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VLT de Araraquara

3686 Views 18 Replies 4 Participants Last post by  paulo lima
(reservado)
1 - 19 of 19 Posts
Parceria com projeto é primeiro passo para viabilizar VLT em Araraquara

A implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) como uma forma de aproveitar parte da orla após a entrega do novo contorno ferroviário em Araraquara. Esse projeto vem sendo estudado há anos pelo vereador Elias Chediek (PMDB) que acredita faltar uma parceria para criar um projeto e colocar em prática a viabilidade da ideia. O parlamentar esteve na quarta-feira, 02/Abril, dando palestra aos alunos na Escola Técnica Professora Anna de Oliveira Ferraz, o Industrial.

O encontro com os estudantes dos cursos técnicos de administração e logística teve como tema: "Mobilidade Urbana: proposta de melhoria do Transporte Coletivo em Araraquara".

Para Chediek, o assunto vem sendo discutido há tempos, mas falta um projeto seja ele em parceria com o Governo Federal, Prefeitura ou até por meio de uma Parceria Público Privado (PPP). "Essas palestras são importantes para esclarecer as dúvidas porque as pessoas devem ter a consciência de que é uma ideia possível de aplicar."

Na palestra, o parlamentar falou sobre as características de Araraquara, as vantagens de implantar o VLT seja ela pela redução da poluição, congestionamentos e custos de um transporte com mais qualidade. Para o coordenador do curso de Administração, Ariovaldo Thomazini Junior, a atividade fora da sala de aula serve para que os estudantes busquem aplicar a teoria em assuntos práticos. "Estou sabendo mais de Araraquara porque eu nunca tinha ouvido falar de VLT", diz a aluna Luciana de Almeida Lopes, de 29 anos.

A proposta de levar um tema do futuro da mobilidade urbana auxilia também na elaboração de trabalhos de conclusão de curso, avalia o coordenador do curso de administração, João Carlos Missorino. "Nada mais justo do que eles tratarem de assuntos do próprio município." Essa também é a opinião do estudante Ivan Ricardo Mangini, 34, que também desconhecia o termo VLT até sentar-se no auditório. "Sem dúvida, a palestra já ajudou no aprendizado."

A ideia é ligar o Jardim das Hortênsias ao Parque Pinheirinho cruzando toda a região central em um percurso de quase doze quilômetros e possibilidade de expansão para o Jardim Roberto Selmi Dei, Recanto dos Nobres, Distrito de Bueno de Andrada, Silvânia e Matão numa etapa posterior. O VLT seria integrado às linhas de ônibus já existentes, que teriam seus percursos reduzidos, proporcionando economia para as empresas de transporte e benefícios para os cidadãos. Pelos cálculos do vereador, o investimento seria de R$ 34 milhões.

Video de Apresentação do Projeto VLT do Vereador Elias Chediek: https://www.youtube.com/watch?v=sZYgqlBioTM

http://sindpaulista.org.br/arquivos...-passo-para-viabilizar-VLT-em-Araraquara.html
Palestra VLT - Veículo Leve sobre Trilhos

https://www.youtube.com/watch?v=6A-v7KSJpx4
Vereador Elias Chediek fala sobre os estudos de implantação do VLT em Araraquara

https://www.youtube.com/watch?v=yIwToRVLdFA
All é favorável à implantação do VLT em Araraquara

Presidente da entidade ofereceu apoio técnico ao vereador para elaboração do projetos

O presidente da America Latina Logística – ALL, Pedro Roberto de Almeida, declarou total apoio e comunhão com a propostas de instalação do Veículo Leve sobre Trilhos –VLT nos trilhos que cortam a cidade de Araraquara, oferecendo inclusive respaldo técnico para elaboração e esclarecimentos de algumas variáveis.

A declaração foi feita na tarde desta quinta-feira, dia 3 de abril, em reunião realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo, por ocasião de reunião promovida pela Frente Parlamentar em Defesa da Malha Ferroviária, que teve como objetivo explanar sobre a situação atual dos contratos de concessão das ferrovias existentes no Estado de São Paulo.

Almeida disse que, com a instalação do Posto de Abastecimento no novo pátio de manobra em Tutóia, previsto para acontecer nos próximos meses, algo em torno de 80% a 90 % das composições devem parar de circular pela cidade. “A ALL compactua, é entusiasta da ideia e oferece todo o apoio técnico que for possível para que a linha seja aproveitada e o VLT seja instalado”, disse.

Frente Parlamentar em Defesa da Malha Ferroviária

Participaram da reunião da Frente Parlamentar em Defesa da Malha Ferroviária Deputado Estadual Mauro Bragato (PSDB); o Deputado Estadual Roberto Massafera (PSDB); O diretor presidente da ALL, Pedro Roberto de Almeida; O representante da Secretaria estadual de Transportes, Milton Xavier; o Superintendente da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT; o presidente a Associação Brasileira da Indústria Ferroviária – Abifer, Vicente Abate; além de autoridades de municípios diretamente afetados com a passagem de cargas nessas localidades.

Na ocasião, Almeida,que compareceu ao encontro a convite do deputado Bragato, e, com o superintendente de Relações Institucionais da empresa, Evandro Abreu Souza, apresentou dados sobre o projeto de expansão da Malha Norte, a duplicação do trecho Campinas-Santos, a recuperação de outros trechos e investimentos em trechos urbanos. "Foi uma prestação de contas ao Legislativo e à sociedade", afirmou.

O coordenador da Frente, deputado Mauro Bragato (PSDB), assinalou que o objetivo de reunir os representantes da ALL, do governo estadual, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); e de autoridades de municípios diretamente afetados com a passagem de cargas nessas localidades é "promover o debate, discutir os avanços do modal ferroviário no Estado".

Estudo do VLT

Chediek pediu a palavra para lembrar que desenvolve o estudo de aproveitamento da malha ferroviária em Araraquara há anos e recentemente enviou, por meio do Prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) esse estudo para a ANTT, para que seja aprofundado e que se analise as viabilidades técnicas e econômicas, entretanto ainda não havia recebido respostas. Jean Mafra, superintendente da ANTT, se comprometeu a verificar o andamento desta demanda.

http://www.eliaschediek.com.br/inde...m-araraquara&catid=65:noticias-2014&Itemid=57
Artigo de 2012: O FUTURO DO TRANSPORTE COLETIVO EM ARARAQUARA
Elias Chediek Neto (*)

Araraquara vem passando por um processo de crescimento rápido em todos os setores e necessita urgentemente de redefinições sobre seu planejamento num futuro de médio e longo prazo.

Caminhando para completar em agosto 195 anos, a cidade possui principalmente na região central e em grande parte dos bairros, um sistema viário projetado numa época que se utilizava como meio de transporte charretes e carroças.

O crescimento demográfico e o desenvolvimento econômico tem acarretado um aumento substancial da frota de veículos, quase 9% ao ano, permitindo que chegássemos no final de 2011 com uma frota de 135.000 veículos.

O sistema atual de transporte coletivo converge para a região central (Terminal de Integração) praticamente toda a frota da CTA e Paraty, cerca de 130 ônibus. A morosidade cada vez maior do fluxo de transporte, aliado as condições inadequadas da frota devido ao vencimento da vida útil da maioria dos veículos, desestimula a população utilizar o transporte coletivo e incentiva por outro lado o transporte individual através da compra (fácil) de carros e motos.

Com tudo isso tem aumentado às ocorrências de acidentes, os congestionamentos, o aumento da poluição, os custos da perda de produção, atendimento hospitalar, materiais, processos judiciais, etc. Só para citar um exemplo, os casos de invalidez permanente no Brasil saltou de 31.121 casos no ano de 2005, para 151.558 no ano de 2010.

A grande oportunidade que tem nossa cidade de equacionar, modernizar e agilizar nosso transporte coletivo é de utilizar com muita cautela, estudo e debate, uma pequena parte da chamada Orla Ferroviária, para revolucionar e incentivar o transporte coletivo, utilizando o leito principal da ferrovia, com a aquisição de Veículos Leves sobre Trilhos – VLT, que se integrará com a frota de ônibus, mudando radicalmente para melhor o atendimento à população.

Numa primeira etapa essa linha de VLT ligaria o bairro Hortências até o Pinheirinho, totalizando cerca de 12km de via, possuindo ainda mais 10 estações além das duas terminais. Ao longo dessa linha o VLT circularia a uma velocidade média de 40km/h, sem trânsito, sem semáforos, percorrendo a distância média de 1km entre duas estações em apenas 1,5 minutos. As linhas de ônibus fariam a integração em cada uma dessas estações do VLT, distribuindo perpendicularmente à ferrovia, os passageiros para os bairros adjacentes. Com isso, descentralizamos o transporte, agilizando o tempo de percurso, incentivando inclusive que mais pessoas deixem seus veículos em casa e passem a utilizar o transporte coletivo. Essas estações do VLT poderiam ter área de estacionamento de veículos e bicicletas, facilitando essa integração.

Importante destacar que essa discussão vem de longa data, inclusive quando da aprovação em 2005 do novo Plano Diretor da cidade, conseguimos a inclusão dessa diretriz para o transporte coletivo, utilizando o leito principal da ferrovia.

Temos participado de vários fóruns, congressos e debates sobre o VLT o qual está em funcionamento e expansão em todo o mundo. Por incrível que pareça, apesar de vivermos em um país continental, o Brasil possui apenas 14% do seu transporte realizado sobre trilhos, quando países como França e Estados Unidos possuem respectivamente 55% e 50%.

É bom lembrar que a vida útil do VLT é de 30 anos, quando dos ônibus é de apenas 5 anos. A emissão de C02 do VLT é de 4,65kg, quando dos ônibus é de 11,21kg e das vans é de 40,09kg. A capacidade de transporte do VLT de 2 carros é de 360 passageiros, equivalente a 5 ônibus ou 31 vans ou 22 carros (com 2 pessoas) ou ainda a 400 motos (com 1 pessoa). Com tudo isso podemos dizer que o custo comparativo entre os modos de transportes levando-se em conta a externalidade é: hidrovia =1, ferrovia =2 e rodovia =5.

Infelizmente o nosso país nos últimos 50 anos, em vez de incentivar o transporte sobre trilhos, muito mais econômico e eficiente, investe no transporte individual, aumentando sobremaneira o custo Brasil e transformando num caos o trânsito nas médias e grandes cidades. O VLT é um transporte moderno que convive harmonicamente com o trânsito urbano e com os transeuntes.

Particularmente, Araraquara é privilegiada por possuir uma área de mais de 1 milhão de metros quadrados, que corta toda a cidade, passando pela região central, que deverá ser entregue pelo Governo Federal, tão logo termine as obras do contorno ferroviário e a construção do pátio de manobras de Tutóia. A previsão é de ter aí um grande parque arborizado com ciclovias e reaproveitamento de inúmeros prédios da ferrovia, de tal maneira que também se preserve a história que marcou a vida de tantos ferroviários das extintas EFA, CP e FEPASA.

Convém salientar que o Plano Diretor de 2005 e que passa agora por revisão, prevê várias ligações viárias novas unindo a cidade com a Vila Xavier e ao contrário do que muitos pensam, com a retirada do pátio de manobras da ferrovia, o grande obstáculo a ser vencido não seria a possível linha do VLT que circularia a cada 15 minutos, mas sim a via expressa com veículos passando a cada segundo. De toda maneira tem que haver soluções de engenharia para cada problema apresentado.

Esse estudo que passa atualmente por discussões técnicas, deverá evoluir para discussões abertas com a população, ampliando a divulgação e permitindo contribuições para melhorar o seu conteúdo. Uma coisa é certa: esse trabalho vem se consolidando ao longo do tempo e necessita de definições urgentes de tal maneira que não sejamos surpreendidos com a retirada total dos trilhos, pois tornaria o projeto inviável. Estamos abertos a discussão e contribuições sobre o assunto.



(*) Engenheiro Civil, pós graduado
em Gestão Pública e Gerência de Cidades
pela UNESP, é vereador pelo PMDB em Araraquara.
www.eliaschediek.com.br
[email protected]
3301-0606

http://www.eliaschediek.com.br/inde...em-araraquara&catid=58:artigos-2012&Itemid=62
TV Ara - Veículo leve sobre trilhos é a solução para o transporte defende Chediek: https://www.youtube.com/watch?v=CjuGykXQeyg
Eventos | Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR | 04/10/2013 13:13:58 | 114 Acessos

Implantação de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) em Araraquara e São José do Rio Preto é tema de duas palestras promovidas pela UFSCar

Atividades ocorrem nos próximos dias 8 e 9 de outubro e envolvem estudos desenvolvidos por dois profissionais da área
A implantação de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) em Araraquara e São José do Rio Preto é tema de duas palestras promovidas pelo Núcleo de Estudos sobre Trânsito, Transportes e Logística (NESTTRAL) do Departamento de Engenharia Civil (DECiv) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) nos próximos dias 8 e 9 de outubro. A apresentação do tema envolve estudos desenvolvidos por dois profissionais da área.

No dia 8, às 16 horas, Johnny Vieira de Souza falará sobre a implantação do VLT na cidade de São José do Rio Preto. Formado em Arquitetura, ele é responsável pelo Departamento Técnico de Arquitetura da empresa Projetoal em São José do Rio Preto; mestrando no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana da UFSCar. Na área de urbanismo, pesquisou mobilidade urbana, inclusive sobre o uso de VLT, e ganhou Menção Honrosa no Concurso Internacional de Monografias da CBTU/Transportes.

Já no dia 9, às 10 horas, a palestra abordará o VLT no contexto da cidade de Araraquara. O tema será discutido pelo engenheiro Elias Chediek Neto. Formado em Engenharia Civil, ele tem atuado como Engenheiro de Segurança e tem pós-graduação em Gestão Pública e Gerência de Cidades. Trabalhou como consultor técnico na extinta Ferrovias Paulista (Fepasa), foi presidente da Companhia Tróleibus Araraquara (CTA) e atualmente preside a Comissão de Transportes, Habitação e Saneamento da Câmara Municipal de Araraquara, onde é vereador pelo quarto mandato consecutivo.

O NESTTRAL foi criado em 2002 com o objetivo de desenvolver estudos e pesquisas relacionadas com trânsito, transportes e logística. O Grupo desenvolve trabalhos que buscam incentivar e promover um trânsito seguro e sustentável, o uso de transporte com qualidade, e o desenvolvimento de uma logística urbana e regional voltada para qualidade de vida do ser humano.

Os eventos são abertos à participação de alunos de graduação, pós-graduação e demais profissionais interessados. Todas as atividades ocorrem no Auditório do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET), localizado na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3351-9661 com o professor Archimedes Raia Jr.

Data 08/10/2013
Endereço Auditório do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET)
Cidade SÃO CARLOS Estado SÃO PAULO País BRASIL

http://www.maxpressnet.com.br/Conte...tema_de_duas_palestras_promovida,623707,7.htm
28/11/13 05:00 - Política
Assenag promove palestra sobre VLT

A falta ou inadequação do planejamento das cidades brasileiras, nas últimas décadas, tem propiciado sérios problemas, tanto para a gestão dos municípios, como para os cidadãos. Neste sentido, a população é a grande apenada pelos serviços de transportes urbanos de baixa qualidade, colocando em risco a coesão social e a qualidade de vida nessas cidades, diz a Assenag, que fará uma discussão nesta sexta-feira sobre Veículos Leves sobre Trilhos (VLT).

As viagens realizadas pelos cidadãos, ressalta-se, estão associadas a dois conceitos fundamentais: a mobilidade e a acessibilidade. Mobilidade refere-se à capacidade das pessoas fazerem seus deslocamentos urbanos com o objetivo de concretizar as suas atividades diárias. Por outro lado, a acessibilidade é a possibilidade de se chegar aos locais de destino desejados.

Mesmo considerando a grande importância desse enfoque, o Estatuto das Cidades, em vigor desde 2001, não foi suficiente para direcionar os problemas relacionados com a mobilidade urbana. Ele obrigou a realização de Plano Integrado de Transportes apenas para os municípios com população superior a 500 mil pessoas.

A preocupação com a crise da mobilidade urbana, bem como a necessidade de dispor ao cidadão condições de acessibilidade às zonas de maior interesse, aliada à oferta de transporte público de maior qualidade, criou as condições para a aprovação da Lei nº 12.587/2012, que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana.

Essa lei tem como objetivo criar condições para o acesso universal à cidade, estabelecendo que as condições para os deslocamentos das pessoas e bens estejam associadas ao desenvolvimento urbano e à melhoria do transporte público.

Diante dessa constatação, a Assenag informa que tem procurado debater com a sociedade bauruense vários aspectos relacionados com os problemas urbanos, que possam propiciar ambiente favorável para o desenvolvimento de mobilidade urbana sustentável à população de Bauru.

Em vista disso, amanhã, às 19h30, a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Bauru (Assenag), através de seu Departamento de Engenharia, promove palestra sobre a Implantação de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). A apresentação do tema envolve estudos desenvolvidos por profissional da área para o caso da cidade de Araraquara. O VLT é uma espécie de trem urbano e suburbano de passageiros, cujo equipamento e infraestrutura é tipicamente mais “leve” do que os usados, normalmente, em sistemas ferroviários de longo curso.

O tema será apresentado por Elias Chediek Neto, que é engenheiro civil e tem pós-graduação em Gestão Pública e Gerência de Cidades. Trabalhou como consultor técnico na extinta Ferrovias Paulista (Fepasa), foi presidente da Companhia Tróleibus Araraquara (CTA) e, atualmente, preside a Comissão de Transportes, Habitação e Saneamento da Câmara Municipal de Araraquara.

Araraquara, tal como Bauru, tem forte tradição em transporte ferroviário. As duas cidades passam por problemas semelhantes de mobilidade urbana e muitas discussões vêm sendo desenvolvidas no sentido de se encontrar o melhor caminho para uma mobilidade sustentável, diz a Assenag.

O evento é aberto à participação de estudantes de engenharia, profissionais interessados, bem como a toda a comunidade bauruense e regional.

A atividade ocorre na sede da Assenag, localizada na rua Dr. Fuas de Matos Sabino, 1-15. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (14) 3224-3206 ou (14) 99102-2200, com o eng. Archimedes Raia - diretor de Engenharia da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos.

http://www.jcnet.com.br/Politica/2013/11/assenag-promove-palestra-sobre-vlt.html
Câmara de Araraquara vota Plano Diretor com 60 emendas
IPTU progressivo e legislação que trata de parcelamento do solo são pontos de maior divergência entre vereadores de Araraquara
23/01/2014 - 12:40
Tribuna Impressa - Araraquara

O projeto de revisão do Plano Diretor de Araraquara vai a votação na Câmara, hoje, com um total de 60 emendas.

Entre as alterações propostas, 28, ou seja, quase a metade, foram protocoladas pela bancada petista, sinal que a proposta do Executivo provocará intenso debate.

Entre as principais polêmicas previstas estão o IPTU progressivo, as regras para parcelamento de solo ou desdobramentos de terrenos e a outorga onerosa.

As emendas petistas, que inicialmente tinham sido protocoladas separadamente, foram unificadas e passaram a ser assinadas pelos três membros da bancada: Gabriela Palombo, Donizete Simioni e Édio Lopes.

Antes de o projeto final ser apreciado em plenário, a vereadora Edna Martins (PV), que preside a Comissão de Desenvolvimento Sustentável, Ciência, Tecnologia e Urbano Ambiental da Câmara, se reunirá com os líderes das bancadas para analisar as emendas — cujo prazo de encerramento para protocolá-las foi ontem, às 18h.

As emendas apresentadas pelo vereador Elias Chediek (PMDB), que também integra a comissão, focam na necessidade de um estudo de viabilidade técnica e econômica para instalação de sistema de transporte público coletivo por meio de veículo leve sobre trilhos (VLT), na área da orla ferroviária.

Já as propostas apresentadas pelo PT sugerem mudança principalmente no IPTU Progressivo, na aplicação da outorga onerosa, margem de proteção de córregos e nascentes, além de mais estudos de impactos ambientais.

No caso do IPTU progressivo, a sugestão é que o Governo amplie a taxação para fora da área central e que o levantamento do vazio urbano seja concluído em 6 meses. E não um ano, como propõe a Prefeitura.

Os petistas também sugerem alteração no fator de cálculo para a outorga onerosa, segundo a líder da bancada petista, Gabriela Palombo.

Outro ponto polêmico proposto em emenda é que seja vedada a aplicação do índice mínimo para todas as áreas de proteção ambiental (APP). Ou seja, sem a opção de contrapartida, para que elas esses locais não sejam atingidos por construções.

Escândalo Napeloso adiou para este ano a votação, que deveria ter ocorrido em 2013
A revisão do Plano Diretor começou em abril do ano passado, com leituras públicas. A previsão era de que a votação tivesse ocorrido no ano passado, mas o calendário inicial foi ‘atropelado’ pelo escândalo Napeloso. A votação do novo plano acontece depois de nove meses de discussão e audiências públicas. Hoje, em sessão extraordinária, as emendas serão votadas após a apreciação do plano. Segundo apurou a ‘Tribuna Impressa’, o ‘tom’ da votação do plano vai depender da reunião entre a vereadora Edna Martins (PV) e os líderes das bancadas, hoje à tarde, já que não há muita disposição dos petistas em votar o substitutivo enviado pelo Executivo.

http://www.viaeptv.com/epnoticia/no...aquara+vota+Plano+Diretor+com+60+emendas.aspx
Para especialista, Araraquara pode ser modelo em transporte ferroviário
Engenheiro Eduardo Gonçalves David proferiu palestra na Câmara Municipal sobre Veículos Leves sobre Trilhos
Por Redação
Data: 16/01/2013 16:24:41 Araraquara poderá ser um modelo para outras cidades na questão do transporte ferroviário. A opinião é de Eduardo Gonçalves David, pós-doutor em Engenharia de Transportes e pesquisador do Laboratório de Aplicação de Supercondutores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que proferiu a palestra “Mobilidade Urbana – Veículo Leve sobre Trilhos”, na manhã desta quarta-feira (16), na Câmara Municipal. O encontro foi promovido pelo vereador Elias Chediek (PMDB).
Para David, a experiência e a estrutura que o município já possui, o novo contorno ferroviário e a utilização adequada da área remanescente após a retirada dos trilhos da região central poderão transformar a cidade em um exemplo a ser seguido.

O especialista relatou seus estudos e trabalhos desenvolvidos em cidades como Burgos (Espanha), onde está atuando em um projeto de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT); e, também, sobre um projeto apresentado em São Paulo, que ligaria o Aeroporto de Cumbica ao sistema de metrô, um trecho de cerca de dez quilômetros, em 15 minutos.

David afirmou que nas cidades onde foram implantados sistemas de transporte semelhantes o número de empreendimentos e a valorização no entorno do VLT “tiveram grande crescimento”. Para atrair investidores para o projeto, ele defende as Parcerias Público-Privadas (PPPs). Estudo

Elias Chediek trabalha na elaboração de um projeto de VLT ligando o Jardim das Hortênsias ao Parque Pinheirinho, cruzando toda a região central. Seriam 11,9 quilômetros de percurso, com doze estações e possibilidade de expansão para Américo Brasiliense, Jardim Roberto Selmi Dey, Recanto dos Nobres, Distrito de Bueno de Andrada, Silvânia e Matão numa etapa posterior.

O vereador explica que o VLT seria integrado às linhas de ônibus já existentes, que teriam seus percursos reduzidos, “proporcionando economia para as empresas de transporte e benefícios para os cidadãos”. Segundo ele, “o transporte ferroviário é mais barato e seguro e deveria receber mais investimentos e incentivos por parte dos governos”.

http://www.simnews.com.br/index.jsf?noticia=44476&page=noticias.xhtml
SEGUNDA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2011

A NOVA E A VELHA ARARAQUARA
Rua Voluntários da Pátria: a foto não faz jus à beleza da rua.

Estive mais uma vez em Araraquara neste final de semana, após quase três anos de ausência. Gosto muito da cidade, tenho amigos lá. Andei mais uma vez pela rua 5, ou Voluntários da Pátria, que chamei de uma das mais bonitas do mundo (pelos seus oitis centenários enfileirados) e fui criticado. O brasileiro não dá valor ao que tem. Só seria uma das mais bonitas se estivesse em Nova York ou em Paris, pelo visto. Em Araraquara não serve.

Vi muitas demolições. A cidade começa a se encher de prédios altos demais e desnecessários. Como desnecessária é a maior obra do município atualmente: a construção de uma variante de catorze quilômetros entre as estações do Ouro e de Tutoia. Isso vai tirar um pouco mais (em quilômetros) de trilhos do centro da cidade. Ou melhor, no limite da cidade antiga, da cidade original, que de há muito ultrapassou os trilhos para o lado de lá. Basta ver de que lado está a entrada da estação ferroviária.

O pátio atual é estreito e muito comprido. Toneladas de locomotivas, vagões e carros de passageiros enferrujados e depredados se espremem nos seus desvios ao longo das ruas que acompanham o pátio. No hotel em que fiquei hospedado, na avenida Sete de Setembro, eu tinha uma visão de parte do imenso pátio e também da curva de noventa graus que existe pouco à direita da velha estação.

Todos esses trilhos serão arrancados depois que a variante estiver pronta, o que não deve acontecer antes do final do ano que vem. O movimento de terra será grande. A área é extensa. O prefeito não perderá a oportunidade de construir o anseio de todo político: uma avenida. Ele deve saber que avenidas de há muito são focos de degradação, muito mais do que mantendo a ferrovia no espaço e, claro, limpando-a, coisa que ele nem a ALL fazem. Ele deve saber, mas não conta para ninguém.
A variante, em foto tirada no sentido de Tutoia, bem próxima desta.

A variante é, no meu modo de ver, inútil. Araraquara não tem trânsito que exija tantas passagens de nível assim sobre a linha. O dinheiro para a construção dessa variante - que em alguns pontos próximos a Tutoia, esta na divisa com o município de Américo Brasiliense, já tem até trilhos. Em Tutoia ficará o novo pátio ferroviário que será deslocado do da estação atual. Desse novo pátio só existe hoje a terraplanagem e mais nada. Há muito o que se fazer ali. Sem ele, a variante não vai servir para muita coisa. Não haverá, aparentemente, nenhum pátio de cruzamento nos catorze quilômetros de linha nova, o que faz com que Tutoia precise ter um, o mais rápido possível.

A cidade não precisa nem da variante nem dos trilhos. Do que precisa, então? Certamente de muita coisa, mas de duas dá para saber já: transporte público é uma delas. Uma limpeza nos desvios da linha é outra. A quantidade de veículos sucateados é impressionante. Aquilo deve ser propriedade do DNIT, que não os retira, nem se lembra deles, provavelmente. Eles certamente atrapalham a ALL, pois diminuem sua área para manobras, mas ela certamente não vai gastar dinheiro seu para tirar aquilo dali para enfiar em outra área.

Ela sabe que daqui a dois anos isso terá de sair dali de qualquer jeito e os custos recairão sobre a Prefeitura, louca para fazer sua avenida. Para tirar os trilhos, terá de remover a sucata. E aí, a ALL vai ter um pátio novo de graça. Deveria ser ela a fazer a variante, mas na estranha concessão ferroviária do governo, quem paga tudo isto é ele, ou seja, nós.

Pra que tirar os trilhos, afinal? Por que não manter a linha principal e implantar um VLT - Veículo Leve sobre Trilhos - ali? Dar transporte público decente para o povo da cidade? Durante os inúmeros e enfadonhos discursos que ouvi durante a inauguração do museu ferroviário da ABPF/Prefeitura/Uniara na noite deste sábado na gare da velha estação, o prefeito chegou a falar sobre isso como uma possibilidade. Não falou em avenida. Mesmo assim, eu sinceramente duvido disto. Da mesma forma, um dos vereadores, que já foi ferroviário, este sim, defendeu com mais ênfase este transporte. Mas sabe como é, político é político. E muda de ideia com uma facilidade inacreditável.

Se a linha fosse mantida ali, com a retirada de boa parte dos desvios e de toda a sucata (que, se reformada com o ajardinamento ao longo dos trilhos em vez do mato que ali cresce, daria um museu vivo) e a restauração de toda a imensa vila ferroviária ao longo dos trilhos e a passagem de trens (VLTs) novos por ali, Araraquara seria uma nova cidade.

De qualquer forma, ela será nova. A retirada da ferrovia que já passa ali há quase cento e trinta anos, desde que a Rioclarense do Conde do Pinhal chegou apitando ali em 1885 vai mudar muito o aspecto da cidade. Se para melhor ou para pior, será uma questão de opinião e a coisa ser bem feita. Espera-se que se faça uma coisa (VLT num corredor arrumado) ou outra (a famigerada avenida) e não a terceira opção, que seria o abandono total do espaço ferroviário e sua invasão por mendigos e adeptos do crack, o que seria desastroso; não se pode, no entanto, ter tanta certeza, neste país de políticos irresponsáveis e corruptos, que essa não é uma possibilidade.

A nova Araraquara, de qualquer forma, não terá uma ferrovia. No máximo terá um bonde moderno como o VLT passando no que um dia foi a linha. Isto está muito claro. Mesmo que haja uma reviravolta que fizesse, quase como um milagre, os trens de passageiros retornarem, a estação teria de ser construída ao longo da variante - e com um acesso e transporte decente. De qualquer forma, a cidade não é tão grande assim que faça que se perca tanto tempo assim para nela se chegar e tomar o hipotético trem.
O mapa atual de Araraquara, divulgado num panfleto da cidade. O escaneamento foi parcial. Mostra a parte central (canto inferior esquerdo, com várias manchas cinzas). A ferrovia não aparece, mas existe: vem do alto da figura, à direita da avenida que corcoveia no sentido norte (ali é Tutoia), desce pelo espaço branco e vazio entre as ruas, segue no sentido da cruz que aparece em baixo, depois faz uma curva de 90 graus para nordeste e sobe novamente pelos espaços em branco, sentido Ouro

Essa nova Araraquara esquecerá num instante a linha. Daqui a dez, vinte anos, quando alguém chegar ali e perguntar pela estação ferroviária, poderá facilmente ouvir o seu interlocutor responder: mas aqui não tem estação ferroviária. Esta resposta eu ouvi em Piracicaba há doze anos atrás quando fiz a mesma pergunta. Afinal, eu consegui um mapa das ruas da cidade razoavelmente bem feito - aparecem todas as ruas do município - e que não mostra em local algum a linha férrea. Afinal, para que mostraria? Só passa carga, mesmo...

As locomotivas apitam ao longe várias vezes por dia. O barulho dos imensos comboios com, em média, cem vagões cada, passam bem devagar pela estação, noite e dia. Ninguém parece se incomodar. E não vão se incomodar quando eles desaparecerem. Afinal, quando o córrego entre a cidade velha e a estação desapareceu também, debaixo de uma avenida, entubado como vários outros na forma de galeria de águas pluviais, alguém ligou para isso? Ahn? Tem córrego na cidade? Onde? Chama-se como, mesmo? Mas o córrego foi uma das razões pelas quais Araraquara está onde está há quase duzentos anos. A ferrovia ajudou-a a se estabelecer como cidade grande. O que fará a cidade no seu terceiro século de vida, então?

http://blogdogiesbrecht.blogspot.com.br/2011/08/nova-e-velha-araraquara.html
Eu sou a favor da implantação do VLT em Araraquara, todos os níveis de governo têm que apoiar esse projeto e é melhor mesmo o VLT para aproveitar os trilhos que saem da região central da cidade, nada de BRT no lugar da ferrovia.
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Eu sou a favor da implantação do VLT em Araraquara, todos os níveis de governo têm que apoiar esse projeto e é melhor mesmo o VLT para aproveitar os trilhos que saem da região central da cidade, nada de BRT no lugar da ferrovia.
Como o governo pode apoiar um projeto que não existe?

Ou será que um risco numa folha de papel feito por um vereador (que se orgulha de trabalhado na Fepasa e na CTA-pesquise para saber o que aconteceu com essas empresas) é suficiente para forçar a liberação de dezenas, ou melhor centenas de milhões de reais para a construção de um VLT que sequer teve sua viabilidade comprovada?

Será que o tal vereador não aprendeu nada com a experiência do VLT de Campinas (Fepasa) ? Será que não ouviu falar do fracasso dos VLT's de Macaé, Sobral, Cariri, Arapiraca e São Luis?

Vá trabalhar vereador, não brinque de lobista férreo-imobiliário. . .
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Trazendo pra cá :)

Quem sabe, esse exemplo do VLT, se espalhe para mais Cidades do Interior de São Paulo :).

Autoridades de Araraquara visitam obras do VLT

23/7/2014

Foram apresentados detalhes das obras e projeto

O Secretário de Transportes, Raimundo Oliveira, recebeu na manhã desta quarta-feira (24) os vereadores de Araraquara, Elias Chediek (PMDB) e Donizete Vital (PT). As autoridades vieram à São Vicente para conhecer o projeto e as obras do VLT – Veículo Leve sobre Trilhos.

O objetivo da visita foi esclarecer dúvidas, já que Chediek preside a Comissão Permanente de Transporte da Câmara Municipal de Araraquara que analisa um projeto para implantar o VLT.

O Secretário de Transportes mostrou o projeto, vídeos, fotos e reportagens. Depois, os vereadores conheceram as estações. “Achei o projeto excelente e pude esclarecer todas as minhas dúvidas. Vejo que esta iniciativa será muito positiva para esta Cidade”. afirmou Chediek.

O vereador Donizete Vital ficou impressionado com o projeto. “Este problema na área do transporte é comum nas grandes cidades do Brasil. Saio daqui com muitas ideias, espero conseguir investimento do Governo do Estado e da União para implantarmos o VLT em Araraquara”, disse.

http://www.saovicente.sp.gov.br/noticias/visualizarnoticia.asp?ID=5495

^^
Apesar de ainda ser difícil (porque os interesses rodoviaristas falam mais alto), terá que ter muita luta. Porque o atual Prefeito de Araraquara quer arrancar todos os trilhos após o Contorno Ferroviário ficar pronto, para por no lugar mais Avenidas, loteamento para Comércios, Condomínios, Shopping e já tem gente de Araraquara(que se diz Técnico de Mobilidade, e as vezes acabam sempre defendendo Interesses Políticos e das Empresas de ônibus) defendendo que todos os trilhos sejam arrancados e que façam no lugar um Corredor de BRT, além das Avenidas proposta pelo Prefeito e Vereadores da Base. E sem falar que Cidade também tinha o trólebus(igual Santos que tem até hoje e preserva) e acabou tudo.

Espero que um dia, a Cidade de Araraquara também tenha o mesmo Sistema exemplar da Baixada Santista. E outra, esperamos que esse exemplo do VLT não seja "mero exclusivo" a Baixada, que se espalhe para mais Cidades :).
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