. As duas linhas que passam no meu bairro (10 e 36, você deve conhecer) são umas porcarias, vivem atrasando :(...

Nas contas do transporte individual estão faltando o custo de manutenção do carro, e o custo de aquisição do mesmo... o transporte individual tem custos na casa de R$1/km.
Sim, rkj. Eu só considerei o "custo operação bruta", sem pensar em manutenção e depreciação do carro. Uma boa medida disso é o reembolso que as empresas pagam aos funcionários para uso de carro próprio a serviço. Vai desde R$0,40 até R$0,90/km -ao menos são os valores que vejo nas empresas que conheço.
Quando se fala em transporte coletivo, só se fala em ônibus (caminhônibus na maioria das cidades), quando o certo seria estimular também o transporte fretado. Ele também retira automóveis das ruas nos dias úteis e oferece o conforto que muitos usuários potenciais rejeitam nos caminhônibus, desconfortáveis (viajar em pé, apertado), cheios de gente mal-educada (os celulares com mp3 viraram maldição, é difícil alguma viagem na qual algum bregão "socializa" o som para todo mundo...aonde vamos parar?)...

O transporte fretado é uma modalidade do transporte coletivo que pode e deve ser estimulado através de incentivos fiscais (reduzindo o ISSQN, por exemplo), pois ele é mais efetivo para quem não vai se sujeitar - e com razão - ao transporte coletivo regular.
^^
Até onde sei, aqui em SP estão querendo dificultar os fretados.
Por quê?
Por que eles estão parecendo coletivos comuns, com 298974231 pontos de paradas.

Cara, o buraco é bem mais embaixo. Planejamento urbano, pra ficar em duas palavras. :eek:kay:
R$ 300,00 mensais só com transporte? E sem poder almoçar em casa com a família? Tô fora! :runaway:
Ligeirinho, o beneficio do BU foi extendido de 2 para 3 horas no segundo semestre do ano passado....

Eu sei, mas acho que o Trem - Ônibus é duas horas ainda, pelo que me falaram no tópico sobre bilhetagem.
R$ 300,00 mensais só com transporte? E sem poder almoçar em casa com a família? Tô fora! :runaway:
Pois é, BR 364. Isso é muito comum aqui em SP.
Por isso, falei que o buraco é mais embaixo. O problema é planejamento urbano...
^^
Até onde sei, aqui em SP estão querendo dificultar os fretados. Por quê?
Por que eles estão parecendo coletivos comuns, com 298974231 pontos de paradas.

Cara, o buraco é bem mais embaixo. Planejamento urbano, pra ficar em duas palavras. :eek:kay:
Organização e fiscalização resolvem o problema. :eek:kay:
Se o buraco for mesmo mais em baixo, eles só estão piorando o problema, pois os fretados são parte da solução, não o problema.
Estou besta com a conta do Vicente!

Fabius, acho que você tem razão, mas os fretados têm que ser um pouco mais modestos. Ok, os executivos, para irem de transporte coletivo ao trabalho, devem pagar um pouco mais pelo conforto.

Agora, o que se vê nas ruas são ônibus interestaduais imensos, com bagageiro, que ocupam um espaço absurdo nas ruas, e que em geral vão muito mais vazios. É um luxo exagerado e desproporcional para as ruas de uma cidade.
Esta afirmação de que andar de moto é mais barato que ônibus é a pura verdade, e eu mesmo já cheguei à esta conclusão. Gasto menos indo de moto para a faculdade (claro, tirando o valor da prestação do veículo) do que ir de ônibus da prefeitura (gratuito) e voltar de ônibus suburbano (já que minhas aulas acabam cedo.

Em Sorocaba mesmo, mais vale a pena ter uma moto do que andar nos ônibus do bagunçado sistema municipal de transportes, tanto que a Dafra enfoca este problema em suas propagandas locais.

Mas, sou totalmente contra esta história de que moto tem um alto custo social: a motocicleta pode ser um excelente meio de transporte individual, desde que a polícia multe de verdade os idiotinhas que adoram dar uma de Valentino Rossi pelas ruas das nossas cidades. Um exemplo de que moto pode dar muito certo é Bento Gonçalves (RS), onde estive em 2007 (e para onde vou daqui a dois meses): lá, os motociclistas e os motoristas se entendem, os "idiotinhas" não existem e quase não há acidentes envolvendo motos.
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